Banner Portal
Salvar a investigação
PDF

Palavras-chave

Ceticismo
Investigação

Como Citar

DUTRA, Luiz Henrique de Araujo. Salvar a investigação. Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia, Campinas, SP, v. 20, n. 1, p. 39–67, 1997. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8665535. Acesso em: 2 maio. 2024.

Resumo

Tradicionalmente, o ceticismo está associado à ideia de obstáculo ao conhecimento. Uma das origens dessa visão aceita está na concepção cartesiana de uma dúvida metódica generalizante. Esta não é, contudo, uma imagem do ceticismo que esteja de acordo com os pirrônicos antigos. Procuraremos argumentar que o ceticismo não é, pois, disso, contrariamente à tradição iniciada pelos epistemólogos modernos, sugerimos que o ceticismo não é um problema epistemológico, mas uma simples questão de pragmática da investigação, para cuja análise o ceticismo alético se propõe.

PDF

Referências

Burnyeat, M. (org), (1993). The Skeptical Tradition. (Berkeley/Los Angeles/Londres, University of California Press).

Carnap, R. (1969). The Logical Structure of the World. (Berkeley/Los Angeles/Londres, University of California Press).

Descartes, R. (1953). Euvres et Lettres. Bibliothèque de la Pléiade. (Paris, Gallimard).

Dutra, L.H. de A. (1993). Ceticismo e Filosofia Construtiva. Manuscrito, vol. XVI, nº1, pp. 37-62.

Dutra, L.H. de A. (1995). Neopirronismo na Filosofia da Ciência, Revista Latinoamericana de Filosofia, vol. XXI nº 2, pp. 269-284.

Dutra, L.H. de A. (1996). Ceticismo e Realismo Científico. Manuscrito, vol. XIX nº1, pp. 209-253.

Dutra, L.H. de A. (1997). Ceticismo e Indução. Principia, vol. 1, nº 1 pp. 134-166.

Dutra, L.H. de A. (1998). Naturalismo, Falibilismo e Ceticismo. Discurso, nº 29 (s.d).

Haack, S. (1995). Evidence and Inquiry. (Oxford, Blackwell).

Hookway, C. (1992). Scepticism. (Londres, Routledge).

Kim, J. (1994) What is ‘Naturalized Epistemology’? In Kornblith (1994a), pp. 33-56.

Kornblith, H. (org.) (1994a). Naturalizing Epistemology, 2nd edition (Cambridge, Mass., The MIT Press).

Kornblith, H. (org.) (1994b) Introdution: What is Naturalistic Epistemology? In Kornblith (1994a), pp. 1-14.

Kornblith, H. (1994c). Beyond Foundationalism and the Coherence Theory, In Kornblich (1994a), pp. 131-146.

Lehrer, K. (1992). Theory of Knowledge. (Londres, Routledge).

Popkin, R.H. (1979). The History of Scepticism from Erasmus to Spinoza. (Berkeley/ Los Angeles/Londres, University of California Press).

Porchat Pereira, O. (1993), Vida Comum e Ceticismo. (São Paulo, Brasiliense).

Porchat Pereira, O. (1995), Verdade, Realismo, Ceticismo. Discurso, nº 25, pp. 7-67.

Quine, W.V.O. (1969). Epistemology Naturalized. Ontological Relativity and Other Essays. (Nova York, Columbia University Press).

Rorty, R. (1980). Philosophy and the Mirror of Nature. (Princeton, N.J., Priceton University Press).

Sexto Empírico. (1976). Outlines of Pyrrhonism. (Cambridge, Mass. e Londres, Harvard University Press e William Heinemann) [HP].

Stroud, B. (1984). The Significance of Philosophical Scepticism. (Oxford, Clarendon Press).

Walker, R. (1983). Gassendi and Skepticism. In Burnyeat. (1983), pp. 319-336.

Williams, B. (1983). Descarte’s Use of Skepticism. In Burnyeat (1983), pp. 337- 352.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 1997 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia

Downloads

Não há dados estatísticos.