Banner Portal
Productive densification and hollowing-out process in Brazilian manufacturing
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Productive densification
Industrial development
Intermediate inputs
Deindustrialization
Maquiladora industry

How to Cite

MORCEIRO, Paulo César; GUILHOTO, Joaquim José Martins. Productive densification and hollowing-out process in Brazilian manufacturing. Economia e Sociedade, Campinas, SP, v. 29, n. 3, p. 835–860, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8663636. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

By import substitution, Brazilian industrialization provided high levels of productive densification; however, these levels reduced after trade liberalization. The existing studies used sectoral disaggregation that does not allow identifying productive niches that are densified or hollowed-out among the manufacturing subsectors. For the first time for Brazil, this work mapped and analyzed the degree of productive densification in all 258 industrial classes based on unpublished data obtained from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Thus, the study identified the niches with the highest and lowest densification, which would be possible targets of public policies. Results show that the low and medium-low technology classes are still predominantly densified, but half of the high and medium-high technology industrial classes have moderate to high productive rarefaction, and some technological classes are already maquiladoras. We concluded that the more technological industrial classes' productive hollowing-out process could delay Brazilian development, particularly in Science, Technology, and Innovation.

PDF (Português (Brasil))

References

ANP. Edital de licitações para a outorga dos contratos de concessão para atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural: décima primeira rodada de licitações. Rio de Janeiro: ANP, 2013.

BIELSCHOWSKY, R. Investimentos na indústria brasileira depois da abertura e do Real: o mini-ciclo de modernizações, 1995-1997. Brasília: CEPAL, 1999. (Série Reformas Económicas, n. 44).

BRESSER-PEREIRA, L. C.; OREIRO, J. L.; MARCONI, N. Developmental macroeconomics: new developmentalism as a growth strategy. Abingdon and New York: Routledge, 2015.

BUITELAAR, R. M.; PADILLA, R.; URRUTIA, R. Industria maquiladora y cambio técnico. Revista de la CEPAL 67, p. 133-152, 1999.

CANO, W. A desindustrialização no Brasil. Economia e Sociedade, v. 21, n. Número Especial, p. 831- 851, 2012.

CANUTO, O. The high density of Brazilian production chains. Disponível em: http://blogs.worldbank.org/developmenttalk/high-density-brazilian-production-chains. Acesso em: 14 fev. 2018.

CANUTO, O.; FLEISCHHAKER, C.; SCHELLEKENS, P. The curious case of Brazil’s closedness to trade. Washington, D.C.: World Bank Group, 2015. (Policy Research Working Papers, n. 7228).

CASSIOLATO, J. E.; FONTAINE, P. O papel das empresas transnacionais no sistema nacional de inovação brasileiro. In: CASSIOLATO, J. E.; PODCAMENI, M. G.; SOARES, M. C. C. (Ed.). Políticas estratégicas de inovação e mudança estrutural. Rio de Janeiro: Epapers, 2015. p. 233-262.

CASSIOLATO, J. E.; SZAPIRO, M.; LASTRES, H. Dilemas e perspectivas da política de inovação. In: BARBOSA, N.; MARCONI, N.; PINHEIRO, M. C.; CARVALHO, L. (Ed.). Indústria e desenvolvimento produtivo no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. p. 377-416.

CASTILLO, J. C.; DE VRIES, G. The domestic content of Mexico’s maquiladora exports: a long-run perspective. The Journal of International Trade & Economic Development, v. 27, n. 2, p. 200-219, 2018.

CASTRO, A. B. de. A reestruturação industrial brasielira nos anos 90: uma interpretação. Revista de Economia Politica, v. 21, n. 3, p. 3-26, 2001.

COMIN, A. A desindustrialização truncada, perspectivas do desenvolvimento economico brasileiro. 257f. Tese (Doutorado)–Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009.

COSTA, L. M. da; SILVA, M. F. de O. e. A indústria química e o setor de fertilizantes. In: SOUSA, F. L. DE (Ed.). BNDES 60 anos: perspectivas setoriais. Rio de Janeiro: BNDES, 2012. p. 12-60.

COUTINHO, L. A especialização regressiva: um balanço do desempenho industrial pós-estabilização. In: VELOSO, J. P. DOS R. (Ed.). Brasil: desafios de um país em transformação. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997. p. 81-106.

DE NEGRI, F.; CAVALCANTE, L. R. (Ed.). Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes. Brasília: ABDI, IPEA, 2014. v. 1.

DE NEGRI, F.; CAVALCANTE, L. R. (Ed.). Produtividade no Brasil: desempenbo e determinantes. Brasília: ABDI, IPEA, 2015. v. 2.

FEIJÓ, C. A.; CARVALHO, P. G. M. de; ALMEIDA, J. S. G. de. Ocorreu uma desindustrialização no Brasil? São Paulo: Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), 2005.

GALINDO-RUEDA, F.; VERGER, F. OECD taxonomy of economic activities based on R&D intensity: OECD Science, Technology and Industry. Paris: OECD, 2016. (Working Papers, n. 2016/04).

GOMES, R.; PIMENTEL, V.; LOUSADA, M.; PIERONI, J. P. O novo cenário de concorrência na indústria farmacêutica brasileira. BNDES Setorial, n. 39, p. 97-134, 2014.

HALPERN, L.; KOREN, M.; SZEIDL, A. Imported inputs and productivity. American Economic Review, v. 105, n. 12, p. 3660-3703, 2015.

HAUSMANN, R.; RODRIK, D. Economic development as self-discovery. Journal of Development Economics, v. 72, n. 2, p. 603-633, 2003.

HIRSCHMAN, A. O. The strategy of economic development. New Haven: Yale University Press, 1958.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Matriz de insumo-produto: Brasil: 2010. Rio de Janeiro:

IBGE, 2016. JARUZELSKI, B.; STAACK, V.; SHINOZAKI, A. Global innovation 1000: software-as-a-catalyst. Strategy+Business, n. 85, p. 16, Winter 2016.

MARCONI, N.; ROCHA, M. Taxa de câmbio, comércio exterior e desindustrialização precoce – o caso brasileiro. Economia e Sociedade, v. 21, n. Número Especial, p. 853-888, 2012a.

MARCONI, N.; ROCHA, M. Insumos importados e evolução do setor manufatureiro no Brasil. Brasília: IPEA, 2012b. (Texto para Discussão, n. 1780).

MARSHALL, A. Principles of economics. London: MacMillan, 1890.

MIROUDOT, S.; LANZ, R.; RAGOUSSIS, A. Trade in intermediate goods and services: OECD Trade. Paris: OECD, 2009. (Policy Papers, n. 93).

MORCEIRO, P. C. Desindustrialização na economia brasileira no período 2000-2011: abordagens e indicadores. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012.

MORCEIRO, P. C. Evolution and sectoral competiveness of the Brazilian manufacturing industry. In: AMANN, E.; AZZONI, C.; BAER, W. (Ed.). The Oxford handbook of the Brazilian economy. New York: Oxford University Press, 2018a. p. 243-265.

MORCEIRO, P. C. A indústria brasileira no limiar do século XXI: uma análise da sua evolução estrutural, comercial e tecnológica. Tese (Doutorado)–Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018b.

MORCEIRO, P. C.; GUILHOTO, J. J. M. Desindustrialização setorial e estagnação de longo prazo da manufatura brasileira.. São Paulo: Department of Economics, FEA-USP, 2019. (Working Paper Series, n. 2019-01).

MOREIRA, M. M. A indústria brasileira nos anos 90: o que já se pode dizer? In: GIAMBIAGI, F.; MOREIRA, M. M. (Ed.). A economia brasileira nos anos 90. Rio de Janeiro: BNDES, 1999. p. 293- 332.

NASSIF, A.; BRESSER-PEREIRA, L. C.; FEIJÓ, C. The case for reindustrialisation in developing countries: towards the connection between the macroeconomic regime and the industrial policy in Brazil. Cambridge Journal of Economics, v. 42, n. 2, p. 355-381, 2017.

OECD-ANBERD DATABASE. Analytical business enterprise research and development database – ANBERD (ISIC Rev. 4). Paris: OECD, 2017. Disponível em: http://oe.cd/anberd.

OECD-STAN DATABASE. Database for structural analysis – STAN (ISIC Rev. 4, SNA08). Paris: OECD, 2018. Disponível em: http://oe.cd/stan.

PINHEIRO, M. C. Abertura, inserção nas cadeias globais de valor e a política industrial brasileira. In: NEVES, L. P. (Ed.). A inserção do Brasil nas cadeias globais de valor. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Relações Internacionais, 2014. p. 34-40.

PINTEC. Pesquisa de inovação: 2014. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.

PINTO, C. A. S. A indústria farmacêutica da América Latina: um estudo comparativo. 174f. Dissertação (Mestrado)–Departamento de Economia, Universidade Estadual Paulista (UNESP) Júlio de Mesquita Filho, Araraquara-SP, 2014.

RAMOS, R. L. O. O comportamento das importações e exportações brasileiras com base no sistema de contas nacionais: 1980-1997: Rio de Janeiro: IBGE, 1999. (Texto para Discussão, n. 95).

RODRIK, D. Policies for economic diversification. CEPAL Review, v. 87, p. 7-23, 2005.

RODRIK, D. Premature deindustrialization. Journal of Economic Growth, v. 21, n. 1, p. 1-33, 2016.

SAMPAIO, D. P. Desindustrialização e estruturas produtivas regionais no Brasil. 2015. 234f. Tese (Doutorado)–Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2015.

SARTI, F.; HIRATUKA, C. Desempenho recente da indústria brasileira no contexto de mudanças estruturais domésticas e globais. In: CARNEIRO, R.; BALTAR, P.; SARTI, F. (Ed.). Para além da política econômica. São Paulo: Editora Unesp Digital, 2018. p. 127-170.

TESSARIN, M. S. O papel da inovação, diversificação e vizinhança setorial no desenvolvimento industrial recente do Brasil. 162f. Tese (Doutorado)–Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

TREGENNA, F. Deindustrialization and premature deindustrialization. In: REINERT, E.; GHOSH, J.; KATTEL, R. (Ed.). Handbook of alternative theories of economic development. Cheltenham, UK; Northampton, MA, USA: Edward Elgar Publishing, 2016. p. 710-728.

UNIDO. International yearbook of industrial statistics 2017. Vienna: Edward Elgar Publishing, 2017.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Economia e Sociedade

Downloads

Download data is not yet available.