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“Anota aí: eu sou ninguém”
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Palavras-chave

Vladimir Safatle
Fascismo
Democracia
Heteronomia
Transversalidade

Como Citar

LUEDY, Laura; BORGES, Mariana Toledo; PINHEIRO, Hyury. “Anota aí: eu sou ninguém”: entrevista com Vladimir Safatle. Ideias, Campinas, SP, v. 10, p. e019009, 2019. DOI: 10.20396/ideias.v10i0.8657411. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ideias/article/view/8657411. Acesso em: 2 maio. 2024.

Resumo

No dia 7 de junho de 2019, uma sexta-feira, nos encontramos perto da estação Marechal Deodoro, região central da capital paulista. Com câmera e cadernos em mãos, deixamos para trás a área degradada e de pujante comércio popular, e paramos um pouco antes de poder sentir a aura das moradas quietas e portentosas de Higienópolis. Vladimir nos recebeu em seu apartamento de manhã cedo, vestido de preto. Sua conhecida expressão solene simpaticamente contrastava com mundanidade do copo de leite
vazio que segurava quando nos abriu a porta. Sentamos, os quatro, na sala de estar, que era habitada por uma estante de livros, um par de sofás, mesa de centro e um pequeno piano de cauda. A quietude
da casa deu espaço, então, ao ressonante movimento de ideias que pode ser conferido nas páginas que seguem.

https://doi.org/10.20396/ideias.v10i0.8657411
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Referências

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