Resumo
Levando em consideração as reflexões sobre “biopolítica”, de Michel Foucault, e “poder soberano”, de Giorgio Agamben, assim como as análises das dinâmicas coloniais na contemporaneidade, desenvolvidas por Achille Mbembe, o presente ensaio investiga os múltiplos mecanismos violentos do poder nas periferias urbanas brasileiras. Através da análise do romance Cidade de Deus, de Paulo Lins, o objetivo do artigo é questionar o papel da escrita como instrumento de sobrevivência e resistência perante a condição de “vida nua”, desprovida dos direitos de cidadania, à qual o corpo negro e periférico encontra-se submisso.Referências
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