Resumo
Utilizando do conceito de “máquina de guerra nômade”, de Gilles Deleuze e Félix Guattari, analisar de forma sintética, a partir dos movimentos autóctones narrados no “Grande Serão: Veredas”, de Guimarães Rosa, as forças exteriores, aquém ou além do Estado, inserido dentro dele ou não, que lutaram consciente ou inconscientemente pela soberania nacional, através de passagens no Império, na República pré-64 e no Brasil dos dias atuais. Colocar o romance de GR como síntese das forças políticas que atuavam no país antes do golpe, mostrando suas raízes no Império e que se desenvolveram até a nossa década.
Referências
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Capitalisme et schizophrénie 2 – Mille plateaux. 1. Paris: Éditions de Minuit, 1980.
GALKY, N. Mercenários ou libertários: as motivações para o engajamento do Almirante Cochrane e seu grupo nas lutas da independência no Brasil. 2006. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal Fluminense, Departamento de História, Niterói.
HOLANDA, S. B. Visão do Paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.
SAID, E. W. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
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