Banner Portal
As idéias abstratas, a particularidade das percepções e a natureza do projeto filosófico em Hume
PDF

Palavras-chave

Hume
Abstratas
Percepções

Como Citar

KLAUDAT, André Nilo. As idéias abstratas, a particularidade das percepções e a natureza do projeto filosófico em Hume. Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia, Campinas, SP, v. 20, n. 2, p. 95–121, 1997. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8665376. Acesso em: 2 maio. 2024.

Resumo

O tema das “idéias abstratas” ou “gerais” é importante para Hume aos seus próprios olhos. Ele reconhece, por um lado, o fenômeno do uso de nossas ideias “para além de suas naturezas”. Mas por outro lado, sua filosofia esta comprometida com a visão de que tudo na natureza é individual, inclusive o que esta nas nossas mentes. Hume ataca, portanto, a concepção das ideias como itens gerais na mente e sustenta que a chamadas “ideias abstratas” são em si mesma “individuais”. Ele oferece, no entanto, uma explicação de como elas se tornam gerais na maneira em que representam. Resumidamente, elas são “anexadas a um termo”, uma palavra, que lhes dá uma “significação extensa”. Eu mostrarei neste artigo que a explicação de Hume da “significação extensa” de certas ideias não e convincente e que ela não trata de muitas questões crucias na filosofia de Hume. Estas questões são cruciais porque até mesmo a aparente efetividade da explicação associacionista se baseia implicitamente em respostas a elas. Como consequência, eu proponho que a visão de um Hume como cientista do funcionamento da mente passiva seja abandonado, dado que por trás das suas ideias existem outras considerações, que são muito mais promissoras.

PDF

Referências

Bennet, J. (1971). Locke, Berkeley, Hume: Central Themes, (Oxford, Oxford University Press).

Borges, J. (1982). Ficções. Tradução de Carlos Nejar. (Porto Alegre, Globo).

Buchdahl, G. (1989). Metaphysics and the Philosophy of Science, The Classical Origins: Descrates to Kant. (Londres, Macmillan).

Deleuze, G. (1977). Empirismo y Subjetividad. Traduçao de Hugo Azevedo. (Barcelona, Gedisa).

Descartes, R. (1985). Principles of Philosophy, in: Cottingham, J. et al., The Philosophical Writings of Descartes (Vol. 1). (Cambridge, Cambridge University Press).

Descartes, R. (1964-75). Oeuvres Philosophiques, ed. Charles Adam & Paul Tannery (Paris, Vrin).

Kant, I. (1968). Logik (Jäsche). (Berlin, Walter de Gruyter). (Obras Completas, vol. 9).

Kemp Smith, N. (1941). The Philosophy of David Hume. (Londres, Macmillan).

Locke, J. (1975). Na Essay Concerning Human Understanding, ed. P.H. Nidditch (Oxford, Oxford University Press).

Pears, D. (1990). Hume’s System. (Oxford, Oxford University Press).

Stroud, B. (1977). Hume. (Londres, Routlrdge & Kegan Paul).

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 1997 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia

Downloads

Não há dados estatísticos.