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Resumen
Las familias asentadas y los trabajadores rurales enfrentan condiciones de vida y trabajo precarias que debilitan su salud y el acceso a una educación de calidad. Los indicadores de salud y educación son parámetros importantes para la planificación e implementación de políticas públicas para mejorar el acceso de estos sujetos a la salud y la educación. A la luz de esto, esta revisión de alcance tuvo como objetivo identificar las condiciones de salud y educación de las familias y trabajadores que viven en asentamientos rurales en Brasil. Se realizaron búsquedas en las bases de datos SciELO, Scopus y PubMed. Después del proceso de selección del estudio, se incluyeron en la revisión treinta artículos publicados entre 1997 y 2021. Los estudios mostraron que las familias y los trabajadores asentados son altamente vulnerables en términos de salud y educación, con énfasis en la dificultad de acceso a los servicios de salud, esparcimiento y actividad física, bienes y servicios como transporte, saneamiento básico e ingresos, así como todos los niveles de la educación, especialmente la superior. Las principales causas de los avances observados en las condiciones de acceso a la educación fueron la constitución de la educación rural y el Programa Nacional de Educación Rural (PRONERA). La democratización del acceso a los servicios de salud y educación en los asentamientos rurales depende de políticas públicas que se centren en valorar el contexto socioeconómico, cultural y educativo de la población rural. Por lo tanto, las intervenciones y políticas públicas deben apuntar a ampliar el acceso a los servicios de salud y educación en los asentamientos y promover la autonomía en las relaciones entre trabajo y producción.
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