Banner Portal
O exoimaginário urbano
PDF

Palavras-chave

Imaginário. Exoimaginário. Visualização. Big data.

Como Citar

SANTAELLA, Lucia. O exoimaginário urbano. RUA, Campinas, SP, v. 24, n. 1, p. 5–16, 2018. DOI: 10.20396/rua.v24i1.8652399. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8652399. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumo

Na literatura existente sobre o conceito de imaginário, este é sempre tratado como uma habilidade cognitiva que brota do interior da mente humana. Sem negar essa constatação, o presente artigo visa colocar em discussão que a crescente presença das mídias de registro de imagens, a partir da fotografia, vieram gradativamente transformando o imaginário urbano em um exoimaginário, quer dizer, vieram colocando o imaginário das cidades para fora da mente, em espetáculos visuais muitas vezes extasiantes. A par disso, com o desenvolvimento dos aparatos de coleta e tratamento de imensos volumes de dados (big data) sobre as cidades, um novo exoimaginário começa a se fazer sentir, o exoimaginário das entranhas do urbano.

https://doi.org/10.20396/rua.v24i1.8652399
PDF

Referências

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas III. Charles Baudelaire. Um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989.

BOYD, Dana e CRAWFORD, Kate. Critical questions for big data. Information, Communication & Society, 15:5, 2012, p. 662-679.

BRISSAC, Nelson. Paisagens urbanas. São Paulo: Senac/Marca D' Água/Fapesp, 1996.

CASTORIADIS, Cornelius. La institución imaginaria de la sociedad .Barcelona: Tusquets Editores, 1975.

DELEUZE, Gilles. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. Em Conversações, Peter Pál-Pelbart (trad.). Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992, p. 219-226.

DURAND, Gilbert. Estruturas imaginárias do imaginário. São Paulo: Martins Fontes, 3ª. ed., 2002.

ELIAS, Fabio. Big Data é oportunidade para o setor público. Em http://www.guiadascidadesdigitais.com.br/site/pagina/big-data-oportunidade-para-o-setor-pblico, 2013. Acesso: 05/05/2014.

LEMOS, André. Cibercidades. In Janelas do ciberespaço. Comunicação e cultura. André Lemos e Marcos Palacios (orgs.). Porto Alegre, Sulina, 2000.

LEMOS, André. Cidade-ciborgue: A cidade na cibercultura. Galáxia, no.8, 2004, p. 129-148.

LEMOS, André. Cibercidade. Critical Dictionary of Globalisations. Em http://www.mondialisations.org/php/public/art.php?id=22897&lan=PO. 2006. Acesso 11/10/2011.

MANOVICH, Lev. The anti-sublime ideal in data art. Disponível em www.manovich.net/DOCS/data_art.doc. 2002. Acessoem 20/01/2010.

PAUL, Christiane. Digital art. New York: Thames & Hudson, 2003.

SAMPAIO, Danusa Teodoro. Sustentabilidade Urbana: Conceitos e Controvérsias. IV Encontro Nacional e III Encontro Latino-Americano sobre edificações e comunidades sustentáveis. Em http://www.iau.usp.br/pesquisa/grupos/habis/biblioteca/digital/artigos/sustentabilidade/Artigo_ELECS2009_Sustentabilidade%20Urbana_conceitos%20e%20controversas_Sampaio.pdf. 2009. Acesso: 15/10/2015.

SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço. O perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.

SANTAELLA, Lucia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.

SANTAELLA, Lucia. Dos não-lugares às cidades sencientes. Revista RUA, no. 20, vol. II, 2014.

SARTRE, J. P. L’imaginaire. Paris: Gallimard, 1940. Tradução para o português: O imaginário. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

STAFFORD, Barbara Maria. Good looking: essays on the virtue of images. Cambridge, MA: MIT Press, 1996.

O periódico RUA utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.