ON THE PERSISTENCE AND RE-EXPRESSION OF INDEXICAL BELIEF

Resumo

This paper is devoted to an examination of issues concerning the persistence and linguistic re-expression of indexical singular belief. I discuss two approaches to the topic: the directly referential approach, which I take as best represented in Kaplan's views, and the neo-Fregean approach, which I take as best represented in Gareth Evans's views. The upshot of my discussion is twofold. On the one hand, I argue that both Kaplan's account and Evans's account are on the whole defective. On the other, I claim that a broadly Fregean account is still to be preferred, since by positing semantically efficacious modes of presentation it is clearly better equipped to deal with the phenomena in the area. In particular, I argue that the notion of a memory-based mode of presentation of an object (a spatio-temporal particular, a region in space, a period of time, etc.), as introduced by Christopher Peacocke, turns out to be indispensable to account for the persistence and re-expression of intentional mental states over time.

Resumo:

Este artigo contém um exame crítico de questões relativas à persistência e re-expressão linguística de crenças singulares indexicais. Nele são discutidos dois tratamentos destas questões: a concepção diretamente referencial, que eu vejo como sendo melhor representada pela visão de David Kaplan; e a concepção neoFregeana, que eu vejo como sendo melhor representada pela visão de Gareth Evans. O resultado da discussão tem duas faces. Por um lado, argumenta-se que tanto o ponto de vista de Kaplan como o ponto de vista de Evans são, em geral, incorretos. Por outro lado, sustenta-se que uma concepção Fregeana em um sentido amplo deve ainda ser preferida. uma vez que, ao postular modos de apresentação indexicais semanticamente eficazes, essa concepção está claramente melhor equipada para lidar satisfatoriamente com os fenômenos na área. Em particular, argumenta-se que a noção de um modo de apresentação singular baseado numa memória de um objeto (um particular espaço-temporal, uma região no espaço, um período de tempo, etc.), tal como a noção foi introduzida por Christopher Peacocke, se revela como sendo indispensável para explicar adequadamente a persistência e a re-expressão de estados mentais intencionais através do tempo.

Palavras chave: Crença. Dinâmica cognitiva. Indexicais. Modos de apresentação. Sentido fregeano. Proposição singular.