Banner Portal
Aglomerações industriais e tecnológicas: origem do capital, inovação e localização
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Tecnologia – Brasil. Aglomeração. Indústria – Localização. Inovação tecnológica

How to Cite

DOMINGUES, Edson Paulo; RUIZ, Ricardo Machado. Aglomerações industriais e tecnológicas: origem do capital, inovação e localização. Economia e Sociedade, Campinas, SP, v. 15, n. 3, p. 515–543, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8642902. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

Este artigo analisa as articulações entre produção industrial, origem do capital e bases tecnológicas. As principais conclusões são: (1) existem 15 aglomerações industriais no Brasil que correspondem a 75% do valor bruto da transformação industrial brasileira; (2) foram identificadas 11 aglomerações tecnológicas que respondem por 78% das patentes (proxy para capacitação tecnológica); e (3) as mais proeminentes aglomerações industriais estão conectadas às maiores aglomerações tecnológicas. Para políticas industriais, esse estudo indica que a proximidade espacial é um determinante-chave das aglomerações industriais nacionais.

Abstract

The article analyzes the links among industrial production, capital structure, and technological bases. The main conclusions are: (1) there are 15 industrial agglomerations in Brazil, which corresponds to 75% of the Brazilian industrial value-added; (2) we identified 11 technological agglomerations, which represents 78% of the patents (a proxy for technological capabilities); (3) and the most important industrial agglomerations are linked to the largest technological agglomerations. For matters of industrial policy, the study shows that the spatial proximity is a key determinant of the Brazilian industrial agglomeration.

Key words: Technology – Brazil. Agglomeration. Industrial location. Innovation

PDF (Português (Brasil))

References

ALBUQUERQUE, E. M.; SIMÕES, R.; CAMPOLINA, B.; SILVA, L. A distribuição espacial da produção científica e tecnológica brasileira: uma descrição de estatísticas de produção local de patentes e artigos científicos. Revista Brasileira de Inovação, v. 1, n. 2, 2002.

________; BAESSA, A. R.; KIRDEIKAS, J. C. V.; SILVA, L. A.; RUIZ, R. M. Produção científica e tecnológica das regiões metropolitanas brasileiras. Revista de Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, p. 615-642, set./dez. 2005.

ANSELIN, L. Local indicator of spatial association – LISA. Geographical Analysis, v. 27, n. 3, p. 93-115, 1995.

________. The Moran scatterplot as an ESDA tool to assess local instability in spatial association. In: FISCHER, M. M.; SCHOLTEN, H. J. et al. (ed.). Spatial analytical perspectives on GIS in environmental and socio-economic sciences. London: Taylor and Francis, 1996.

________. A generalized moments estimator for the autoregressive parameter in a spatial model. International Economic Review, v. 40, p. 509-533, 1999.

________. Under the Hood. Issues in the specification and interpretation of spatial regression models. Agricultural Economics, 2002.

AUDRETSCH, D. B.; FELDMAN, M. P. Knowledge spillovers and the geography of innovation and production. American Economic Review, v. 86, p. 630-640, 1996.

AZZONI, C. R.; HADDAD, E. A. Trade liberalization and location: geographical shifts in the Brazilian economic structure. [s.l.]: NEMESIS – Núcleo de Estudos e Modelos Espaciais Sistêmicos, 1999.

________. Reflexões sobre fatos recentes e tendências de crescimento regional no Brasil, [s.l.]: NEMESIS – Núcleo de Estudos e Modelos Espaciais Sistêmicos, 2000.

CASTRO, N.; CARRIS L.; RODRIGUES, B. Custos de transporte e a estrutura espacial do comércio interestadual brasileiro. Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, v. 29, n. 3, dez. 1999.

CEH, B. Regional innovation potential in the United States: evidence of spatial transformation. Papers on Regional Science, 80, p. 297-316, 2001.

CONWLEY, T. G. GMM estimation with cross-sectional dependence. Journal of Econometrics, v. 92, p. 1-45, 1999.

DE NEGRI, J. A.; SALERNO, M. S. (Org.). Inovações, padrões tecnológicos e desempenho das firmas industriais brasileiras. Brasília: Ipea, 2005.

________; SALERNO, M. S.; CASTRO, A. B. Estratégias competitivas e padrões tecnológicos das firmas na indústria brasileira. Brasília: Ipea, 2004. Mimeografado.

________; FREITAS, F.; COSTA, G.; SILVA, A.; ALVES, P. Tipologia das firmas integrantes da indústria brasileira. In: ________; SALERNO, M. S. (Org.). Inovações, padrões tecnológicos e desempenho das firmas industriais brasileiras. Brasília: Ipea, 2005.

DINIZ, C. C. Polygonized development in Brazil: neither decentralization nor continued polarization. International Journal of Urban and Regional Research, v. 18, p.193-314, 1994.

________. A nova configuração urbano-industrial no Brasil. In: KON, A. Unidade e fragmentação: a questão regional no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2002. p. 87-115.

________; CROCCO, M. A. A reestruturação econômica e impacto regional: o novo mapa da indústria brasileira. Revista Nova Economia, v. 6, n. 1, p. 77-104, 1996.

________. Global-local: interdependências e desigualdade ou notas para uma política tecnológica e industrial regionalizada no Brasil. In: CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H.

M. M. Arranjos e sistemas produtivos locais e as novas políticas de desenvolvimento industrial e tecnológico. Contrato BNDES/FINEP/FUJB-IEI/UFRJ, 2000. (Estudos Temáticos – Nota Técnica, n. 9).

DOMINGUES, E. P.; LEMOS, M. B. Regional impacts of trade liberalization strategies in Brazil. Belo Horizonte: UFMG-CEDEPLAR, 2004. 31p. (Texto para discussão, n. 234).

GLAESER, E.; KALLAL, H.; SCHEINKMAN, J.; SHLEIFER, A. Growth of cities.mJournal of Political Economy, 100, p. 1126-1152, 1992.

GRAY, H. P.; DUNNING, J. H. Towards a theory of regional policy. In: DUNNING, J.

H. (Ed.). Regions, globalization, and the knowledge-based economy. Oxford: Oxford UP, 2000.

KELEJIAN, H. H.; PRUCHA, I. R. A generalized spatial two-stage least squares procedure for estimating a spatial autoregressive model with autoregressive disturbances. Journal of Real Estate Economics, v. 17, n. 1, p. 99-121, 1998.

LEMOS, M. B.; DINIZ, C. C.; GUERRA, L. P.; MORO, S. A nova configuração regional brasileira e sua geografia econômica. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 33, n. 4, p. 665- 700, 2003.

________; MORO, S.; DOMINGUES, E. P.; RUIZ, R. M. A organização territorial da indústria no Brasil. Relatório de Pesquisa: Inovações, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras. Brasília: Ipea, 2005a.

________; DOMINGUES, E. P; MORO, S.; RUIZ, R. M. Espaços preferenciais e aglomerações industriais. Relatório de Pesquisa: Inovações, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras. Brasília: Ipea, 2005b.

________; RUIZ, R. M.; DOMINGUES, E. P.; MORO, S. Empresas estrangeiras em espaços periféricos: o caso brasileiro. Relatório de Pesquisa: Inovações, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras. Brasília: Ipea, 2005c.

PACHECO, C. A. Novos padrões de localização industrial? Tendências recentes dos indicadores da produção e do investimento industrial. Brasília: Ipea, 1999. (Texto para Discussão, n. 633).

PORTER, M. E. The competitive advantage of nations. London: Macmillan, 1990.

RAPPAPORT, J.; SACHS, J. The United States as a costal nation. Journal of Economic Growth, v. 8, p. 5-46, 2003.

SABÓIA, J. A dinâmica da descentralização industrial no Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 28, Campinas, São Paulo, 2000.

________. Desconcentração industrial no Brasil na década de noventa: um processo dinâmico e diferenciado regionalmente. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 29, Salvador, Bahia, 2001.

SANTOLARIA, L. F. L; MONTANHÊS, A.; SANZ-GRACIA, L. I. O. C. Changing the economic landscape: the phenomenon of regional inversion in the US manufacturing sector. Papers on Regional Science, 81, p. 461-482, 2002.

STORPER, M. The regional world – Territorial development in a global economy. New York, London: The Guilford Press, 1997.

A Economia e Sociedade utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Download data is not yet available.