Banner Portal
Alca: uma estimativa do impacto no comércio bilateral Brasil-Estados Unidos
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Integração regional. Livre comércio. Comércio

Cómo citar

KUME, Honorio; PIANI, Guida. Alca: uma estimativa do impacto no comércio bilateral Brasil-Estados Unidos. Economia e Sociedade, Campinas, SP, v. 14, n. 2, p. 215–233, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8643033. Acesso em: 4 jul. 2024.

Resumen

Este trabalho procura quantificar o impacto da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) no comércio bilateral Brasil-Estados Unidos com base em um modelo de equilíbrio parcial computável. O estudo efetua um levantamento detalhado das restrições não tarifárias vigentes para cada produto e utiliza os respectivos equivalentes não tarifários na estimação. Os resultados obtidos para o Brasil indicam uma variação de US$ 2,2 bilhões nas importações e de US$ 1,2 bilhão nas exportações. No aumento das vendas externas brasileiras, 43,3% são decorrentes da eliminação das barreiras não tarifárias, instrumento protecionista de grande importância na política comercial norte-americana.

Abstract

This paper aims to evaluate the impact on trade flows between Brazil and the United States after the accomplishment of the FTAA. The authors used a computable partial equilibrium model. A comprehensive investigation of the existing non-tariff barriers was made and the tariff-equivalents were used in the estimations. The results for Brazil show an increase of US$ 2.2 billion in its imports from the United States and an increase of US$ 1.2 billion in its exports to that country. Almost half of the gains for Brazilian exports would be brought about by the elimination of the North American non-tariff barriers, indicating their importance as a protectionist measure of trade policy in the USA.

Key words: Regional integration. Free trade; Trade

PDF (Português (Brasil))

Citas

CARVALHO, A.; PARENTE, A. Trade impact of the Free Trade Area of the Americas. In: Ipea (ed.) Brazil, Mercosur and the Free Trade Areas of the Americas. Brasília: Ipea, 2000.

CLINE, W. R. et al. Trade negotiations in the Tokyo round: a quantitative assessment. Washington, D.C.: Brooking Institution, 1978.

DECOM. Relatório DECOM 2001. Secex/MDIC, 2001.

EMBAIXADA DO BRASIL. Barreiras aos produtos e serviços brasileiros no mercado norte-americano. Washington, D. C.: out. 2001.

ERZAN, R.; YEATS, A. Free trade agreements with the United States: what's in it for Latin America? Washington, D.C.: World Bank, Jan. 1992. (Working Paper, 827).

FLÔRES, Jr. R. G.; CALFAT, G. The EU-Mercosur free trade agreement: quantifying mutual gains. Rio de Janeiro: EPGE/FGV, dez. 2004. (Ensaios Econômicos n. 575).

FRACALANZA, P., FERREIRA, A. N. An agriculture exporter industry for Mercosur: the case of orange juice. Rede Mercosul, Abr. 2003.

GALLAWAY, M.; McDANIEL, C.; RIVERA, S. Short-run and long-run industry-level estimates of U.S. Armington elasticities. North American Journal of Economics and Finance, n. 14, n. 1, Mar. 2003.

HARMONIZED TARIFF SCHEDULE OF THE UNITED STATES. Dataweb-USITC, 2002.

HARRISON, G. W. et al. Políticas de comércio regionais, multilaterais e unilaterais do Mercosul para o crescimento econômico e redução da pobreza no Brasil. Pesquisa e Planejamento Econômico, v. 33, n. 1, abr. 2003.

HOEKMAN, B.; NG, F.; OLARREAGA, M. Eliminating excessive tariffs on exports of least developed countries. World Bank Economic Review, v. 16, n. 1, 2002.

KUME, H.; PIANI, G. Barreiras às importações nos Estados Unidos, Japão e União Européia: estimativas do impacto sobre as exportações brasileiras. Rio de Janeiro: Funcex, 1999.

LAIRD, S.; YEATS, A. The UNCTAD Trade policy simulation model. Geneva: UNCTAD, 1986. (UNCTAD Discussion Paper, 19).

LAURSEN, K. Revealed comparative advantage and the alternatives as measures of international specialization. Copenhagen: Danish Research Unit for Industrial Dynamics, 1998. (Working Paper, 98-30).

LERDA, S.; PARENTE, A.; MIYATA, A. Impactos da integração comercial: Brasil x Estados Unidos. Revista de Economia do Nordeste, jul. 1998.

MACIENTE, A. N. A formação da Alca e de um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Européia: uma análise comparada. Dissertação (Mestrado)–Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo, São Paulo, abr. 2000.

MONTEAGUDO, J.; WATANUKI, M. Regional trade agreements for Mercosur: the FTAA and the FTA with the European Union. Économie Internationale, n. 94-95, 4èm, 2003.

NEGRI, J. A. de; ARBACHE, J. S.; SILVA, M. L. F. A formação da Alca e seu impacto no potencial exportador brasileiro para os mercados dos Estados Unidos e do Canadá. Brasília: IPEA, out. 2003. (Texto para Discussão, 991).

SANDREY, R. The relative tariff ratio index. Wellington: The NZ Institute of Economic Research, 2000. (NZ Trade Consortium Working Paper, 7).

TOURINHO, O. A. F.; KUME, H.; PEDROSO, A. C. S. Elasticidades de Armington para o Brasil: 1986-2001. Rio de Janeiro: IPEA, ago. 2002. (Texto para Discussão, 901).

UNCTAD/WTO/ITC. Trade analysis system for personal computers (PC/TAS), versão 2.1, 2001/2002.

USITC. The economic effects of significant U.S. import restraints: third update 2002. Washington, D. C.: USITC, Jun. 2002. (Publication n. 3.519).

USTR. National trade estimate report on foreign trade barriers, 2001.

VAILLANT, M.; ONS, A. Winners and losers in a free trade area between the United States and Mercosur. Montevidéu: Rede Mercosul, abr. 2003.

A Economia e Sociedade utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.