Banner Portal
Montaigne
PDF

Palavras-chave

Montaigne
Ensaio
Ceticismo

Como Citar

EVA, Luiz Antonio Alves. Montaigne : o ensaio como ceticismo. Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia, Campinas, SP, v. 24, n. 2, p. 7–41, 2001. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8659574. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Procuramos mostrar neste artigo que a filosofia adotada e praticada por Montaigne nos seus Ensaios resulta de uma exegese cuidadosa do ceticismo antigo, especialmente atenta ao sentido particular em que os céticos se reconheceriam como pertencentes a uma “escola”. Este nos parece ser um passo interpretativo crucial para a compreensão de como Montaigne pretende dar continuidade a uma tradição filosófica cética, que retoma na forma de um filosofar “impremeditado e fortuito”, cujo objetivo é “formar o julgamento” e permitir o reconhecimento  da sua própria individualidade.

PDF

Referências

Bowen, B. (1972). The Age of Bluff: Paradox and Ambiguity in Rabelais and Montaigne Studies in Language and Literature, 62. (Illinois, University of Illinois Press).

Descartes, R. (1941). Euvres et Lettres Textes presentés par André Bidoux (Paris, Bibliothèque de la Pléiade).

Eva, L.A.A. (1994). A vaidade de Montaigne, in Discurso, Revista do Departamento de Filosofia da USP, 23, pp. 25-52.

Frankfurt, H. G. (1970). Demons, Dreamers and Madmen. The Defense of Reason in Descartes Meditations (Indianapolis and New York, The Bobbs-Merrill Company Inc.).

Friedrich, H. (1968). Montaigne (Paris, Gallimard). (Ed. original: A. Franke Verlag AG, 1949).

Gilson, E. (1930). Études sur le role de la pensée médiévale dans la formation du système cartésien (Paris, Vrin).

Greimas, A. J.; Keane, T. M. (1992). Dictionaire Larousse du Moyen Français - La Renaissance (Paris, Larousse).

Hadot, P. (1995). Qu'est-ce que la philosophie antique? (Paris, Gallimard) (Folio).

Limbrick, E. (1977). Was Montaigne really a Pyrrhonian?, Bibliothèque d'Humanisme et Renaissance, 39, pp. 67-80.

Montaigne, M. de (1988). Les Essais, ed. Pierre Villey - V.-L. Saulnier (Paris, PUF) (col. Quadrige).

Montaigne, M. Lettres, ed. Bernard Manciet, Bordeaux, L'Horizon chimérique, 1991 (a partir de Euvres complètes L'Integrale, Le Seuil, 1967).

Panofsky, E. (1981). Renascimento e Renascimentos na Arte Ocidental (Lisboa, Presença).

Popkin, R. (1979). The History of Scepticism from Erasmus to Spinoza (California, University of California Press).

Porchat pereira, O. (1993). Ceticismo e Argumentação, in Vida Comum e Ceticismo (São Paulo, Brasiliense), pp. 213-254.

Schiffman, Z. S. (1984) Montaigne and the Rise of Skepticism in Early Modern Europe: a reappraisal, Journal of the History of Ideas 45, pp. 499-516.

Seneca, Ad Lucilium Epistolae Morales trad. Richard Gummere, (Loeb Classical Edition, Harvard 1917, 1989).

Sextus Empiricus. Outlines of Pyrrhonism (Hypotyposes Pyrrhonianas) (HP), trad. R.G.Bury, (Loeb Classical Edition, Harvard, 1933) (reimpr. 1993).

Tournon, A. (1991). Images du pyrrhonisme selon quelques écrivains et de la Renaissance, in Les humanistes et l'antiquité grecque, éd. Mitchiko Ishigami-Iagolnitzer, (Paris, Presses du Centre Nationale de Recherche Scientifique (CNRS)), pp. 27-37.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2001 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia

Downloads

Não há dados estatísticos.