Banner Portal
Entre riesgos y amenazas
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Instituciones contra la corrupción
Responsabilidad horizontal
Independencia institucional
Revisión judicial
Corrupción

Cómo citar

FONSECA, Thiago do Nascimento. Entre riesgos y amenazas: independencia y control del Tribunal de Cuentas Federal en la Asamblea Constituyente de 1988. Opinião Pública, Campinas, SP, v. 26, n. 2, p. 122–153, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/article/view/8661045. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

¿Por qué los actores políticos se arriesgarían a ser controlados en el futuro por instituciones anticorrupción independientes? El artículo pretende explicar qué motiva a los políticos a otorgar a estas instituciones mayor independencia y poder, a riesgo de ser controlados en el futuro. A través del método de rastreo de procesos, el artículo sistematiza evidencias sobre la aprobación del diseño institucional del Tribunal Federal de Cuentas en el Proceso Constituyente de 1988. Los resultados indican que, independientemente de las preferencias de los políticos, las instituciones anticorrupción adquieren mayor poder a través de amenazas a la supervivencia política de los actores en contextos de incertidumbre futura. El diagnóstico cuestiona si las instituciones anticorrupción independientes son producto de disputas democráticas, ya que no siempre son resultado directo de la preferencia mayoritaria de los representantes electos.

PDF (Português (Brasil))

Citas

ARANTES, R. B. Ministério Público e política no Brasil. São Paulo: Idesp/Sumaré, Educ., 2002.

_________. The Federal Police and the Ministério Público. In: POWER, T.; TAYLOR, M. (Org.). Corruption and democracy in Brazil. Notre Dame: University of Notre Dame Press, p. 184-217, 2011.

_________. “Rendición de cuentas y pluralismo estatal en Brasil: Ministerio Público y Policía Federal”. Desacatos, vol. 49, p. 28-47, set.-dez. 2015.

ARANTES, R. B.; MOREIRA, T. “Expansão de controles democráticos? O desenvolvimento de instituições judiciais sob a ótica do pluralismo estatal”. In: 41º Encontro Anual da Anpocs, 2017.

ARRETCHE, M. “Federalismo e igualdade territorial: uma contradição em termos?”. Dados – Revista de Ciências Sociais, vol. 53, nº 3, p. 587-620, 2010.

BEACH, D.; PEDERSEN, R. B. Developing empirical tests of causal mechanisms. In: BEACH, D.; PEDERSEN, R. B. (Org.). Process-tracing methods: foundations and guidelines. Ann Arbor: The University of Michigan Press, p. 95-119, 2013a.

BEACH, D.; PEDERSEN, R. B. Turning observations into evidences. In: BEACH, D.; PEDERSEN, R. B. (Org.). Process-tracing methods: foundations and guidelines. Ann Arbor: The University of Michigan Press, p. 95-119, 2013b.

BRASIL. Ministros do Tribunal de Contas da União: dados biográficos. 7ª ed. Brasília: TCU, Assessoria de Cerimonial e Relações Institucionais, 2008.

_________. Atas da Assembleia Nacional Constituinte, Diário da Assembleia Nacional Constituinte, ano 1, 1987a. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/. Acesso em: 27 jun. 2018

_________. Resolução nº 2, Diário da Assembleia Nacional Constituinte, vol. 33, p. 871-884, 1987b. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/. Acesso em: 27 jun. 2018.

_________. Atas da Assembleia Nacional Constituinte, Diário da Assembleia Nacional Constituinte, ano 1, 1988a. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/. Acesso em: 27 jun. 2018.

_________. Resolução nº 3, Diário da Assembleia Nacional Constituinte, vol. 163, p. 6.277-6.278, 1988b. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/. Acesso em: 27 jun. 2018.

CHAVEZ, R. B. The rule of law in nascent democracies: judicial politics in Argentina. Stanford University Press, 2004.

ELSTER, J. “Forces and mechanisms in the constitution-making process”. Duke Law Review, vol. 45, nº 2, p. 364-96, 1995.

FILGUEIRAS, F. “Institutional development and public control: analyzing the Brazilian accountability system”. Cuadernos de Gobierno y Administración Pública, vol. 5, nº 1, p. 1-26, 2018.

FINKEL, J. S. Judicial reform as political insurance: Argentina, Peru, and Mexico. Notre Dame: University of Notre Dame Press, 2008.

FOLHA DE S. PAULO. "Fiscalização de estatais vai ser feita por sorteio", p. A 28, 29 jul. 1987.

_________. "TCU inicia 'blitz' para levantar os gastos das estatais", p. A 48, 9 ago. 1987. FONSECA, T. N. “Nem indicação política, nem cooperação: a importância da autonomia do TCU no controle de recursos públicos federais transferidos aos municípios”. Dados, vol. 62, nº 3, 2019.

GINSBURG, T. Judicial review in new democracies: constitutional courts in Asian cases. New York: Cambridge University Press, 2003.

GINSBURG, T.; VERSTEEG, M. "Why do countries adopt constitutional review?". The Journal of Law, Economics, & Organization, vol. 30, nº 3, p. 587-622, 2014.

GOMES, S. “O impacto das regras de organização do processo legislativo no comportamento dos parlamentares: um estudo de caso da Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988)”. Dados, vol. 49, nº 1, p. 193-224, 2006.

HIDALGO, F. D.; CANELLO, J.; LIMA-DE-OLIVEIRA, R. “Can politicians police themselves? Natural experimental evidence from Brazil’s audit courts”. Comparative Political Studies, vol. 49, nº 13, p. 1.739-1.773, 2016.

HIRSCHL, R. Towards juristocracy: the origins and consequences of the new constitutionalism. Cambridge: Harvard University Press, 2004.

KNIGHT, J. Institutionalizing constitutional interpretation. In: FEREJOHN, J.; RAKOVE, J; RILEY, J (Org.). Constitutional culture and democratic rule. New York: Cambridge University Press, 2001.

KOERNER, A.; FREITAS, L. “O Supremo na Constituinte e a Constituinte no Supremo”. Lua Nova, São Paulo, vol. 88, p. 141-184, 2013.

LOUREIRO, M. R.; TEIXEIRA, M. A. C.; MORAES, T. C. "Democratização e reforma do Estado: o desenvolvimento institucional dos Tribunais de Contas no Brasil recente". Revista de Administração Pública, vol. 43, nº. 4, p. 739-772, 2009.

LOUREIRO, M. R., et al. “Do controle interno ao controle social: a múltipla atuação da CGU na democracia brasileira”. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, vol. 17, nº 60, p. 54-67, 2012.

MAGALONI, B. Enforcing the autocratic political order and the role of courts: the case of Mexico. In: GINSBURG, T.; MOUSTAFA, T. (Org.). Rule by law: the politics of courts in authoritarian regimes. New York: Cambridge University Press, 2008.

MAHONEY, J.; GOERTZ, G. "A tale of two cultures: contrasting quantitative and qualitative research". Political Analysis, vol. 14, nº 3, p. 227-249, 2006.

MELO, M.; FIGUEIREDO, C. M.; PEREIRA, C. “Political and institutional checks on corruption: explaining the performance of Brazilian audit institutions”. Comparative Political Studies, vol. 42, nº 9, 2009.

OLIVIERI, C. A lógica da política do controle interno: o monitoramento das políticas públicas no presidencialismo brasileiro. São Paulo: Annablume, 2010.

O ESTADO DE S. PAULO. "O novo papel do TCU", p. 2, 7 jul. 1988. RAMSEYER, J. M. “The puzzling (in)dependence of courts: a comparative approach”. The Journal of Legal Studies, vol. 23, nº 2, p. 721-747, 1994.

SANTISO, C. “Auditing for accountability: the political economy of government auditing and budget oversight in emerging economies”. Tese de Doutorado. Johns Hopkins University, Maryland, 2007.

SCHLOSSER-BERSCH, K.; TAYLOR, M.; PRAÇA, S. “State capacity, bureaucratic politicization, and corruption in the Brazilian state”. Governance: An International Journal of Policy, Administration, and Institutions, vol. 30, p. 105-124, 2017.

SHAPIRO, M. The success of judicial review and democracy. In: SHAPIRO, M.; STONE-SWEET, A. On law, politics and judicialization. Oxford: Oxford University Press, 2002.

SPECK, B. W. Inovação e rotina no Tribunal de Contas da União. São Paulo: Konrad Adenauer Stifung, 2000.

_________. Auditing institutions. In: POWER, T.; TAYLOR, M. (Org.). Corruption and democracy in Brazil: the struggle for accountability. Notre Dame: University of Notre Dame Press, p. 127-161, 2011.

STEPHENSON, M. C. "’When the devil turns…’: The political foundations of independent judicial review". The Journal of Legal Studies, vol. 32, nº 1, p. 59-89, 2003.

SWEET, A. S. Governing with judges: constitutional politics in Europe. Oxford: Oxford University Press, 2000.

TAYLOR, M. M.; BURANELLI, V. “Ending up in pizza: accountability as a problem of institutional arrangement in Brazil”. Latin American Politics and Society, vol. 49, nº 1, p. 59-87, 2007.

TEIXEIRA, M. A. C. “Tribunal de Contas da União – Trajetória institucional e desafios contemporâneos. Estado, instituições e democracia: República”. Projeto Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro – Ipea, vol. 1, nº 9, p. 415-441, 2010.

TEIXEIRA, M. A. C; ALVES, M. A. “Ethos organizacional e controle da corrupção: o TCU sob uma ótica organizacional”. Cadernos Adenauer, vol. 12, nº 3, p. 75-97, 2011.

VAN EVERA, S. Guide to methods for students of political science. Ithaca (NY): Cornell University Press, 1997.

A Opinião Pública utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.