Banner Portal
Dos não-lugares à cidade senciente
PDF

Palavras-chave

Não-lugares. Cidade informacional. Cidade ciborgue. Cidade senciente

Como Citar

SANTAELLA, Lucia. Dos não-lugares à cidade senciente. RUA, Campinas, SP, v. 20, n. 2, p. 6–15, 2015. DOI: 10.20396/rua.v20i2.8638917. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8638917. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Este artigo coloca em discussão a cidade e a urbanização como processos que se justificam por si mesmos e não como instâncias de algo outro. O que se visa especificamente são as transformações operadas nas formas de vida urbana pós revolução digital, naquilo que, no atual estado da arte vem sendo chamado de “cidade senciente”. Para isso, este trabalho passa em revista os não-lugares das megacidades e sua transformação em hotspots das cidades informacionais, destes para a cidade ciborgue até as condições emergentes da cidade senciente.

https://doi.org/10.20396/rua.v20i2.8638917
PDF

Referências

AUGÉ, Marc (1994). Não-lugares. Introdução a uma antropologia da supermodernidade, Maria Lucia Pereira (trad.). Campinas: Papirus.

BAUMAN, Zigmunt. 2001. Modernidade líquida, Plínio Dentzien (trad.). Rio de Janeiro: Zahar.

BENJAMIN, Walter. 1975. A modernidade e os modernos, Heindrum K. M. das Silva et al. (trads.). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

BENJAMIN, Walter. 1989. Charles Baudelaire. Um lírico no auge do capitalismo, José C. M. Barbosa e Hermes A. Baptista (trads.). São Paulo: Brasiliense.

BRENNER, Neil; MADDEN, David J. e WACHSMUTH, David. 2011. Assemblage urbanism and the challenges of critical urban theory. CITY, volume 15, 2.

CASTELLS, Manuel. 1989. The information city. Oxford: Blackwell.

CASTELLS, Manuel. 1996. The information age. Volume 1, The rise of the network society. Oxford: Blackwell.

CASTELLS, Manuel. 1997. The information age. Volume 2. The power of identity. Oxford: Blackwell.

CERTEAU, Michel de. 1984. The practice of everyday life. Berkeley: University of California Press.

CRANG, Mike e GRAHAM, Stephen. Sentient Cities: Ambient Intelligence and the Politics of Urban Space. Information, Communication & Society, vol. 10 (2007) no. 6, p. 789-817.

FARÍAS, Ignacio e BENDER, Thomas (eds). 2009. Urban Assemblages: How Actor Network Theory Changes Urban Studies. London: Routledge.

FEATHERSTONE, Mike; LASH Scott e ROBERTSON Roland. 1995. Global Modernities. London: Sage.

FEATHERSTONE, Mike e LASH, Scott. 1999. Introduction. In Spaces of culture. City, nation, world. Mike Featherstone e Scott Lash (eds.). London: Sage, p. 1-13.

KRANENBURG, Rob Van (2008). The internet of things. A critique of ambiente technology and the all-seeing network of RFID. Amsterdam: Network Notebooks.

LEMOS, André. 2000. Cibercidades. In Janelas do ciberespaço. Comunicação e cultura. André Lemos e Marcos Palacios (orgs.). Porto Alegre, Sulina.

LEMOS, André. 2004. Cidade-ciborgue: A cidade na cibercultura. Galáxia, no.8, p. 129-148.

LEMOS, André. 2006. Cibercidade. Critical Dictionary of Globalisations. Em http://www.mondialisations.org/php/public/art.php?id=22897&lan=PO. Acesso 11/10/2011.

LUKE, Timothy. 1999. Simulated Sovereignty, Telematic territoriality. The political economy of cybespace. In Spaces of culture. City, nation, world, Mike Featherstone e Scott Lash (eds.). London: Sage, p. 27-48.

RELPH, E. 1976. Place and placelessness. London: Pion Limited.

SANTAELLA, Lucia. 2007. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus.

SANTAELLA, Lucia. 2008. Mídias locativas: A internet móvel de lugares e coisas. Revista FAMECOS no 35, p. 95-101.

SANTAELLA, Lucia. 2013. Comunicação ubíqua. Repercussões na cultura e na educação. São Paulo: Paulus.

SENNET, Richard.1996. The uses of disorder: Personal identity and city life. London: Faber & Faber.

SHEPARD, Mark. 2010. Near future urban archaeology. The sentient city survival kit. Open, no. 19, 110-117.

SHEPARD, Mark (ed.). 2011. Sentient City. Ubiquitous computing, architecture, and the future of urban space. Cambridge, Mass.: MIT Press.

SINGER, Ben (2001). Modernidade, hiperestímulo e o início do sensacionalismo popular. Em O cinema e a invenção da vida moderna, Leo Charney e Vanessa R. Schwartz (orgs.). São Paulo: Cosac & Naify, 115-150.

WESTWOOD, S., WILLIAMS, J. 1997. Imagining Cities. Scripts, signs, memory. London, Routledge.

O periódico RUA utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.