Banner Portal
Determinantes da cooperação para inovação das empresas brasileiras
PDF

Palavras-chave

Cooperação
Inovação
PINTEC

Como Citar

AVELLAR, Ana Paula Macedo de; DAMASCENO, Aderbal Oliveira; SILVA, Felipe Queiroz. Determinantes da cooperação para inovação das empresas brasileiras. Economia e Sociedade, Campinas, SP, v. 30, n. 3, p. 951–974, 2022. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8668822. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

O objetivo desse artigo é analisar os determinantes da cooperação para inovação das empresas inovadoras brasileiras. Investiga-se os determinantes da cooperação para inovação, considerando os tipos de parceiros (cadeia produtiva, concorrentes, grupo e instituições de pesquisa), os determinantes da cooperação com o exterior e com instituições no país para inovação, considerando os tipos de parceiros. Com base nos dados da PINTEC 2011, foram estimados modelos probabilísticos para um amplo conjunto de empresas inovadoras. Os resultados sugerem que gastos com P&D, características das empresas, apoio do governo, principais fontes de informação e obstáculos à inovação explicam a cooperação para inovação.

PDF

Referências

ARVANITIS, S.; BOLLI, T. A comparison of national and international innovation cooperation in five European Countries. Review of Industrial Organization, v. 43, p. 163-191, 2013.

BADILLO, E.; GALERA, F. L.; SERRANO, R. M. Cooperation in R&D, firm size and type of partnership: evidence for the Spanish automotive industry. European Journal of Management and Business Economics, v. 26, n. 1, p. 123-143, 2017.

BELDERBOS, R.; CARREE, M.; LOKSHIN, B. Cooperative R&D and firm performance. Research Policy, 33, p. 1477-1492, 2005.

CAMERON, A. C.; TRIVEDI, P. K. Microeconometrics Using Stata. Stata Press Publication, United States, 2009.

CASSIMAN, B.; VEUGELERS, R. R&D cooperation and spillovers: some empirical evidence from Belgium. American Economic Review, v. 92, n. 4, p. 1169-1184, Sept. 2002.

CASSIMAN, B.; VEUGELERS, R. In search of complementarity in innovation strategy: internal R&D, cooperation in R&D and external technology acquisition. Management Science, v. 52, n. 1, p. 68-82, Jan. 2006.

COHEN, W.M.; LEVINTHAL, D. A. Innovation and learning: the two faces of R&D. The Economic Journal, 99, p. 569-596, Sept. 1989.

DE MORAES SILVA, D. R.; FURTADO, A. T.; VONORTAS, N. S. University-industry R&D cooperation in Brazil: a sectoral approach. Journal of Technology Transfer, v. 43, n. 2, p. 285-315, 2018.

DOSI, G.; CIMOLI, M. De los paradigmas tecnológicos a los sistemas nacionales de producción e innovación. Comercio Exterior, v. 44, n. 8, 1994.

FARIA P.; LIMA, F.; SANTOS, R. Cooperation in innovation activities: the importance of partners. Research Policy , 39, p. 1082-1092, 2010.

FARIA, P.; SCHMIDT, T. International cooperation of innovation: empirical evidence for German and Portuguese Firms. Manheim, 2007. (ZEW Discussion Paper, n. 07‐060).

HAGEDOORN, J. Understanding the rationale of strategic technology partnering - interorganizational modes of cooperation and sectoral differences. Strategic Management Journal, v. 14, n. 5, p. 371-385, 1993.

HAGEDOORN, J. Inter-firm R&D partnerships: an overview of major trends and patterns since 1960. MERIT, Faculty of Economics and Business Administration, Maastricht University, 2001.

HENTTONEN, K.; HURMELINNA-LAUKKANEN, E. Determinants of R&D collaboration: an empirical analysis. International Journal of Innovation Management, v. 18, n. 4, 2014.

KUPFER, D.; AVELLAR, A. P. Innovation and cooperation: evidences from the Brazilian innovation survey. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA - ANPEC, 37, Salvador, 2009. Anais...

LUNDVALL, B.-Å. National Systems of Innovation: towards a theory of innovation and interactive learning. Printer Publishers, 1992.

MOWERY, D. C. Collaborative ventures between US and foreign manufacturing firms. Research Policy , v. 18, n. 1, p. 19-33, 1989.

NEGASSI, S. R&D co-operation and innovation a microeconometric study on French firms. Research Policy , 33, p. 365-382, 2004.

NELSON, R. R. (Org.). National Innovation Systems: a comparative analysis. 1. ed. New York: Oxford University Press, 1993.

OKAMURO, H.; KATO, M.; HONJO, Y. Determinants of R&D cooperation in Japanese start-ups. Research Policy , Feb. 2011.

PINHO, M., FERNANDES, A. Relevance of university-industry links for firms from developing countries: exploring different surveys. In: ALBUQUERQUE, E.; SUZIGAN, W.; KRUSS, G.; LEE, K. (Ed.). Developing national systems of innovation: university-industry interactions in the global south. Cheltenham: Edward Elgar Publishing, 2015.

PINTEC. Pesquisa de inovação. Rio de Janeiro: IBGE, 2013.

SCHMIDT, T. Motives for innovation co-operation - Evidence from the Canadian survey of innovation. Manheim, 2007. (ZEW Discussion Paper, n. 07‐018).

SCHMIDT, T. Knowledge flows and R&D co-operation: firm-level evidence from Germany. Manheim, 2005. (ZEW Discussion Paper, n. 05‐022).

SUZIGAN, W.; ALBUQUERQUE, E.M. A interação entre universidades e empresas em perspectiva histórica no Brasil. Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar, 2008. (Texto para Discussão, n. 329).

SUZIGAN, W.; ALBUQUERQUE, E., CARIO, S. (Ed.). Em busca da inovação: interação universidade-empresa no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

TETHER, B. Who co‐operate for innovation, and why. An empirical analysis. Research Policy , v. 31, n. 6, p. 947‐967, 2002.

VEUGELERS, R.; CASSIMAN, B. Make and buy in innovation strategies: evidence from Belgian manufacturing firms. Research Policy , v. 28, n. 1, p. 63‐80, 1999.

VEUGELERS, R.; CASSIMAN, B. R&D Cooperation between firms and universities. Some empirical evidence from Belgian manufacturing. International Journal of Industrial Organization, 23, p. 355‐379, 2005.

WOOLDRIDGE, J. M. Econometric analysis of cross section and panel data. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2010.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Ana Paula Macedo de Avellar, Aderbal Oliveira Damasceno, Felipe Queiroz Silva

Downloads

Não há dados estatísticos.