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Crónicas de Rachel de Queiroz y la ciudad de Goiás
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Palabras clave

Ciudad de Goiás
Rachel de Queiroz
Imaginário urbano
Fuentes literárias
Património cultural

Cómo citar

Alencar de Oliveira, I. (2021). Crónicas de Rachel de Queiroz y la ciudad de Goiás: una familiar mirada extranjera . Labor E Engenho, 15(00), e021013. https://doi.org/10.20396/labore.v15i00.8665805

Resumen

Este artículo indaga en el imaginario urbano creado por la escritora Rachel de Queiroz sobre la ciudad de Goiás, observado a través de algunas de sus crónicas periodísticas que contemplan este tema, publicadas entre 1948 y 1988. Se propone estudiar su mirada familiar y perspicaz sobre la ciudad , aunque externa, tiene su origen en el hecho de que es el lugar de nacimiento de su segundo esposo, Oyama de Macedo. Para ello, se utiliza la Historia Cultural como soporte teórico y metodológico, explorando las complejas relaciones entre historia y ficción y abordando el concepto de imaginario urbano, a partir de los discursos e imágenes vinculadas a Goiás que refleja el autor. En este contexto, se analizan las perspectivas de teóricos como Michel de Certeau, Paul Ricoeur, Roger Chartier, Sandra Pesavento, etc. Esta base tiene como objetivo justificar el uso de la literatura como fuente histórica, apoyado también en una breve investigación biográfica sobre la autora, con el fin de permitir una mejor contextualización de sus escritos. También se destaca la ausencia de investigaciones con este enfoque temático y teórico, articulando el trabajo de Queiroz y la ciudad de Goiás, despertó el interés en este campo de investigación, sobre todo, al posibilitar el alcance de enfoques diferenciados. Finalmente, parece que el imaginario vilaboense construido por el autor es bastante coherente y complementario al verificado en la bibliografía existente, consolidándolo. En él se observan de manera recurrente los conflictos locales entre pasado y presente, la riqueza cultural y natural de su patrimonio y de sus habitantes, los efectos del aislamiento geográfico centenario de la región, los traumas que dejó el traslado de la capital en la década de 1930, Anhanguera pionero como mito original, entre otros temas.

https://doi.org/10.20396/labore.v15i00.8665805
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