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Entrevista com Maurizio Lazzarato
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Palavras-chave

Capitalismo. Luta social. Trabalho cognitivo. Desigualdades.

Como Citar

GUMIERO, Gustavo Bissoto. Entrevista com Maurizio Lazzarato. Ideias, Campinas, SP, v. 7, n. 2, p. 249–264, 2017. DOI: 10.20396/ideias.v7i2.8649504. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ideias/article/view/8649504. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Maurizio Lazzarato, filósofo e sociólogo italiano, é um dos maiores críticos do capitalismo da atualidade. Em sua juventude, na Itália, estudou Ciências Políticas na Università di Padova e participou ativamente da autonomia operaia, movimento de grandes lutas operárias que ocorreram principalmente no norte da Itália, demonstrando seu forte engajamento político. Forçado a se exilar na França, em 1982, lá começava uma nova etapa em sua vida. Depois de ter exercido diversos tipos de trabalho nos primeiros anos – para ele, duros no sentido econômico, mas divertidos do ponto de vista de experiência de vida –, ingressava na Université Paris 8. A partir de então, Lazzarato será cada vez mais influenciado pelo pensamento da dupla de pensadores Gilles Deleuze e Félix Guattari, cujo resultado aparecerá em suas obras mais recentes, como Signos, máquinas, subjetividades. No Brasil, sua pesquisa é conhecida de forma segmentada, parcelar. Suas únicas obras publicadas até 2010 eram Trabalho imaterial e As revoluções do capitalismo, cujas páginas estão longe de representar a plenitude do pensamento mais recente de Lazzarato. Sobre o conceito do “trabalho imaterial”, largamente discutido no Brasil, é necessário salientar que foi usado somente em seus primeiros escritos, e nunca mais retomado pelo autor, que recusa fortemente a ideia dos desdobramentos posteriores de tal conceito, como “trabalho cognitivo”.
https://doi.org/10.20396/ideias.v7i2.8649504
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