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A relevância da discussão cética sobre a natureza do signo
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Palavras-chave

Signos
Sexto Empírico

Como Citar

SOUZA FILHO, Danilo Marcondes de. A relevância da discussão cética sobre a natureza do signo. Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia, Campinas, SP, v. 22, n. 2, p. 399–412, 1999. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8666499. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

A defesa pelos céticos antigos do signo comemorativo ou mnemônico como unidade de significação (in Sexto Empírico, Hipotiposes II, caps. X e XI e Contra os Lógicos II, caps. II e III) pode ser considerada uma das poucas teses positivas mantidas pelo ceticismo. Questionando a distinção estóica entre signos comemorativos e signos indicativos, os céticos mantém apenas a validade dos primeiros. Examinaremos os argumentos céticos contra o signo indicativo como estabelecendo esquemas inferenciais e discutiremos se a tese cética se sustenta, isto é, se é possível supormos a existência de uma linguagem consistindo apenas de signos comemorativos, o que parece difícil. Proporemos como solução para esta dificuldade uma interpretação pragmática da concepção cética de signo comemorativo.

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Referências

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Copyright (c) 1999 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia

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