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Infâncias do Semiárido lançando olhares
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Palavras-chave

Infância
Semiárido
Subjetividade

Como Citar

Ribeiro, M. S. de S. (2015). Infâncias do Semiárido lançando olhares. Labor E Engenho, 9(2), 93–100. https://doi.org/10.20396/lobore.v9i2.8635581

Resumo

Deflagrando alguns flashes, que laçam olhares para o universo infantil, este ensaio traz discussões, a partir de um panorama cultural, sócio-histórico e ambiental do lugar/tempo chamado, hoje, de Semiárido nordestino brasileiro. Essas discussões, por meio de problematizações, visam provocar reflexões sobre as construções de infâncias. Assim, o Semiárido nordestino e toda sua diversidade redescoberta, apesar das contradições e enormes ameaças ambientais, deve ser encarada também sob o ponto de vista da subjetividade. Seria possível, então, falar de uma subjetividade infantil do semiárido? De maneira mais específica, como pensar e abordar suas infâncias? Estas perguntas nortearam o ensaio, que se pautou em analisar literaturas de cordéis, registros fotográficos e conteúdos oriundos da interação direta com as crianças em contextos diversos. As idiossincrasias do semiárido, suas carências históricas e as inúmeras construções sociais desse lugar/tempo forjaram o humano também de maneira diversa, apesar de algumas possíveis apreensões comuns. As infâncias, que já somadas aos legados do mundo ocidental, acompanharam, fizeram parte, criaram e feneceram no próprio movimento do vir-a-ser do semiárido.

https://doi.org/10.20396/lobore.v9i2.8635581
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