Banner Portal
A natureza humana do comportamento individual nos primórdios do pensamento econômico: uma comparação entre Hume, Smith e Bentham
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Natureza humana. Simpatia. Utilitarismo. Hume
David
1711-1776. Smith
Adam
1723-1790. Bentham
Jeremy
1748-1832.

Cómo citar

CAMPREGHER, Glaucia; LONGONI, Lucas Schönhofen. A natureza humana do comportamento individual nos primórdios do pensamento econômico: uma comparação entre Hume, Smith e Bentham. Economia e Sociedade, Campinas, SP, v. 26, n. 1, p. 111–139, 2017. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8649649. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Busca-se compreender como a relação entre indivíduo e contexto social-histórico fazia-se presente nas teorias e especulações filosóficas de Hume, Smith e Bentham – enfocando o papel concedido à natureza individual, suas supostas tendências ou predisposições inatas, sejam elas racionais ou passionais. Principalmente em Hume e Smith, observa-se que a capacidade natural de nos importarmos com o outro, sympathy, não diz muito em si mesma, mas ganha concretude com o hábito. Já em Bentham, a sympathy, que faz o indivíduo sair de si e se reconhecer no outro, dará lugar ao indivíduo isolado, o que impossibilita a superação de uma “natureza natural” por uma natureza histórico-social do homem.
PDF (Português (Brasil))

Citas

BENTHAM, J. Escritos económicos. México: Fondo de Cultura Económica, 1965. BENTHAM, J. Principles of the civil code. In: OGDEN, C. K. (Org.). The theory of legislation. London: [s.n.], 1931.

BENTHAM, J. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação. São Paulo: Abril Cultural, 1974. (Os Pensadores).

BIANCHI, A. M. A pré-história da economia: de Maquiavel a Adam Smith. São Paulo: Hucitec, 1978.

CAMPBELL, T. D. Scientific explanation and ethical justification in the Moral Sentiments. In: WILSON, T.; SKINNER, A. (Ed.). The market and the state: essays in honour of Adam Smith. Oxford: Clarendon Press, 1975.

CERQUEIRA, H. G. Sobre a filosofia moral de Adam Smith. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 34., 2006. Salvador, BA. Anais eletrônicos... Salvador, BA: Anpec, 2006. Disponível em: http://www.anpec.org.br/encontro2006/artigos/A06A039.pdf. Acesso em: 27 fev. 2015.

CONTE, J. Sobre a natureza da teoria moral de Hume. Kriterion, Belo Horizonte, v. 47, n. 113, p. 131-146, jun. 2006.

DIAS, M. C. C. As diferenças entre os conceitos de moral no utilitarismo de Bentham e Stuart Mill: a moralidade como derivada das respectivas noções de natureza humana. Princípios, Natal, v. 19, n. 32, p. 483-506, jul./dez. 2012. Disponível em: http://www.principios.cchla.ufrn.br/arquivos/32P-483-506.pdf. Acesso em: 27 fev. 2015.

DIAS, M. C. C. A medida da ética em Bentham. Cadernos de Ética e Filosofia Política, São Paulo, v. 1, n. 20, p. 6-21, jun. 2013. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/cefp/article/view/55951. Acesso em: 27 fev. 2015.

DUPUY, J. P. Introduction aux sciences sociales: logique de phénomenes collectifs. Paris: Ellipse, 1992.

EVENSKY, J. The evolution of Adam Smith’s views on political economy. History of Political Economy, v. 21, n. 1, p. 123-145, 1989.

FLEISCHACKER, S. On Adam Smith’s ‘Wealth of nations’: a philosophical companion. Princeton: Princeton University Press, 2004.

GANEM, A. O mercado como teoria da sociedade: a radicalidade filosófica de Adam Smith. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA POLÍTICA, 4., 1999, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: UFRGS, 1999.

GANEM, A. Economia e filosofia: tensão e solução na obra de Adam Smith. Revista de Economia Política, v. 22, n. 4 (88), p. 104-118, out./dez. 2002. Disponível em: http://www.rep.org.br/pdf/88-7.pdf. Acesso em: 27 fev. 2015.

HAAKONSSEN, K. Introduction. In: SMITH, A. The theory of moral sentiments. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.

HAAKONSSEN, K. Natural jurisprudence and the theory of justice. In: BROADIE, A. (Ed.). The Cambridge companion to the Scottish Enlightenment. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. p. 205-221.

HUME, D. An enquiry concerning Human understanding. Oxford: Oxford University Press, 1999.

HUME, D. Resumo de um tratado da natureza humana. Porto Alegre: Paraula, 1997.

HUME, D. Ensaios morais, políticos e literários. Rio de Janeiro: Topbooks, 2004.

HUME, D. Essays moral, political and literary. Indianapolis: Liberty Fund, 1985.

HUME, D. Tratados Filosóficos II: dissertação sobre as paixões; investigação sobre os princípios da moral. Lisboa: Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 2005. (Clássicos de Filosofia).

HUME, D. Tratado da natureza humana: uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. São Paulo: Editora Unesp, 2009.

KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1989.

KIRALY, C. A. Os limites da representação: um ensaio desde a filosofia de David Hume. São Paulo: Giz Editorial, 2010a.

KIRALY, C. A. A outra modernidade de Hume. Ciência Hoje, n. 267, fev. 2010b.

KUNTZ, R. Apresentação de Rolf Kuntz. In: PETTY, W.; HUME, D.; QUESNAY, F. Obras econômicas; escritos sobre economia: quadro econômico dos fisiocratas. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Os Economistas).

LAKATOS, I.; MUSGRAVE A. A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix; Edusp, 1979.

LEVINE, A.; SOBER, E.; WRIGHT, E. O. Marxism and methodological individualism. New Left Review, n. 162, p. 67-84, Mar./Apr. 1987.

MACPHERSON, C. B. A democracia liberal: origens e evolução. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

MAGEE, B. Democracia e filosofia: os utilitaristas. In: HISTÓRIA da filosofia. São Paulo: Edições Loyola, 2001. p. 182-185.

MARX, K. Realidade social e pensamento. In: IANNI, O. (Org.). Marx. São Paulo: Ática, 1996. p. 177-180. (Coleção Grandes Cientistas Sociais).

MARX, K. Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858. Esboços da crítica da economia política. São Paulo: Boitempo, 2011.

MILL, J. S. Da definição de economia política e do método de investigação próprio a ela. São Paulo: Abril Cultural, 1974. (Os Pensadores).

MORROW, G. The significance of the doctrine of sympathy in Hume and Adam Smith. Philosophical Review, v. 32, n. 1, p. 60-78, Jan. 1923.

NORTON, D. F. Hume’s common sense morality. In: TWEYMAN. S. (Org.). David Hume: critical assessments. London: Routledge, 1995. v. 4, p. 156-174.

PASSOS, E. S. Das Adam Smith problem: uma análise comparativa das obras A teoria do sentimentos morais e A riqueza das nações de Adam Smith. 2006. Monografia (Graduação em Ciências Econômicas)–Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006. Disponível em: http://tcc.bu.ufsc.br/Economia294011. Acesso em: 27 fev. 2015.

PARETO, V. Manual de economia política. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

PAULANI, L. Hayek e o individualismo no discurso econômico. Lua Nova, São Paulo, n. 38, p. 97-124, dez. 1996. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-64451996000200006&script=sci_ arttext#tx. Acesso em: 27 fev. 2015.

PAULANI, L. Modernidade e discurso econômico. São Paulo: Boitempo, 2005.

POLANYI, K.; ARENSBERG, C. M.; PEARSON, H. W. (Ed.). Trade and market in the early empires: economies in history and theory. New York: The Free Press, 1957.

POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1993.

PRADO, E. Um estudo sobre a compreensão da economia como ciência. 1989. Tese (Livre Docência)–Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1989.

SAFATLE, V. A paixão do negativo: Lacan e a dialética. São Paulo: Unesp, 2006.

SMITH, A. A riqueza das nações. São Paulo: Nova Cultural, 1996a. v. 1 (Os Economistas).

SMITH, A. A riqueza das nações. São Paulo: Nova Cultural, 1996b. v. 2. (Os Economistas).

SMITH, A. Teoria dos sentimentos morais. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

SEN, A. Adam Smith and the contemporary world. Erasmus Journal for Philosophy and Economics, v. 3, n. 1, p. 50-67, 2010. Disponível em: https://ejpe.org/journal/article/view/39. Acesso em: 27 fev. 2015.

VERNON, S. The two faces of Adam Smith. Southern Economic Journal, v. 65, n. 1, p. 1-19, Jul. 1998.

A Economia e Sociedade utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.