Banner Portal
Negras in tech
PDF

Palavras-chave

Mulheres negras
Tecnologia
Estratégias de resistência
TIC

Como Citar

LIMA, Dulcilei C.; OLIVEIRA, Taís. Negras in tech: apropriação de tecnologias por mulheres negras como estratégias de resistência. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 59, p. e205906, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8664487. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Em 2018, a iniciativa PretaLab publicou o resultado de um levantamento que mapeou a inserção de mulheres negras e indígenas nas TICs. Este artigo analisa esses dados em busca de compreender a apropriação de tecnologias por mulheres negras como estratégias de resistência. Foram analisados os dados estatísticos e depoimentos em vídeo, além de 15 projetos mencionados pelas entrevistadas onde se aplicou a Análise de Redes Sociais na Internet (ARS). Vimos que as mulheres negras buscam dominar as tecnologias, a fim de propor soluções para as brechas tecnológicas e fazer uso social das habilidades adquiridas.

 

PDF

Referências

ARAÚJO; REGO, 2018. É urgente incluir mais mulheres (negras) no universo da tecnologia. Geledés: Instituto da Mulher Negra (site), set.2018 [ttps://www.geledes.org.br/e-urgente-incluir-mais-mulheresnegras-no-universo-da-tecnologia/. Acesso em 16 set. 2019].

BARABÁSI, Albert-László. Linked – a nova ciência dos networks. São Paulo, Leopardo, 2009.

BASTIAN, Mathieu et al. Gephi: an open source software for exploring and manipulating networks. Icwsm, v. 8, p. 361-362, 2009 [https://gephi.org/publications/gephi-bastian-feb09.pdf. Acesso em 10 set. 2019].

BRAGA, Renê Morais da Costa. A indústria das fake news e o discurso de ódio. In: PEREIRA, Rodolfo Viana (Org.). Direitos políticos, liberdade de expressão e discurso de ódio. Belo Horizonte, Instituto para o Desenvolvimento Democrático, 2018.

CANCLINI, Néstor Garcia. Diferentes, desiguais, desconectados. Rio de Janeiro, Ed.UFRJ, 2015.

CODING RIGHTS; INTERNETLAB. Violências contra mulher na internet: diagnóstico, soluções e desafios. Contribuição conjunta do Brasil para a relatora especial da ONU sobre violência contra a mulher. São Paulo, 2017 [https://www.internetlab.org.br/wpcontent/uploads/2017/11/Relatorio_ViolenciaGenero_ONU.pdf. Acesso em 15 de set. 2019]

COELHO, Patrícia Margarida Farias. Os nativos digitais e as novas competências tecnológicas. Revista Texto Livre, ano2, vol.5, nº2 [http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/textolivre. Acesso em 25 jun.2019].

COLLADO, Cecilia Castaño. La segunda brecha digital y las mujeres. Telos: Cuadernos de Comunicación e Innovación (digital), nº75, abrjun. 2008 [https://telos.fundaciontelefonica.com/archivo/numero075/la-segundabrecha-digital-y-las-mujeres/. Acesso 16 set.2019].

CONLEY, Tara L. Decoding Black Feminist Hashtags as Becoming. Journal of Black Studies and Research, Volume 47, 2017 [https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/00064246.2017.1330 107?journalCode=rtbs20. Acesso em 16 set.2019].

COSTA, Maria Conceição; LIMA, Betina Stefanello Lima. Gênero, ciências e tecnologias: caminhos percorridos e novos desafios. Cadernos pagu (48), Campinas, 2016 [https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 83332016000300304&lng=en&nrm=iso&tlng=en. Acesso em 05 de ago de 2020].

DANIELS, Jessie. Race and racism in Internet studies: A review and critique. New Media & Society, v. 15, n. 5, 2013, pp.695-719 [https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1461444812462849. Acesso em 29 de ago. 2019].

FREELON, Deen. The Measure of a Movement: Quantifying Black Lives Matter’s Social Media Power. Upenn. edu, 2016.

______; MCILWAIN, Charlton; CLARK, Meredith. Beyond the hashtags: #Ferguson, #Blacklivesmatter, and the online struggle for offline justice. Washington-DC, CMSI - American University, 2016.

______ et al. How Black Twitter and other social media communities interact with mainstream news. Knight Foundation, 2018. GALLON, Kim. Making a case for the Black digital humanities. In: GOLD, Matthew; KLEIN, Lauren. Debates in the Digital Humanities, 2016, pp.42-49 [https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1461444812462849]. Acesso em 10 de set. 2019.

GOMES, Nilma Lino et al. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal, v. 10639, n. 03, 2005 [http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/bib_volume2_educacao_a nti_racista_caminhos_abertos_pela_lei_federal_10639_2003.pdf Acesso em 28 de ago. 2019]

GRAY, Kishonna L. Intersecting oppressions and online communities: Examining the experiences of women of color in Xbox Live. Information, Communication & Society, v. 15, n. 3, 2012, pp.411- 428 [https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/1369118x.2011.6424 01~. Acesso em 14 de ago. 2019]

HARDING, Sandra. Ciência e tecnologia no mundo pós-colonial e multicultural: Questões de gênero. Labrys: estudos feministas. número 3, janeiro/ julho 2003 [https://www.labrys.net.br/labrys3/web/bras/sandra1.htm. Acesso em 06 de agosto 2020].

HEARN, Jeff; HUSU, Liisa. Understanding Gender: Some Implications for Science and Technology. Interdisciplinary Science Reviews, vol. 36, 2011. HINE, C. Ethnography for the internet: embedded, embodied and everyday. Huntingdon, GBR, Bloomsbury Publishing, 2015.

INTERNETLAB; REDE CONHECIMENTO SOCIAL. Domésticas conectadas: acessos e usos de internet entre trabalhadoras domésticas em São Paulo. São Paulo, 2018 [https://www.internetlab.org.br/wpcontent/uploads/2018/07/domesticas-conectadas_.pdf]. Acesso em 15 de set. 2019]

LEMOS, André. Cibercultura - Tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre, Sulina, 2015.

LUCIANO, Maria. 5 anos depois: um balanço das políticas públicas de internet no Brasil. Abril, 2019 [http://www.internetlab.org.br/pt/especial/5-anos-depois-um-balancodas-politicas-publicas-de-internet-no-brasil/. Acesso em 16 set.2019].

MORI, Cristina Kiomi. Políticas públicas para inclusão digital no Brasil: aspectos institucionais e efetividade em iniciativas federais de disseminação de telecentros no período 2000-2010. Tese de Doutorado em Serviço Social, Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília, Brasília, 2011.

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil - identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis, Vozes, 1999.

______. Kabengele. Negritude – Usos e Sentidos. 3ª ed. 1ª reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

NATANSOHN, Graciela. Por uma agenda feminista para internet e as comunicações digitais. In: PELÚCIO, Larissa; PAIT, Heloísa e SABATINE, Thiago (Org.). No Emaranhado da Rede - gênero, sexualidade e mídia, desafios teóricos e metodológicos do presente. São Paulo: Annablume, 2015.

NEUMAN de SEGAN, María Isabel. La apropiación tecnológica como práctica de resistencia y negociación en la globalización. En IX Congreso Latinoamericano de Investigadores de la Comunicación, AMIC, México [https://www.researchgate.net/profile/Maria_Neuman/publication/2966 69418_La_apropiacion_tecnologica_como_practica_de_resistencia_y _negociacion_en_la_globalizacion/links/56d77d8008aebe4638af1f1e/ La-apropiacion-tecnologica-como-practica-de-resistencia-ynegociacion-en-la-globalizacion.pdf. Acesso em 16 set. 2019].

NOBLE, Safiya Umoja; TYNES, Brendesha M. The intersectional internet: Race, sex, class, and culture online. New York, Peter Lang International Academic Publishers, 2016.

______. Algorithms of Oppression: How Search Engines Reinforce Racism. New York, NYU Press, 2018.

PEREIRA, Marcus Abílio; SANTOS, Pedro. Violência coletiva e o Facebook: Os protestos de junho de 2013 no Brasil. In: FILGUEIRAS, Fernando; MENDONÇA, Ricardo Fabrino; PEREIRA, Marcus Abílio (Org.). Democracia digital: Publicidade, instituições e confronto político. Belo Horizonte: UFMG, 2016.

PICCININ, Fabiana; DE CASTRO, Henrique Carlos de O.; CASTILLO, Sofía Vizcarra. Fake News nas eleições: notas sobre a crise de confiança e a cultura política brasileira. Anais de Artigos do Seminário Internacional de Pesquisas em Midiatização e Processos Sociais, v. 1, n. 3, ago. 2019. [http://www.midiaticom.org/anais/index.php/seminariointernacional/ar ticle/view/269.Acesso em: 18 set. 2019]. PRETALAB REPORT [https://www.pretalab.com/. Acesso em 18 set. 2019].

RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre, Sulina, 2009.

______. BASTOS, Marco; ZAGO, Gabriela. Análise de redes para mídia social. Porto Alegre, Sulina, 2015.

RIEDER, Bernhard. Studying Facebook via Data Extraction: The Netvizz Application [http://thepoliticsofsystems.net/permafiles/rieder_websci.pdf]. Acesso em 24 de set. 2019.

ROSA, Fernanda Ribeiro. Inclusão digital como política pública. jun. 2013 Revista Internacional de Direitos Humanos. [https://sur.conectas.org/inclusao-digital-como-politica-publica/.Acesso em 05 de agosto 2020].

SANTOS, Céres Marisa Silva dos. La apropriación de las TIC por mujeres brasileñas. In: FARRERA, Abrahan Mena; PABLOS, Esperanza Tuñón (Coord.). Género y TIC. San Cristóbal de Las Casas, Chiapas, México, Ed. Ecosur, 2018.

SILVA, Tarcízio; STABILE, Max (org.) Monitoramento e pesquisa em mídias sociais: metodologias, aplicações e inovações. São Paulo, Uva Limão, 2016.

SILVEIRA, SA. Ensaio: Convergência digital, diversidade cultural e esfera pública. In PRETTO, NL.; SILVEIRA, SA. (Org.). Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. [online]. Salvador, EDUFBA, 2008.

SPYER, Juliano. Social Media in Emergent Brazil How the Internet Affects Social Change. UCL Press - University College London, 2017.

STEIN, Marluci; NODARI, Cristine H.; SALVAGNI, Julice. Disseminação do ódio nas mídias sociais: análise da atuação do social media. Revista Interações, Campo Grande, MS, v. 19, n. 1, jan./mar. 2018, pp.43-59 [https://www.scielo.br/pdf/inter/v19n1/1518-7012-inter-19- 01-0043.pdf. Acesso em 20 set. 2020].

WAJCMAN, Judy. Reflections on Gender and Technology Studies: In What State is the Art? Social Studies of Science, vol. 30, n. 3 Jun., 2000, pp.447-464 [https://www.jstor.org/stable/285810?seq=1]. Acesso em 20 set. 2020].

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Cadernos Pagu

Downloads

Não há dados estatísticos.