Banner Portal
Especialização em recursos naturais e cadeias globais de valor (1995 e 2009)
PDF

Palavras-chave

Recursos naturais. Especialização comercial. Cadeias globais de valor. Decomposição das exportações brutas. Vantagens comparativas em valor adicionado.

Como Citar

PIORSKI, Karine Aparecida Obalhe da Silva; XAVIER, Clésio Lourenço. Especialização em recursos naturais e cadeias globais de valor (1995 e 2009). Economia e Sociedade, Campinas, SP, v. 27, n. 1, p. 89–127, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8652541. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

 

 O artigo propõe caracterizar a Especialização em Recursos Naturais no contexto de mudanças no comércio internacional. O mapeamento, feito a partir da decomposição das exportações do ano de 1995 e 2009 e Análise de Cluster, apontou o fortalecimento da integração produtiva regional dos países. Países da América do Norte, Europa e Ásia encontram-se inseridos em Cadeias de Valor, enquanto que os países latino-americanos, bem como a África do Sul, Arábia Saudita, dentre outros, estão limitadamente integrados em redes internacionais de produção como fornecedores de matérias-primas, com baixa capacidade de extrair valor das Cadeias de Produção em que estão inseridas. O desafio que se coloca para os países especializados em RN’s é que, devido aos seus padrões de comércio ainda se caracterizarem como tradicionais, faz-se necessário romper com as restrições técnicas do setor, desenvolvendo a indústria de processos a fim de se inserirem em etapas mais avançadas do processo global de encadeamento de produção.

PDF

Referências

ALENCAR, B. J.; BARROSO, L. C; ABREU, J. F. Análise multivariada de dados no tratamento da informação espacial: uma abordagem com análise de agrupamentos. Sistemas, Cibernética e Informática, v. 10, n. 2, 2013. Disponível em: http://www.iiisci.org/journal/CV$/risci/pdfs/CA215JK13.pdf. Vários acessos.

ALTENBURG, T. Donor approaches to supporting pro-poor value chains. Bonn: German Development Institute, 2007.

BALDWIN, R. Global supply chains: why they emerged, why they matter, and where they are going Centre for Trade and Economic Integration. Geneva: Graduate Institute of International and Development Studies, Geneva and Oxford University, 2012. (CTEI Papers).

BARBALETTA, F.; ROBERT, V.; YOUGEL, G. Algunos comentarios sobre el artículo “Dinamismo tecnológico e inclusión social mediante una estrategia basada en los recursos naturales”, de Carlota Perez. Revista Econômica, v. 14, n. 2, 2012.

BEADREAU, B. C. Vertical comparative advantage. The International Trade Journal, v. 25, n. 3, 2011.

BELZBERG, A. Trending trades: investigating comparative advantage throught vertical specialization in supply chains. Department of Economic, Pomona College, Charemont, May 2014.

BRESSER-PEREIRA, L. C. Do Iseb e da Cepal à teoria da dependência. In: TOLEDO, Caio Navarro (Org.). Intelectuais e política no Brasil: a experiência do Iseb. São Paulo: Revan, 2005. p. 201-232.

BRESSER-PEREIRA, L. C. Maldição dos recursos naturais. Folha de São Paulo, 6 jun. 2005a.

BRESSER-PEREIRA, L. C.; GALA, P. S. Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento. São Paulo: FGV, nov. 2010 (Texto para Discussão, n. 275).

BUSSAB, W. de O.; MIAZAKI, S. E.; ANDRADE, D. F. Introdução à análise de agrupamento. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA, 9, São Paulo, 1990.

CHENERY, H. Vantagem comparativa e medidas de política para o desenvolvimento. In: SAVASINI, J.; MALAN, P. (Org.). Economia internacional. Ed. Saraiva, 1973. (Série Anpec de Leituras de Economia).

CRUZ, C. D.; REGAZZI, A. J. Divergência genética. In: CRUZ, C. D.; REGAZZI, A. J. Métodos biométricos aplicados ao melhoramento genético. Viçosa: UFV. Imprensa Universitária, 1997. cap. 6, p. 287-324.

ESTEVADEORDAL, A.; BLYDE, J.; SUOMINEN, K. As cadeias globais de valor são realmente globais? Políticas para acelerar o acesso dos países às redes de produção internacionais. 2013. Disponível em: http://www.funcex.org.br/publicacoes/rbce/material/rbce/115_AEJBKS.pdf.pdf. Acesso em: 15 maio 2013.

EVERITT, B. S. Cluster analysis. London: Edward Arnold, 1993.

FEENSTRA, R. C. Integration of trade and disintegration of production in the global economy. Journal of Economic Perspectives, v. 12, n. 4, p. 31-50, 1998.

GALA, P. Política cambial e macroeconomia do desenvolvimento. Tese (Doutorado)–Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, maio 2006.

GEREFFI, G.; HUMPHREY, J.; STURGEON, T. The governance of global value chains. Review of International Political Economy, v. 12, n. 1, p. 78-104, 2005.

GIMENES, F. R.; GIMENES, R. M. T.; OPAZO, M. A. U. Os processos de integração econômica sob a ótica da análise estatística de agrupamento. FAE, Curitiba, v. 7, n. 2, p. 19-32, jul. /dez. 2003.

GROSSMAN, G. M.; HELPMAN, E. Innovation and growth in the global economy. MIT Press. 1991.

HAUSMANN, R.; HIDALGO, C. The network structure of economic output. Journal of Economic Growth, v. 16, n. 4, p. 309-342, Springer 2011.

HIRSCHMAN, A. The strategy of economic development, New Haven: Yale University, 1958.

JOHNSON, E.; NOGUERA, G. Accounting for intermediates: production sharing and trade in value-added. Journal of International Economics, v. 86, n. 2, p. 224- 236, Mar. 2012.

JOHNSON, R. A.; WICHERN, D. W. Aplied multivariate statistical análysis. Prentice-Hall. Inc., 1982.

JONES, R.; KIERZKOWSKI, H. A framework for fragmentation. 2000. (Tinbergen Institute Discussion Paper, n. 056/2).

KALDOR, N. (1966). Causes of the slow rate of economic growth of the United Kingdom. In: KING, J. E. Economic growth in theory and practice: a Kaldorian perspective. Cambridge: Edward Elgar, 1994. p. 279-318.

KAPLINSKY, R.; MORRIS, M. A handbook for value chain research. Prepared for the International Development Research Centre (IDRC), 2001. p. 1-109.

KOOPMAN, R. et al. Give credit where credit is due: tracing value added in global production chains. Cambridge, MA: NBER, Sept. 2010. (Working Paper, n. 16.426).

KOOPMAN, R.; WANG, Z.; WEI, S. J. Tracing value added and double counting in gross exports. Cambridge MA: National Bureau of Economic Research, 2012. (NBER Working Paper, n. 18579).

LALL, S.; ALBALADEJO, M.; MESQUITA M. M. Latin American industrial competitiveness and the challenge of globalization. Inter-American Development Bank, 2004. (IDB Publications, n. 8551).

LANDIM, P. M. B. Análise estatística de dados geológicos. São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 2001. 226p.

LUCAS, R. On the mechanics of economic development. Journal of Monetary Economics, v. 22, n. 1, p. 3-42, 1988.

MACIEL, G da C. A. Recursos naturais e desenvolvimento econômico: benção, maldição ou oportunidade? 291f. Tese (Doutorado)–Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2015.

MARDIA, K. V.; KEMT, J. T.; BIBBY, J. M. Multivariate analysis. New York: Academic Press, 1989.

MARIN, A.; NAVAS, A. L.; PEREZ, C. The possible dynamic role of natural resource-based networks in Latin American development strategies. Disponível em: http://www.ids.ac.uk/publication/the-possible-dynamic-role-of-natural-resource-based-networks-in-latin-american-development-strategies. Vários Acessos.

MOREIRA, U. Teorias do comércio internacional: um debate sobre a relação entre crescimento econômico e inserção externa. Rev. Econ. Polit., São Paulo, v. 32, n. 2, abr./jun. 2012.

MOTTA VEIGA, P. M.; RIOS, S. P. Cadeias de Valor baseadas em recursos naturais e upgrading de empresas e setores: o caso da América do Sul. Breves Cindes, Rio de Janeiro, ago. 2008.

NONNENBERG, M. J. B. Participação em cadeias globais de valor e desenvolvimento econômico. Boletim de Economia e Política Internacional, BEPI, n. 17, maio/ago. 2014.

OLIVEIRA, Susan Elizabeth Martins Cesar de. Cadeias globais de valor e os novos padrões de comércio internacional: uma análise comparada das estratégias de inserção de Brasil e Canadá. 2014. Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/1124. Acesso em: 26 out. 2016.

PEREZ, C. Dinamismo tecnológico e inclusion social em America Latina: uma estratégia de desarrollo productivo basada em los recursos naturales. Revista Cepal, n. 100.p. 123-145, abr. 2010.

PIETROBELLI, C.; STARITZ, C. Challenges for global value chain interventions in Latin America. Competitiveness and Innovation Division. Inter-American Development Bank, 2013. (Technical Note, n. IDB-TN-548).

PREBISCH, R. El desarrollo económico de la América Latina y algunos de sus principales problemas. Desarrollo Económico, v. 26, n. 103, p. 479-502, 1949.

REDDING, S. Dynamic comparative advantage and the welfare effects of trade. Oxford Economic Papers, v. 51, n. 1, p. 15-39, 1999. Available at http://ideas.repec.org/a/oup/oxecpp/v51y1999i1p15-39.html.

REINERT, E. Developmentalism. The Other Canon Foundation and Tallinn University of Technology. TUT Ragnar Nurkse School of Innovation and Governance, 2010. (Working Papers in Technology Governance and Economic Dynamics, n. 34).

REIS, C. F.de B. Recursos naturais e desenvolvimento econômico: da especialização à diversificação produtiva e exportadora nos Seanic’s. 232f. Tese (Doutorado)– Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2012.

RIBEIRO, L. C. de S.; ROCHA, G. de B. Interdependência produtiva e estratégias de desenvolvimento para o Estado da Bahia. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/revistaeconomiaensaios/article/viewFile/26324/1 4352.

RIPPEL, R.; LIMA, J. F.; BORGES, R. G. Cadeias produtivas no desenvolvimento regional: o caso de Toledo no Oeste do estado do Paraná. In: ENCONTRO DE ECONOMIA PARANAENSE, 5. Anais... Curitiba: UFPR, 2007, p. 1-21.

ROCHA, F. Comentários a “Una visión para América Latina: Dinamismo tecnológico e inclusión social mediante una estrategia basada en los recursos naturales”, de Carlota Perez: a Lei de Engel. Revista Econômica, Niterói, v. 14, n. 2, p. 63-72, dez. 2012.

ROMER, P. M. Endogenous technological chance. Journal of Political Economy, v. 98, n. 5, p. S71-S102, Oct. 1990.

ROSS, M. The political economy of the resource curse. World Politics, v. 51, p. 297-322, 1999.

SINGER, H. W. The distribution of gains between investing and borrowing countries. The American Economic Review, v. 40, n. 2, p. 473-485, 1950.

STURGEON, T.; KAWAKAMI, M. Global value chains in the electronics industry. Washington, DC: The World Bank, 2010. (Policy Research Working Paper, n. 5417).

THIRLWALL, A. P. The balance of payments constraint as an explanation of international growth rate differences. BNL Quarterly Review, v. 32, p. 45-53, 1979.

UNCTAD. Global value chains: investment and trade for development. World Investment Report, 2013. Disponível em: http://unctad.org/en/PublicationsLibrary/wir2013_en.pdf. Vários acessos.

VAN LONG, N.; RIEZMAN, R.; SOUBEYRAN, A. Fragmentation and services: fragmentation and services in the modern economy. The North American Journal of Economics and Finance, v. 16, n. 1, p. 137-152, 2005.

WORLD TRADE ORGANIZATION (WTO); THE INSTITUTE OF DEVELOPING ECONOMIES (IDE-JETRO). Trade patterns and global value chains in East Asia: from trade in goods to trade in tasks. 2011. Disponível em https://www.wto.org/english/res_e/booksp_e/stat_tradepat_globvalchains_e.pdf. Acesso em: 20 abr. 2015.

ZHANG, L.; SCHIMANSKI, S. Cadeias globais de valor e países em desenvolvimento. Boletim de Economia e Política Internacional | BEPI, n. 18, set./dez. 2014. . Disponível em: http://www20.iadb.org/intal/catalogo/PE/2015/15323.pdf. Vários acessos.

A Economia e Sociedade utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.