Banner Portal
Redes urbanas e a cidade de Rio de Contas (BA) nos séculos XVIII e XIX
PDF

Palavras-chave

Paisagem urbana
História da urbanização
Chapada diamantina
Rede urbana

Como Citar

Oliveira, L. C. de, & Pereira, R. B. (2023). Redes urbanas e a cidade de Rio de Contas (BA) nos séculos XVIII e XIX. Labor E Engenho, 17(00), e023020. https://doi.org/10.20396/labore.v17i00.8672777

Dados de financiamento

Resumo

Este artigo tem o objetivo de apresentar a análise do processo de formação da cidade de Rio de Contas - BA nos séculos XVIII e XIX e as conexões regionais que resultaram na produção da rede urbana e do território. Do ponto de vista metodológico, as análises são balizadas pelas pesquisas bibliográfica e documental realizadas em acervos públicos e privados, no IPHAN, no Arquivo Público Municipal, para embasamento teórico conceitual e conhecimento de dados e mapas históricos sobre a formação do núcleo urbano. Com o conjunto de dados sistematizados foi possível atestar que a cidade de Rio de Contas teve o seu processo de formação associado ao contexto colonial de dependência à Coroa Portuguesa, cuja principal atividade econômica era a exploração aurífera. O seu patrimônio arquitetônico é composto por edificações urbanas residenciais e de serviços, que se articulam na formação da paisagem urbana. Observa-se uma estreita ligação dessas edificações com as questões políticas, culturais e socioeconômicas dos proprietários, com a composição das famílias, com a disponibilidade dos materiais, com o nível de conhecimento técnico e os usos atribuídos às edificações, com a localização na malha urbana, entre outros. Em sua materialidade, Rio de Contas se revela como um importante estudo de caso para compreender a formação e desenvolvimento de cidades nos séculos XVIII e XIX no Brasil.

 

https://doi.org/10.20396/labore.v17i00.8672777
PDF

Referências

Almeida, K. L. N. (2012). Alforrias em Rio de Contas–Bahia: século XIX. Salvador: Edufba.

Arraes, D. E. A. (2017). Ecos de um suposto silêncio: paisagem e urbanização dos certoens do Norte, c. I666-I820. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

Bahia (2016). Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário do território da Chapada Diamantina. Salvador.

Conceição, Hélida Santos. A trajetória de Pedro Barbosa Leal e as redes de conquistas no sertão da capitania da Bahia, 1690-1730. Rio de Janeiro: Maracanan, n. 25, p. 74-102, 2020.

Delson, R. M. (1997). Novas vilas para o Brasil-colônia. Planejamento espacial e social no século XVIII. Brasília: Ed. ALVA-CIORD.

Fonseca, C. D. (2011). Arraiais e vilas d’El Rei – espaço e poder nas Minas setecentistas. Belo Horizonte: Editora UFMG.

IBGE (2021). População ocupada. IBGE, Cadastro Central de Empresas. 2017, 01 jul. 2021. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?=&t=o-que-e.

IPHAN (2023). História de Rio de Contas, Patrimônio Material, Conjuntos Urbanos tombados.21 de ago. 2023. http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1408/.

Kok, G. (2004). O sertão itinerante: expedições da capitania de São Paulo no século XVIII. São Paulo: Hucitec.

Lins, E., & Santana, M. (2017). Mestres e artífices-Bahia: Caderno de memórias. Salvador: Halley.

Mendes, C. G., & Castro, J. H. F. de (2008). O Brasil no império ultramarino português e o estudo das trajetórias sociopolíticas dos governadores gerais e vice-reis do Brasil entre 1647-1750. In: Anais do II Colóquio do LAHES: micro história e os caminhos da história social.

Oliveira, L. C. (2023). As redes urbanas e um olhar para a cidade de Rio das Contas – BA nos séculos XVIII e XIX. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, Campinas, SP, Brasil.

Pereira, G. de A. (1940). Minas do Rio das Contas. Bahia: s./e., 1940.

Pessotti, L., & Ribeiro, N. P. (2011). A construção da cidade portuguesa na América. Rio de Janeiro: PoD.

Reis, N. G., & Finger, A. E. (2016). Pareceres do conselho consultivo do patrimônio cultural: cidades históricas, conjuntos urbanísticos e arquitetônicos. Brasília: Iphan.

Santana, J. C. B. (2002). O Rio São Francisco e a Chapada Diamantina (Teodoro Sampaio). São Paulo: Companhia das Letras.

Teixeira, M. C. (2012). A forma da cidade de origem portuguesa. São Paulo: Editora Unesp

Vasconcelos, A. L. (2015). As Vilas do Ouro: sociedade e trabalho na economia escravista mineradora (Bahia, Século XVIII). Vitória da Conquista: Edições UESB.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Letícia Coêlho de Oliveira, Renata Baesso Pereira

Downloads

Não há dados estatísticos.