Banner Portal
“Quando você é excluída, você faz o seu” : mulheres e skate no Brasil
Remoto

Palavras-chave

Skate. Gênero. Esporte

Como Citar

FIGUEIRA, Márcia Luiza Machado; GOELLNER, Silvana Vilodre. “Quando você é excluída, você faz o seu” : mulheres e skate no Brasil. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 41, p. 239–264, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645101. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Fundamentado nos estudos feministas e de gênero, este artigo analisa os modos através dos quais skatistas constroem seus lugares de sujeitos no universo de tal esporte. Foram analisados documentos de diferentes naturezas, os quais possibilitaram identificar que o skate é atravessado por relações de poder, promovendo oportunidades e sociabilidades distintas para homens e mulheres. Em função dessa diferenciação, as mulheres construíram espaços, práticas e discursos tornando visível não só a sua presença, mas, sobretudo, a própria presença dessa modalidade esportiva no Brasil.

Abstract

Grounded on Feminist Studies and Gender Studies, this research analyses the ways through which skaters have constructed their places as subjects in this sport universe. The analysis of different kinds of documents has led us to identify skateboarding as being crossed by power relations, which foster distinct opportunities and sociability for men and women. Due to this differentiation, women built places, discourses and practices not only making their presence visible but especially the existence of this sport in Brazil.

Key Words: Skate, Gender, Sport.

Remoto

Referências

%SKATEGIRL (1). Editorial. São Paulo, 2001, pp.6-7.

%SKATEGIRL (10) 81. São Paulo, 2005, pp.97-101.

ADELMAN, Miriam. Mulheres no esporte: corporalidades e subjetividades.

Movimento (12) 1, Porto Alegre, 2006, pp.11-20.

BITENCOURT, Valéria et al. Esportes radicais e de aventura. In: DA COSTA, Lamartine (org.). Atlas do esporte no Brasil: atlas do esporte, educação física, e atividades físicas de saúde e lazer no Brasil. Rio de Janeiro, Shape, 2005, pp.409-421.

BRITTO, Eduardo. A onda dura: 3 décadas de skate no Brasil. São Paulo, Gráfica Círculo, 2000.

COMO SURGIMOS, Blog Unidas pelo Carrinho, São Paulo, 2002.

Disponível em: http://unidaspelocarinho.weblogger.terra.com.br/index.htm. Acesso em: 14 mar. 2004.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Edições Graal, 1992.

__________. Ditos & Escritos, vol. IV. Estratégia, Poder-Saber. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2003.

__________. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2005.

GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo, Companhia das Letras, 2003.

GOELLNER, Silvana V. Feminismos, mulheres e esportes: questões epistemológicas sobre o fazer historiográfico. Movimento (13) 2, Porto Alegre, 2007, pp.171-196.

HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&A, 1997.

IULIANELLI, Jorge A. Juventude: construindo processos - o protagonismo juvenil. In: PONTES, Paulo C. e IULIANELLI, Jorge. A. (Orgs.). Jovens em tempo real. Rio de Janeiro, DP&A, 2003, pp.37-42.

JONES, Karen. Campeã Mundial. Skate para Meninas, 2005. Disponível em: <http://www.skateparameninas.com.br>. Acesso em: 15 set. 2009.

LEINE, Evelyn. Entrevista com Patiane Freitas. Skate para Meninas, 2004.

Disponível em: <http://www.skateparameninas.com.br>. Acesso em: 12 maio 2009.

__________. Quase uma tour no interior. Skate para Meninas, 2005.

Disponível em: <http://www.skateparameninas.com.br>. Acesso em: 15 set. 2009.

LOURO, Guacira L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, Vozes, 1997.

__________. Epistemologia feminista e teorização social – desafios, subversões e alianças. In: ADELMAN, Miriam e SILVESTRIN, Celsi B.

(Orgs). Gênero Plural: um debate interdisciplinar. Curitiba, Editora UFPR, 2002, pp.11-22.

__________. Currículo, gênero e sexualidade – o “normal”, o “diferente” e o “excêntrico”. In: LOURO, Guacira; GOELLNER, Silvana; e FELIPE, Jane. Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis, Vozes, 2010, pp.41-52.

MARIANO, Silvana A. O sujeito do feminismo e o pós-estruturalismo.

Revista Estudos Feministas (13) 3, Florianópolis, 2005, pp.483-505.

MEDUZA, Alessandra. 1º Encontro Unidas pelo Carrinho. Skate para Meninas, 2005. Disponível em: <http://skateparameninas.com.br>.

Acesso em: 21 dez. 2009.

MEYER, Dagmar E. E. Gênero e saúde: indagações a partir do pósestruturalismo e dos estudos culturais. Revista de Ciências da Saúde (17) 1, Florianópolis, 1998, pp.13-32.

MURARO, Cauê. Está por conta delas. Editorial. Encarte 100%Skate Girl (1), São Paulo, 2001, pp.7-8 __________. Dando Idéias. 100%Skate (81), São Paulo, 2005, pp.97-101.

__________. Editorial. Encarte 100%Skate Girl (2). São Paulo, 2002, pp.6-8.

REVEL, Judith. Foucault: conceitos essenciais. São Paulo, Claraluz, 2005.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade (20) 2, Porto Alegre, 1995, pp.71-100.

SOSCO, Eliana. Eliana Sosco prá quem subestimou a capacidade delas.

Revista 100%Skate (100), São Paulo, 2006, pp.76-79.

SWAIN, Tânia N. Os limites discursivos da história: imposição de sentidos.

Labrys: estudos feministas (9), Brasília, 2006. Disponível em: <http://www.unb.br:80/ih/his/gefem/labrys9/libre/anahita.htm>.

Acesso em: 3 dez. 2010.

VIANNA, Alexandre. Lugar de mulher é no skate. Terra Esporte. São Paulo, 2004. Disponível em: <http://virgula.terra.com.br/esporte/thps/interna.php?id=3481>.

Acesso em: 5 dez 2010.

Downloads

Não há dados estatísticos.