Resumo
Estamos em meio a um acontecimento histórico que ainda merecerá muitas análises por nos demandar uma reflexão cuidadosa e consequente que não nos capture em meio a uma dispersão construída milimetricamente pela mídia que divide “baderneiros” – com suas pará-frases promovendo indistinções e sobreposições – e “manifestantes pacíficos” – um monobloco que apaga na unidade. Tão simples quanto. Mas é uma dispersão que toca também o real da língua e da história (Pêcheux e Gadet, 2004). Buscar flagrar este real (ORLANDI, 1999) vem sendo o projeto acadêmico-científico-político deste Laboratório de Estudos Urbanos que publica, desde 1995, a revista RUA. Uma revista multidisciplinar que procura fazer circular artigos que toquem, em suas especificidades disciplinares, teóricas e epistemológicas, as diferentes formas de significar e significar-se no espaço urbano. É o que estes onze artigos que compõem a seção Estudos, o vídeo apresentado na seção Artes, e a resenha proposta sobre o Cypherpunks fazem acontecer neste primeiro volume do número 19 da revista RUA.
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