Banner Portal
Requalificação de rios urbanos no âmbito da renaturalização, da revitalização e da recuperação
PDF

Palavras-chave

Renaturalização de rios
Revitalização de rios
Recuperação de rios
Rios urbanos

Como Citar

Silva, J. C. de A. da, & Porto, M. F. do A. (2020). Requalificação de rios urbanos no âmbito da renaturalização, da revitalização e da recuperação. Labor E Engenho, 14, e020001. https://doi.org/10.20396/labore.v14i0.8659900

Resumo

A requalificação de cursos d’água, principalmente em áreas urbanas, é um grande desafio para a manutenção e retomada dos serviços ecossistêmicos valiosos prestados por estas áreas, auxiliando no aumento da qualidade de vida da população. As intervenções, em cursos d’água, podem ser classificadas de diferentes formas, em função do grau de atuação em cada uma das frentes envolvidas no processo e no contexto em que o curso d’água está inserido. Neste estudo foi realizada uma revisão da literatura existente sobre o assunto a fim de encontrar qual definição utilizada para cada tipo de requalificação de cursos d’água, e obteve-se o uso predominante de 3 termos: a Renaturalização, a Revitalização e a Recuperação. A renaturalização se dedica ao retorno do sistema às condições naturais, ou às condições pré-desenvolvimento. Já revitalização se dedica à criação de uma nova condição de equilíbrio, diferente da condição natural, para o sistema para que este possa suportar diversos tipos de usos urbanos. Por fim a recuperação se dedica ao reestabelecimento das condições sanitárias do sistema, podendo ser vista como uma etapa intermediária da revitalização e da renaturalização. Diante das demandas existentes em cada uma das três técnicas, neste estudo é realizada a análise crítica da aplicabilidade de cada uma delas para o caso brasileiro.

https://doi.org/10.20396/labore.v14i0.8659900
PDF

Referências

Ajuntament de Santa Coloma de Gramenet – Parque Fluvial del Besos, 2015 – Disponível em: http://www.gramenet.cat/es/temas/territorio/medio-ambiente/parque-fluvial-del-besos/ – Acessado em 26 jan. 2016.

Baker, S., & Eckerberg, K. (2013). A Policy Analysis Perspective on Ecological Restoration. Ecology and Society, 18(2): 17.

Brooks, S. S., & Lake, P. S. (2007). River restoration in Victoria, Australia: change is in the wind, and none too soon. Restoration Ecology, 15 (3), 584-591.

Buijs, A. E. (2009). Public support for river restoration. A mixed-method study into local residents' support for and framing of river management and ecological restoration in the Dutch floodplains. Journal of Environmental Management, 90(8), 2680-2689.

Cardoso, A. S., & Baptista, M. B. (2013). Metodologia multicriterial para orientação de processos decisórios relativos a intervenções em cursos de água em áreas urbanas. Revista REGA, 10 (1), 51-67.

Cardoso, A. S., & Baptista, M. B. (2011). Metodologia para Avaliação de Alternativas de Intervenção em Cursos de Água em Áreas Urbanas. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 16 (1), 129-139.

Cengiz, B. (2013). Urban River Landscapes. Advances in Landscape Architecture, book edited by Murat Özyavuz, ISBN, p. 978-953, 2013.

Chin, A., & Gregory, K. J. (2005). Managing urban river channel adjustments. Geomorphology 69, 28-45.

Córrego Limpo – Informações, mapas, planilhas e fotos obtidas junto à coordenação do programa “Córrego Limpo” durante a elaboração da pesquisa e outras informações disponíveis em: http://www.corregolimpo.com.br – Acessado em 18 fev. 2011.

De Oliveira, E. M., Soares, M. C., & Bonzi, R. S. (2012). Aplicação do desenho ambiental para a bacia do córrego das corujas: Potencialidades e limitações na implantação de um parque linear. Revista LABVERDE, n. 4, pp. 31-62.

DRENURBS – Iniciativas inspiradoras – Programa DRENURBS: Uma concepção inovadora no meio urbano, Belo Horizonte - MG, 2013. Disponível em: http://www.solucoesparacidades.com.br/wp-content/uploads/2013/09/AF_DREN NURBS_WEB.pdf – Acessado em 01 fev. 2016.

Findlay, S. J., & Taylor, M. P. (2006). Why rehabilitate urban river systems?. Area, 38 (3), 312-325.

Kondolf, G. M. (2006). River restoration and meanders. Ecology and Society, 11 (2), p. 42.

Kondolf, G. M., Anderson, S., Lave, R., Pagano, L., Merenlender, A., & Bernhardt, E. S. (2007). Two decades of river restoration in California: what can we learn?. Restoration Ecology, 15(3), 516-523.

Francis, R. A., & Hoggart, S. P. G. (2009). Urban river wall habitat and vegetation: observations from the River Thames through central London. Urban Ecosystems, 12 (4), 465-485.

Groffman, P. M., Bain, D. J., Band, L. E., Belt, K. T., Brush, G. S., Grove, J. M., & Zipperer, W. C. (2003). Down by the riverside: urban riparian ecology. Frontiers in Ecology and the Environment, 1(6), 315-321.

Hagen, D., Svavarsdottir, K., Nilsson, C., Tolvanen, A. K., Raulund-Rasmussen, K., Aradòttir, À. L., & Halldorsson, G. (2003). Ecological and social dimensions of ecosystem restoration in the nordic countries. Ecology and Society, 18(4).

Machado, A. T. G. M., Lisboa, A. H., Alves, C. B. M., Lopes, D. A., Goulart, E. M. A., Leite, F. A., & Polignano, M. V. (2010). Revitalização de rios no mundo: América, Europa e Ásia. Projeto Manuelzão. Belo Horizonte: Instituto Guaicuy.

Macedo, D. R., & Magalhães, A. P. (2011). Percepção Social no Programa de Restauração de cursos d’água urbanos em Belo Horizonte. Sociedade & Natureza, 23(1): 51-63.

Manuel, P. M. (2003). Cultural perceptions of small urban wetlands: Cases from the Halifax regional municipality, Nova Scotia, Canada. Wetlands, 23(4), 921-940.

Martín-vide, J. P. (1999). Restoration of an urban river in Barcelona, Spain. Environmental Engineering and Policy, 2(3), 113-119.

Nakamura, K., Tockner, K., & Amano, K. (2006). River and wetland restoration: lessons from Japan. BioScience, 56(5), 419-429.

Nam-choon, K. (2005). Ecological restoration and revegetation works in Korea. Landscape and Ecological Engineering, 1(1), 77-83.

Newson, M. D., & Large, A. R. G. (2006). ‘Natural’ rivers, ‘hydromorphological quality’ and river restoration: a challenging new agenda for applied fluvial geomorphology. Earth Surface Processes and Landforms 31, pp.1606-1624.

Nilsson, C, & Aradóttir, Á. L. (2013). Ecological and social aspects of ecological restoration: new challenges and opportunities for northern regions. Ecology & Society, 18(4), p. 35.

Otto,B., McCormick, K., & Leccese, M. (2004). Ecological Riverfront Design:Restoring Rivers, Connecting Communities. American Planning Association Planning Advisory Service Report Number 518-519.

Palmer, M. A., Bernhardt, E. S., Allan, J. D., Lake, P. S., Alexander, G., Brooks, S., & Sudduth, E. (2005). Standards for ecologically successful river restoration. Journal of Applied Ecology, 42(2), 208-217.

Palmer, M., Allan, J. D., Meyer, J., & Bernhardt, E. S. (2007). River restoration in the twenty-first century: data and experiential knowledge to inform future efforts. Restoration Ecology, 15(3), 472-481.

Pereira, A. L. (2001). Princípios da restauração de ambientes aquáticos continentais. Boletim da Associação Brasileira de Limnologia, 39(2), 1-21.

Petts, J. (2007). Learning about learning: lessons from public engagement and deliberation on urban river restoration. The Geographical Journal, 173(4), 300-311.

Projeto Arroyo Dilúvio. Informações sobre o projeto disponíveis em: http://www.ufrgs.br/arroiodiluvio

Programa Novo Pinheiros (2020). Dados do Programa Novo Pinheiros. Disponível em: http://novoriopinheiros.sp.gov.br/. Acessado em 10 abr. 2020.

Seidl, R., & Stauffacher, M. (2013). Evaluation of river restoration by local residents. Water Resources Research, 49(10), 7077-7087.

Travassos, L., & Schult, S. I. M. (2013). Recuperação socioambiental de fundos de vale urbanos na cidade de São Paulo, entre transformações e permanências. Cadernos Metrópole, 15(29), 289-312.

Ward, J. V., Tockner, K., Uehlinger, U., & Malard, F. (2001). Understanding natural patterns and processes in river corridors as the basis for effective river restoration. Regulated Rivers: Research & Management, 17(4‐5), 311-323.

UFPE – Agência de Notícias da UFPE – “Bem-vindo ao futuro Parque Capibaribe”. Disponível em: https://www.ufpe.br/agencia/clipping/index.php?option=com_content &view=article&id=16767:bem-vindo-ao-futuro-parque-capibaribe&catid=34&Itemid =122 – Acessado em 05 fev. 2016.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Labor e Engenho

Downloads

Não há dados estatísticos.