Banner Portal
O encontro entre humanos, cães, ruas e arte: aproximações e experimentações conceituais
PDF

Palavras-chave

Cães. Humanos. Ruas. Afetos. Potências. Arte.

Como Citar

GONÇALVES, Michele Fernandes; GODOY, Ana. O encontro entre humanos, cães, ruas e arte: aproximações e experimentações conceituais. RUA, Campinas, SP, v. 22, n. 2, p. 469–491, 2016. DOI: 10.20396/rua.v22i2.8647946. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8647946. Acesso em: 8 dez. 2024.

Resumo

Este artigo propõe aproximações e experimentações conceituais a respeito do encontro entre humanos, cães e ruas. Explora-se a potência das relações que podem se estabelecer entre estes entes, no espaço público urbano, quando eles se encontram entre si através da arte. O objetivo, a partir do esgotamento do pensamento e da abertura à sensibilidade mediada pela arte, é provocar reflexões acerca das ordens discursivas que atualmente impõe-se aos entes de uma forma geral – e especificamente aos cães “abandonados” –, problematizar e redimensionar as relações entre eles e de todos com o habitar, e (des)identificar os cães “de rua” de categorias marginalizantes como a do abandono. A metodologia consiste de pesquisa bibliográfica abarcando autores contemporâneos dos campos da antropologia, da filosofia, da psicanálise e das artes
https://doi.org/10.20396/rua.v22i2.8647946
PDF

Referências

BORGES, Jorge L. O idioma analítico de John Wilkins. In: Outras Inquisições. Trad. Davi Arrigucci Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia. Trad. Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Ed. 34, 2010.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs - capitalismo e esquizofrenia. Vol. 4. Trad. Suely Rolnik. São Paulo: Ed. 34, 2012.

DERRIDÁ, Jacques. O animal que logo sou. Trad. Fábio Landa. São Paulo: Ed. da Unesp, 2002.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Trad. Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. Aula inaugural do Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola, 1998.

FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Trad. Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

GONÇALVES, Michele Fernandes. Quando cães, humanos e ruas se encontram: pensamento, movimento e sensação por entre vidas, afetos, arte e palavras. 2016. 135 p. Dissertação (Mestrado Profissional em Sustentabilidade na Gestão Ambiental) – Programa de Pós-graduação em Sustentabilidade na Gestão Ambiental, Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2016.

HADAWAY, 2003. O Manifesto das Espécies de Companhia: cães, pessoas e a outridade significante. Trad. Sandra Michelli da Costa Gomes. Chicago: Prickly Paradigm Press, 2003. 39 p. Disponível em: http://docslide.com.br/documents/omanifesto-das-especies-de-companhia-caes-pessoas-e-a-outridade-significante.html.

HEIDEGGER, Martin. [Bauen, Wohnen, Denken] (1951). Viver, habitar, pensar. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Conferência pronunciada por ocasiaõ da "Segunda Reuniaõ de Darmastad". Vortäge und Aufsätze, G. Neske: Pfullingen, 1954.

INGOLD, Tim. Humanidade e animalidade. Trad. Vera Pereira. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 28, n. 10, p. 39-53, 1995.

JOAO DO RIO. A alma encantadora das ruas. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura/Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, 1995. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4204210/4101365/alma_

encant_ruas.pdf. Acesso em: 10 ago. 2015.

LESTÉL, Dominique. A animalidade, o humano e as comunidades híbridas. In: MACIEL, Maria Esther (org.). Pensar/escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica. Florianópolis: Editora da UFSC, 2011. 444p.

LÉVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco. Trad. Mariano Ferreira. Cap. 1. Petrópolis, RJ: Vozes, 1982.

LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem. Trad. Tânia Pellegrini. Campinas, SP: Papirus, 1987.

NUERNBERG, Adriano Henrique; ZANELLA, Andréa Vieira. A relação natureza e cultura: O debate antropológico e as contribuições de Vygotski. Interação em psicologia, Curitiba v. 7, n. 2, p. 81-89, 2003. Disponível em: http://www.scielo.org.ar/pdf/ava/n19/n19a01.pdf. Acesso em: 10 ago. 2015.

ORLANDI, Luiz B. L. Morada do Ente. In: PÉLBART, Peter Paul; LINS, Daniel (Orgs). Nietschie e Deleuze: Bárbaros e Civilizados. São Paulo: Annablume, 2004. 248 pgs.

PORO. Intervalo, Respiro, Pequenos Deslocamentos: ações poéticas do Poro. In: CAMPBELL, Brígida; TERÇA-NADA!, Marcelo (Orgs). São Paulo: Radical Livros, 2011.

ROLNIK, Suely. Entrevista a Suely Rolnik. Despedirse del absoluto. Campo Grupal, Buenos Aires, ano 4, n. 35, p. 2-3, 2002.

ROLNIK, Suely. Geopolítica da cafetinagem. 2006. Disponível em: http://www.pucsp.br/nucleodesubjetividade/Textos/SUELY/Geopolitica.pdf. Acesso em: 10 ago. 2015.

RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. Trad. Mônica Costa Netto. São Paulo: Ed. 34, 2005.

RANCIÈRE, Jacques. O expectador emancipado. Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

VELDEN, Felipe Vander; BADIE, Marilyn Cebolla. A relação entre natureza e cultura em sua diversidade: percepções, classificações e práticas. Avá, Revista de Antropología, [online], Posadas, n. 19, p. 00-00, 2011. Disponível em: http://www.scielo.org.ar/pdf/ava/n19/n19a01.pdf. Acesso em: 10 ago. 2015.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Maná, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144, 1996. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S010493131996000200005. Acesso em: Acesso em: 10 ago. 2015.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O nativo relativo. Maná, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 113-148, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010493132002000100005&script=sci_arttext. Acesso em: Acesso em: 10 ago. 2015.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Claude Lévi-Strauss por Eduardo Viveiros de Castro. Estudos avançados, São Paulo, v. 23, n. 67, p. 193-202, 2009

O periódico RUA utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.