Banner Portal
Entre o Marxismo Ortodoxo e a Teoria Crítica: notas sobre a participação de Karl Wittfogel no Instituto de Pesquisa Social sob a direção de Max Horkheimer
PDF

Palavras-chave

Instituto de pesquisa social. Teoria crítica. Karl Wittfogel. Max Horkheimer. Marxismo.

Como Citar

PUZONE, Vladimir; Maria Fábio de. Entre o Marxismo Ortodoxo e a Teoria Crítica: notas sobre a participação de Karl Wittfogel no Instituto de Pesquisa Social sob a direção de Max Horkheimer. Ideias, Campinas, SP, v. 7, n. 2, p. 17–36, 2017. DOI: 10.20396/ideias.v7i2.8649494. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ideias/article/view/8649494. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Embora seja correto caracterizar a fase inicial das investigações do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, quando dirigido por Carl Grünberg, como vinculada ao marxismo ortodoxo do início do século XX, os trabalhos liderados por Max Horkheimer não representaram uma ruptura completa com o período anterior. Seria preciso observar em que medida a teoria crítica desse período se constitui de maneira muito mais matizada do que se costuma relatar, e para isso propomos examinar alguns textos de um autor à margem de seus debates nos anos 1930: Karl August Wittfogel. Tal análise permite compreender as ambiguidades da teoria crítica do período. 

https://doi.org/10.20396/ideias.v7i2.8649494
PDF

Referências

ADORNO, T. W. Notas marginais sobre teoria e práxis. In: Palavras e sinais: modelos críticos 2. Trad. Maria Helena Ruschel. Petrópolis: Vozes, 1995, p. 202-229.

ADORNO, T. W. Resignação. In: Sobre a indústria da cultura. Trad. Claudina Coelho. Coimbra: Angelus Novus, 2003.

ADORNO, T. W. Dialética negativa. Trad. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.

ADORNO, T. W.; MARCUSE, H. Privatkorrespondenz. Dokument TWAA Br 0969. Theodor W. Adorno Archiv.

ADORNO, T. W. Correspondence on the German Student Movement. New Left Review, n. 233, p. 123-36, 1999.

BREINES, P. Marcuse y la Nueva Izquierda en la Norteamérica. In: HABERMAS, J. Respuestas a Marcuse. Trad. Manuel Sacristán. Barcelona: Anagrama, 1969.

COOK, D. Ein Reaktionäres Schwein? Political Activism and Prospects for Change in Adorno. Revue Internationale de Philosophie, n. 227, p. 47-67, 2004.

FREITAG, B. A teoria crítica ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 1986.

JANSEN, P-E. Eine Freundschaft in unruhigen Zeiten. Herbert Marcuse und Rudi Dutschke. Thomas-Morus-Akademie, n. 13, maio 2004.

JAY, M. Adorno in America. New German Critique, n. 31, p. 157-182, 1984.

KELLNER, D. (org.). Collected Papers of Herbert Marcuse, Volume 3: The New Left and the 1960s. London/New York: Routledge, 2005.

KRAUSHAAR, W. (org.). Frankfurter Schule und Studentenbewegung: Von der Flaschenpost zum Molotowcocktail 1946 bis 1995. Hamburg/Frankfurt am Main: Rogner e Bernhard bei Zweitausendeins, 1998.

LESLIE, E. Introduction to Adorno/Marcuse Correspondence on the German Student Movement. New Left Review, n. 233, p. 118-123, 1999.

LOUREIRO, I. (org.). A grande recusa hoje. Petrópolis: Vozes, 1999.

MAAR, W. L. A educação pela revolução. Revista CULT, p. 44-47, 01 ago. 2008.

MARCUSE, H. Angela Davis. In: JANSEN, P-E. (org.). Nachgelassene Schriften. Band 4: Die Studentenbewegung und ihre Folgen. Lüneburg: zu Klampen, 2004, p. 157-184.

MARCUSE, H. Theorie und Praxis. In: Schriften. Band 9. Springe: zu Klampen, 2004b.

MARCUSE, H. The Relevance of Reality. In: KELLNER, D.; PIERCE, C. (orgs.). Philosophy, Psychoanalysis, Emancipation. Collected Papers of Herbert Marcuse Volume 5. London/New York: Routledge, 2011.

VOIGTS, H. Kritische Theorie und studentische Revolte. In: Associazione delle talpe/Rosa Luxemburg Initiative Bremen (org.). Maulwurfsarbeit II: Kritik in Zeiten zerstörter Illusionen. Berlin, 2012.

WIGGERSHAUS, R. The Frankfurt School: Its History, Theories and Political Significance. Trad. Michael Robertson. Cambridge: The MIT Press, 1994.

A Idéias utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.