Banner Portal
Reflexão estética e intencionalidade operante
PDF

Palavras-chave

Merleau-Ponty
Estética
Intencionalidade

Como Citar

MULLER, Marcos José. Reflexão estética e intencionalidade operante. Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia, Campinas, SP, v. 24, n. 2, p. 125–154, 2001. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8659589. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Este artigo procura compreender a interpretação merleau-pontyana, segundo a qual o conceito fenomenológico de intencionalidade operante (fungierende Intentionalität) é uma retomada das consequências legadas pelo conceito kantiano de reflexão estética. Trata-se de mostrar, em primeiro lugar, como a noção kantiana de reflexão estética leva Merleau-Ponty a reconhecer a pertinência de uma operação primitiva de estruturação temporal de nossas experiências, a qual independe da consciência. Em segundo lugar, trata-se de caracterizar qual o vínculo que Merleau-Ponty reconhece existir entre essa operação primitiva e o conceito fenomenológico de intencionalidade operante.

PDF

Referências

Husserl, E. (1913). Ideen zu einer reinen phänomenologie und phänomenologischen Philosophie, Erstes Buch. (Haag, Martinus Nijhoff), Husserliana, Bd. III, 1950.

Husserl, E. (1917). Zur Phänomenologie des inneren Zeitbewusstseins (1893-1917) (Haag, Martinus Nijhoff), Husserliana (Band X). 1966.

Kant, I. (1781). Crítica da Razão Pura. Trad. Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger, 2.ed. (São Paulo, Abril Cultural), 1983.

Kant, I. (1790). Crítica da Faculdade do Juízo Trad. Valério Rohden e Antônio Marques. (Rio de Janeiro, Forense), 1993.

Kant, I. (1793). Duas Introduções à Crítica do Juízo Trad. Rubens Rodrigues Torres Filho. (São Paulo, Iluminuras), 1995.

Lachièze-Rey, P. (1932). L'idéalisme kantien. (Paris, Alcan).

Lachièze-Rey, P. (1938). Utilisation possible du schématisme kantien pour une théorie de la perception. (Marselha).

Merleau-Ponty, M. (1942). La Structure du comportement Paris, PUF).

Merleau-Ponty, M. (1945). Phénoménologie de la perception. (Paris, Gallimard).

Merleau-Ponty, M. (1946). Le primat de la perception et ses conséquences-philosophiques. (Grenoble, Cynara), 1989.

Merleau-Ponty, M. (1949). Merleau-Ponty à la Sorbonne: résumé de cours - 1949-52. (Grenoble, Cynara), 1989.

Merleau-Ponty, M. (1950). Prose du monde. (Paris, Gallimard), 1968.

Merleau-Ponty, M. (1950). Prefácio, In: hesnard, A. L'ouvre de Freud. (Paris, Payot), 1960.

Merleau-Ponty, M. (1952). Résumés de cours. Collège de France - 1952-60. (Paris, Gallimard), 1968.

Merleau-Ponty, M. (1953). Éloge de la philosophie et autres essais. (Paris, Gallimard), 1953.

Merleau-Ponty, M. (1956). La Nature - Notes de cours du Collège de France. Établi et annoté par Dominique Séglard. (Paris, Seuil), 1995.

Merleau-Ponty, M. (1960a). Signes. (Paris, Gallimard), 1960.

Merleau-Ponty, M. (1960b). L'oeil et l'esprit. (Paris, Gallimard), 1964.

Merleau-Ponty, M. (1960c). Le visible et l'invisible. (Paris, Gallimard), 1964.

Proust, M. (1913). Em Busca do Tempo Perdido - No Caminho de Swann. Trad. Mário Quintana, 15. ed. (São Paulo, Globo), 1993.

Ribeiro de Moura, C.A. (1980). A cera e o abelhudo – expressão e percepção em Merleau-Ponty. Revista Latinoamericana de Filosofia, VI(3): p. 249.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2001 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia

Downloads

Não há dados estatísticos.