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Existe amor no país das maravilhas?
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Palavras-chave

Sujeito
Cibercultura
Discurso
Pandemia

Como Citar

SOUZA, Lucília Maria Abrahão e; HERCULINO, Bruno Monteiro. Existe amor no país das maravilhas? o sujeito discursivo, o digital e a cidade. RUA, Campinas, SP, v. 27, n. 2, p. 357–374, 2021. DOI: 10.20396/rua.v27i2.8667739. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8667739. Acesso em: 5 maio. 2024.

Resumo

Intenta-se com este escrito, abordar o conceito de sujeito discursivo em nossa contemporaneidade imersa da era tecnológica e na cibercultura. Assim, tomando o sujeito na urdidura da Análise do Discurso e da psicanálise lacaniana, empreendeu-se um percurso teórico onde a noção de sujeito foi pensada em articulação com o conceito de ciberespaço e, à vista disso, os autores tomaram a obra literária “Alice no país das maravilhas” de Lewis Carroll, como materialidade metafórica para pensar o sujeito nas malhas do digital e na digitalização inscrita na cidade. A partir de um gesto de análise de uma nova versão da música “Não existe amor em SP” lançada na pandemia de Covid-19 em 2020, foi possível realizar em um gesto analítico em que o sujeito do discurso comparece enquanto um efeito de uma denúncia.

https://doi.org/10.20396/rua.v27i2.8667739
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