Banner Portal
Mulheres sem fronteiras? Uma análise da participação das mulheres no Programa Ciência sem Fronteiras da Unicamp: motivações, desafios e impactos na trajetória profissional
PDF

Palavras-chave

Mobilidade internacional. Programa ciência sem fronteiras. Unicamp. Mulheres. Inclusão de gênero e capital cultural.

Como Citar

FELTRIN, Rebeca Buzzo; COSTA, Janaina Oliveira Pamplona da; VELHO, Léa. Mulheres sem fronteiras? Uma análise da participação das mulheres no Programa Ciência sem Fronteiras da Unicamp: motivações, desafios e impactos na trajetória profissional. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 48, p. 84–119, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8648411. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Este artigo apresenta como objeto de estudo o programa de mobilidade estudantil Ciência Sem Fronteiras (CsF), particularmente no contexto da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), buscando elucidar quem são as “mulheres sem fronteiras” da universidade e quais fatores explicativos indicam a superação dessas fronteiras. Os resultados da pesquisa indicam que as mulheres apresentam participação maior no CsF do que no alunado do curso em que estão matriculadas, e que o capital cultural das bolsistas do CsF da Unicamp pode ser um fator explicativo para a transposição das fronteiras no que se refere à participação em programas de mobilidade internacional.
PDF

Referências

ACKERS, L. Managing relationships in peripatetic careers: Scientific mobility in the european union. Women’s Studies International Quarterly, 27, 2004, pp.189–201.

ADAMUTI-TRACHE, M.; ANDRES, L. Embarking on and Persisting in Scientific Fields of Study: Cultural capital, gender, and curriculum along the science pipeline. International Journal of Science Education, 30(12), 2008, pp.1557-1584.

BALBACHEVSKY, E. Brazil’s high education responses to the global challenges of the 21st century. Thinking Brazil, n.23, 2006. Disponível em http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/33275050/ThinkingBrazil_23.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAJ56TQJRTWSMTNPEA&Expires=1476733777&Signature=R1VMYmt0%2BuNNfxiY8wCUxpH1ABk%3D&response-contentdisposition=inline%3B%20filename%3DBrazil_s_High_Education_Responses_to_the.pdf

BALBACHEVSKY, E.; MARQUES, F. “Fuga de cerebros” en Brasil: los costos públicos del errado entendimiento de una realidad acadêmica. In: AUPETIT, S. D.; GÉRARD, E. (eds.) Fuga de cerebros, movilidad académica, redes científicas: perspectivas latinoamericanas. México,

D.F.; CINVESTAV, 2009, pp.161-173.

BLICKENSTAFF, J.C. Women and science careers: Leaky pipeline or gender filter? Gender and Education, 17(4), 2005, pp.369–386.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. 2ª ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1998 [Tradução Fernando Tomaz].

BOZEMAN, B.; CORLEY, E. Scientists’ collaboration strategies: implications for scientific and technical human capital. Research Policy, 33(4), 2004, pp.599-616.

BROOKS, R; WATERS, J. Student Mobilities, Migration and the Internationalization of Higher Education. Palgrave MacMillan, Basingstoke, 2011.

CASTRO, C. M. Brain drain in Latin America: myth and reality, 2007 [http://www.claudiomouracastro.com.br/upload/Brain%20drain%20in%20Latin%20America%20myth%20and%20reality.pdf – acesso em: 22 jul 2011].

CLARK, W.A.V.; WITHERS, S. D. Disentangling the interaction of migration, mobility, and labor-force partic- ipation. Environment and Planning A, 34, 2002, pp.923–945.

ETZKOWITZ, H.; KEMELGOR, C.; UZZI, B. Athena unbound: The advancement of women in science and technology. Cambridge, UK, Cambridge University Press, 2000.

FAUSTO-STERLING, A. Duelismos em duelo. cadernos pagu (17/18), Campinas, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 2001/02, pp.9-79.

GO A LEZ, A. M.; VE E S, N. International mobility of women in science and technology careers: shaping plans for personal and Professional purposes. Gender, Place & Culture, 20 (5), 2013, pp.613-629.

HANSON, S.L. Lost talent. Women in the sciences. Philadelphia, Temple University Press, 1996.

HIRATA, Helena; GUIMARÃES, Nadya Araujo. Cuidado e Cuidadoras – As Várias Faces do Trabalho do Care. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2012.

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Resumo Técnico Censo da Educação Superior, 2013. Diretoria de Estatísticas Educacionais (DEED). Ministério da Educação, 2013.

JANNUZZI, P. M. Considerações sobre o uso, mau uso e abuso dos indicadores sociais na formulação e avaliação de políticas públicas municipais. Revista de Administração Pública, 36(1), jan./fev. 2002, pp.51-72.

KELLER, E F. Reflexiones sobre género y ciencia. Edicions Alfons El Magnànim, Valencia, 1991.

LIMA, M.C. As mulheres na ciência da computação. Revista Estudos Feministas, 21(3), 2013, pp.793-816.

LOMBARDI, M. R. Engenheiras Brasileiras: Inserção e Limites de Gênero no Campo Profissional. Cadernos de Pesquisa, vol. 36, no 127, jan./abr. 2006.

MCCALL, Leslie. The complexity of intersectionality. Signs: Journal of Women in Culture and Society, vol. 30, no 3, 2005, pp.1771-1800.

MAHROUM, S. Highly skilled globetrotters: mapping the international migration of human capital. R&D Management, vol. 30, no1, 2000, pp.23-32.

SCHWARTZMAN, S. Nacionalismo versus internacionalismo en las políticas de formación de recursos humanos de alto nível. In: AUPETIT, S. D.; GÉRARD, E. (eds.). Fuga de cerebros, movilidad académica, redes científicas: perspectivas latinoamericanas. México, D.F., CINVESTAV, 2009, pp.63-73.

TEICHLER, U.; MAIWORM, F. The ERASMUS Experience. Major findings of the ERASMUS Evaluation Research Project. Brussels7 CEC, 1997.

THE ROYAL SOCIETY. Knowledge, networks and nations: global scientific collaboration in the 21st century. Londres, The Royal Society, 2011.

VELHO, L. Formação de doutores no país e no exterior: estratégias alternativas ou complementares? Dados, vol .44, no3, 2001, pp.607-631. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582001000300005

VELHO, L. Formação de recursos humanos qualificados e sistema de inovação. In: ALBORNOZ, M.; VOGT, C.; ALFARAZ, C. (eds.). Indicadores de ciencia y tecnologia en Iberoamerica – agenda 2008, Buenos Aires, RICYT. pp. 139-148.

VELHO, L. Internacionalização da ciência: acaso ou necessidade? Jornal da unicamp, Campinas, Ano 25, N.505, 11 Set. 2011. Disponível em: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2011/ju505_pag2.php

VELLOSO, J. (Org.). Formação no país ou no exterior? Doutores na pós-graduação de excelência. Um estudo na bioquímica, engenharia elétrica, física e química no país. Brasília, Capes, 2002.

WAGNER, C. S. International collaboration in science: a new dynamic for knowledge creation. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia), University of Amsterdam, 2004.

WOOLLEY, R. et al. Mobility matters – research training and network building in science. Comparative Technology Transfer and Society, 6(3), 2008, pp.159-186.

Downloads

Não há dados estatísticos.