Banner Portal
Espiralando o cima-baixo do mundo
Imagem com a escrita no ocupar o chão
PDF

Palavras-chave

Corpo horizontal
Corpo vertical
Movimento espiral
Chão
Contracolonização

Como Citar

SANTOS FILHO, José Teixeira dos; ROSA, Laís Cardoso da. Espiralando o cima-baixo do mundo: por uma contracolonização do corpo-espaço. RUA, Campinas, SP, v. 29, n. 1, p. 343–369, 2023. DOI: 10.20396/rua.v29i1.8673967. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8673967. Acesso em: 8 maio. 2024.

Resumo

Em outubro de 2022, como parte das atividades do Projeto de Extensão Poéticas do corpo em paisagens pandêmicas: criar comunidades para reavivar afetos com a cidade, oferecemos a oficina “como caminhar mais próximo do chão” para alunos e ex-alunos da Unicamp, em que buscamos construir uma relação mais próxima com o chão sob nossos pés e com os chãos de nossas histórias. Neste artigo, compartilhamos não só a experiência dividida com os participantes na experimentação do movimento espiral entre ser corpo horizontal e vertical, mas o próprio processo criativo da oficina, nascido em nosso encontro e no desejo comum de contracolonizar os nossos pensamentos-ações enquanto pessoas educadoras-artistas-pesquisadoras.

https://doi.org/10.20396/rua.v29i1.8673967
PDF

Referências

ALBRIGHT, A. C. How to land: finding ground in an unstable world. New York, NY, United States of America: Oxford University Press, 2019. 224 p.

BARROS, M. de. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro, RJ: Alfaguara, 2016. 118 p.

ENTRE PAISAGENS. Como caminhar mais perto do chão. Oficinas. 2022. Disponível em: https://sites.google.com/view/entrepaisagens/oficinas?authuser=0. Acesso em: 22 maio 2023.

HAY, D. my body, the buddhist. Middletown, CT, United States of America: Wesleyan University Press, 2000. 104 p.

HOOKS, b. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Trad: Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.

LAPOUJADE, D. O corpo que não aguenta mais. In: Daniel Lins e Sylvio Gadelha (Orgs.). Nietzsche e Deleuze: que pode o corpo. Rio de Janeiro: Relume Dumará; Fortaleza, CE: Secretaria da Cultura e Desporto, 2002. p. 81-90.

MACHADO, R; TUPINAMBA, C. A. X. Nós não somos donos da terra, nós somos a terra. IHU Online - Revista do Instituto Humanitas Unisinos. Edição 527. 27 de agosto de 2018. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/7395-nos-nao-somos-donos-da-terra-nos-somos-a-terra. Acesso em: 20 abr. 2023.

MACHADO, T. Taísa Machado, o afrofunk e a ciência do rebolado. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2020.

MÃE, V. H. O cadáver de todas as coisas está na língua. In: MÃE, V. H. As doenças do Brasil. Porto: Porto Editora, 2021. p. 90-96.

MIGNOLO, W. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF, v. 34, n. 1, p. 287-324, 2008.

ROSA, L. C. da. how me-body got closer to the ground | como me lembrei do Brasil com eu-corpo no chão. Thesis (Master in Visual Arts/Master of Arts in Public Spheres) – École de Design et Haute École d’Art du Valais. Orientação de Petra Köhle. Sierre, Suíça, 2022a.

ROSA, L. C. da. [planejamento da oficina]. Whatsapp: Conversa com José Teixeira. 6 out. 2022b. 19h47. 1 mensagem de Whatsapp.

SANTOS, A. B. Somos da terra. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, n. 12, p. 44-51, ago. 2018. Disponível em: https://piseagrama.org/artigos/somos-da-terra/. Acesso em: 20 abr. 2023.

SANTOS FILHO, J.T. dos. Diário de bordo - José Teixeira. Campinas: 28 abr. 2022. 1 diário de bordo.

TUAN, Y. Space and Place: The Perspective of Experience. Royaume-Uni: University of Minnesota Press, 1977. 235 p.

WA THIONG’O, N. Enactments of power: The politics of performance space. TDR/The Drama Review, v. 41, n. 3, p. 11-30, 1997. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/1146606. Acesso em: 27 set. 2022.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 RUA

Downloads

Não há dados estatísticos.