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Prometeus e Atlantes na forja da Nação
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Como Citar

NOVAIS, Fernando Antônio; ARRUDA, José Jobson de Andrade. Prometeus e Atlantes na forja da Nação. Economia e Sociedade, Campinas, SP, v. 12, n. 2, p. 225–243, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8643066. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

José da Silva Lisboa, Visconde de Cairu, é consensualmente apreciado como o primeiro economista brasileiro, no sentido de introdutor da economia política entre nós e, portanto, o pai fundador de nossa ciência econômica. Nada temos, evidentemente, contra tal consagração que, aliás, nos parece perfeitamente merecida; mas, gostaríamos de convidar o leitor para refletir brevemente sobre os pressupostos dessa caracterização. Ela implica, desde logo, considerar-se a famosa dismal science, uma ciência exata a exemplo da física ou da química, nascida em 1776 com a obra do grande Adam Smith. É esta visão que lastreia a imensa maioria das histórias das idéias, das doutrinas ou do pensamento econômico, que se iniciam com a Riqueza das Nações; ou, quando muito, dizem algumas platitudes a respeito dos pensadores “pré-adamitas”; os pensadores que versaram esses assuntos na Idade Moderna, desde o século XV, merecem, às vezes, um capítulo intitulado “erros dos mercantilistas”. Mas se, como historiadores, considerarmos a economia política uma ciência social, então a seqüência temporal das idéias econômicas começará a ser vista em correlação aos contextos históricos, dentro dos quais se formularam e sobre os quais incidiram.
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