Banner Portal
Ideários da educação feminina na Primeira República Brasileira
PDF

Palavras-chave

História das Mulheres
Eugenia
Higienismo
Primeira República.

Como Citar

DE VALENTIM, Renata Patricia Forain; MARTINS, Renata Dahwache; RODRIGUES, Mariana Martelo. Ideários da educação feminina na Primeira República Brasileira. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 57, p. e195706, 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8658141. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

Partindo das propostas políticas e científicas que nortearam os caminhos da Primeira República brasileira, duas questões interrelacionadas se projetaram nesta pesquisa: resgatar as ideias básicas relacionadas à educação e à instrução da mulher, que começavam a se institucionalizar no Rio de Janeiro, e compreender os diferentes graus de adesão desse ideário pedagógico às formulações normatizadoras, higiênicas e eugênicas, que construíram o discurso hegemônico no período.

PDF

Referências

Accácio, Liéte Oliveira. Formando o professor primário: a Escola Normal e o Instituto de Educação do Rio de Janeiro. In: Lombardi, José Claudinei; Saviani, Demerval; Nascimento, Maria Isabel Moura (org.). Navegando pela História da Educação Brasileira . Campinas, SP, Graf. FE, HISTEDBR, 2006, pp.1-25.

Antunes, Maria Aparecida Mitsuko. A Psicologia no Brasil . SP, Educ, 2001.

Bakhtin, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski . Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2003 [1929].

Boarini, Maria Lúcia. Higiene e raça como projetos: higienismo e eugenismo no Brasil . Maringá, EDUEM, 2003.

Bonato, Nailda Marinho da Costa. O Fundo Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. Uma fonte múltipla para a história da educação das mulheres. Acervo, Rio de Janeiro, 2005, pp.131-146.

Brait, Beth. Bakhtin e a natureza constitutivamente dialógica da linguagem. In: Brait, Beth (org.). Bakhtin. Dialogismo e Construção do sentido. Campinas, Unicamp, 2005.

Brasil. Câmara dos Deputados. Decreto n. 981. In: BRASIL, Decretos do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil . Rio de Janeiro, 1890.

Carvalho, José Murilo de. A Formação das Almas: O imaginário da república no Brasil. S.P., Cia das Letras, 1990.

Castellani, Lino. Educação física no Brasil: A história que não se conta . Campinas, Papirus, 1988.

Charaudeau, Patrick; Maingueneau, Dominique. Dicionário de Análise do Discurso . S.P., Contexto, 2004.

Cunha, Antônio. Geraldo da; Sobrinho, Cláudio Mello. Dicionário Etimológico da língua portuguesa . RJ, Lexikon, 2013.

Dias, Rafael. Mendonça Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM) – 1923-1947. In: Vilela, Ana Maria Jacó (org.). Dicionário Histórico de Instituições de Psicologia no Brasil. R.J, Imago, 2011, pp.358-360.

Fraisse, Geneviève; Perrot, Michelle. Introdução: Ordens e liberdades. In: Fraisse, Geneviève; Perrot, Michelle. História das Mulheres. O século XIX. Porto, Afrontamento, 1991, pp.9-15.

Freire, Eleta de Carvalho. Mulher no magistério: uma história de embates entre espaço público e espaço privado. Revista Lugares de Educação . Bananeiras/PB, 2011, pp.239-256.

Louro, Guacira Lopes. Mulheres na sala de aula. In: Del Priore, Mary. História das Mulheres no Brasil . São Paulo, Editora Contexto, 2002, pp.443-481.

Mansanera, Adriano Rodrigues. A história da Psicologia da Educação no Brasil: Os procedimentos higiênicos da mãe e da professora. Revista Lentes Pedagógicas , 2011, pp.63-85.

Mansanera, Adriano Rodrigues; Silva, Lúcia Cecília da. A Influência das ideias higienistas no desenvolvimento da psicologia no Brasil. Psicologia em Estudo , 2000, pp.115-137.

Martins, Ângela Maria Souza; Costa, Nailda Marinho da. Movimento Feminista e Educação: cartas de Maria de Lacerda de Moura para Bertha Lutz (1920-1922). Revista Contemporânea de Educação , 2016, pp.211-229.

Nagle, Jorge. Educação e sociedade na primeira república . S.P., EPU Edusp, 1974.

Porto-Carrero, Júlio. Educação sexual . R. J., ABHM, 1929.

Reis, José Roberto Franco. “De pequenino é que se torce o pepino”: a infância nos programas eugênicos da Liga Brasileira de Higiene Mental. História, Ciências, Saúde , 2000, pp.135-157.

Rocha, Heloísa Helena Pimenta. A educação sanitária como profissão feminina. cadernos pagu (24), Campinas, SP, Núcleo de Estudos de Gênero – Pagu/Unicamp, 2005, pp.69-104.

Schwarcz, Lilia Maria. Introdução: as marcas do período. In: Schwarcz, Lília Maria. História do Brasil Nação: a abertura para o mundo . RJ, Objetiva, 2012, pp.19-34.

Seixas, André Augusto Anderson; Mota, André; Zilbreman, Mônica. A origem da Liga Brasileira de Higiene Mental e seu contexto histórico. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul (31), 2009, pp.82-82.

Sevcenko, Nicolau. Introdução. O prelúdio republicano, astúcias da ordem e ilusões do progresso. In: Sevcenko, Nicolau. História da Vida Privada no Brasil , vol.3. R.J., Cia das Letras, 2012.

Wanderbroock Junior, Durval; Boarini, Maria Lúcia. Educação higienista, contenção social: a estratégia da Liga Brasileira de Hygiene Mental na criação de uma educação sob medida (1914-1945). In: Anais da VII Jornada do HISTEDBR , Campo Grande, 2007.

Downloads

Não há dados estatísticos.