Resumo
É mostrado através de uma análise do conceito de comunidade que cada indivíduo goza de dois direitos básicos, um direito a sobrevivência e um direito à participação. Argumenta-se que isto implica que comunidades subdesenvolvidas devem dar uma maior prioridade à garantia dos direitos de participação e sobrevivência de todos seus membros do que satisfação quaisquer outras necessidades. Argumenta-se que o Estado tem o direito de transferir bens de modo a garantir necessidades básicas. Os argumentos de Nozick contra este direito são examinados criticamente e rejeitados. A afirmação de Hayek de que o conceito de justiça só pode ser aplicado a indivíduos, e a sua rejeição dos conceitos de justiça social são criticadas. Estabelece-se um princípio para decidir como bens básicos devem ser distribuídos. As perspectivas de Rawls são examinadas e é mostrado que embora ele veja corretamente que os resultados das loterias naturais são irrelevantes às questões de justiça ele não infere as conclusões corretas desta sua percepção. Outros aspectos das perspectivas de Rawls são examinadas criticamente.
Referências
Hayek, F.A. (1976). Law, Legislation and Liberty. Vol 2, The Mirage of Social Justice. Chicago: Chicago University Press.
Nozick, R. (1974). Anarchy, State and Utopia. Blackwell: Oxford.
Rawls, J. (1971). A theory of Justice. Havard UP: Cambridge, Mass.
Rawls, J. (1975). Fairness to Goodness, Philosophical Review, Vol. Ixxxiv (October 1975), pp. 536-554.

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Copyright (c) 1992 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia