Resumo
O presente artigo pretende apresentar os pressupostos que levam Quine a desconfiança com relação a entidades mentais, apesar de admitir a utilidade, em seus últimos escritos, do discurso sobre entidades mentais e sua irredutibilidade a um discurso fisicalista. Para tanto, discorrerei sobre a defesa da tese da extensionalidade em Quine e sobre sua crítica à admissão de entidades abstratas sem um critério claro de identidade.
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