Resumo
Ao contrário das concepções modernas, na Antiguidade, a cidadania era compreendida em função do direito político, enquanto a violência era precipitada (espacial quanto temporalmente) fora da polis. No presente artigo, serão analisados alguns pontos que têm feito da Reforma Protestante um dos marcos fundacionais da política moderna ocidental. Em concreto, serão examinadas as concepções de direito, cidadania e violência, com as quais Lutero contribuiu ao pensamento político e social, enquanto partiu de uma nova concepção do indivíduo, da consciência e da relação entre a política e a sacralidade.Referências
ARENDT, H. Sobre la revolución. Madrid: Alianza, 1988.
ARISTÓTELES. Política. Madrid: Gredos, 2000.
BENJAMIN, W. Para una crítica de la violencia y otros ensayos. Madrid: Taurus, 1991.
BORISONIK, H. “Del exiliado al apolítico: El ostracismo en Aristóteles”. In: BURELLO, M; LUDUEÑA ROMANDINI, F; TAUB, E.(eds). Políticas del Exilio. Orígenes y vigencia de un concepto, Buenos Aires: Eduntref, 2011.
DREHER, M. “Martinho Lutero (1483-1546) e Tomás Münzer (1489-1525): A justificação teológica da autoridade secular e da revolução política”. Veritas, v. 51, n. 3. Porto Alegre, pp. 145-168. 2006.
DUCHOW, U. Os dois reinos: Uso e abuso de um conceito teológico. São Leopoldo: Sinodal, 1987.
FORRESTER, D. “Martín Lutero, Juan Calvino”. In: STRAUSS, Leo e CROPSEY, J. Historia de la filosofía política. México: FCE, 1963.
LUTERO, M. D. Martin Luthers Werke. Weimar: Hermann Böhlaus Nachfolger, 1966.
PLATÓN. República. Buenos Aires: Eudeba, 1997.
TROELTSCH, E. El protestantismo y el mundo moderno. México: FCE, 1951.
SKINNER, Q. Los fundamentos del pensamiento político moderno. México: FCE, 1993.
WOLIN, S. Política y perspectiva. Buenos Aires: Amorrortu, 1993.
WOLLF, F. Aristóteles e a política. São Paulo: Discurso Editorial, 1999.
A Idéias utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.