Resumo
O paradoxo de Moore é um caso de teste para qualquer teoria formal da crença. Em Knowledge and Belief, Hintikka desenvolveu uma lógica multimodal para afirmações que expressam sentenças contendo as noções epistêmicas de conhecimento e crença. Seu relato pretende oferecer uma explicação do paradoxo. Neste artigo, argumento que a interpretação de Hintikka de um dos operadores doxásticos é filosoficamente problemática e leva a um sistema lógico desnecessariamente forte. Eu ofereço uma alternativa mais fraca que captura de uma maneira mais precisa nossas intuições lógicas sobre a noção de crença sem sacrificar a possibilidade de fornecer uma explicação para casos problemáticos como o Paradoxo de Moore.
Referências
Hintikka, J. (1962). Knowledge and belief: An introduction to the logic of the two notions. Ithaca: Cornell University Press.
Green, M. S., & Williams, J. N. (Eds.) (2007). Moore's Paradox: New essays on belief, rationality and the first-person. New York: Oxford University Press.
Moore, G. E. (1942). A reply to my critics. In P. A. Shilpp (Ed.), The philosophy of G. E. Moore. New York: Tudor Publishing Company.
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Rieger, A. (2015). Moore’s paradox, introspection and doxastic logic. Thought, 4, 215–227.
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