Resumo
Esperamos da origem um sentido para tudo. E da história, uma conservação: identidades, patrimônios, causas e consequências. Este texto aposta – entre encontros e desencontros com o filme Narradores de Javé (2003) – pensar a fábula como um desassossego da própria origem: “era uma vez”, tempo sem começo de onde se dispersa nossa pretensão à continuidade. Tempo que faz da origem um lugar sem raízes, e um movimento tanto para o passado quanto para o futuro.
Referências
BARROS, Manoel de. (2008). Memórias inventadas. As Infâncias de Manoel de Barros. São Paulo, Editora Planeta do Brasil.
FOUCAULT, Michel. (2006). Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Edições Graal.
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