Banner Portal
Sense of meanings in "words of friendship and good will"
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Chief Seattle
Intolerance and prejudice
Discursive-deconstructive perspective

How to Cite

TINOCO, João Paulo Machado; GUERRA, Vania Maria Lescano. Sense of meanings in "words of friendship and good will": a deconstructed-discourse study on intolerance and prejudice marked on Chief Seattle’s letter . RUA, Campinas, SP, v. 25, n. 2, p. 571–592, 2019. DOI: 10.20396/rua.v25i2.8657541. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8657541. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

 We propose to study the process of the identity constitution of the indigenous subject articulated in the Cacique Seattle’s Letter (1854) to apprehend the sense effects of intolerance and prejudice. Thus, it is necessary a critique of the study of the relations of knowledge/power (Foucault, 2014), discursive-deconstructive perspective of Guerra (2017) and the conception of Geoistoric place of Nolasco (2013). Our hypothesis is that the Letter, examined as a monument, makes possible to exhale local stories and veiled memories that silenced by the hegemonic knowledge. The analytical gesture allows us to say that the indigenous does not fit what is expected by the "white man" in relation to the land and the way of living, resulting the disqualification of the indigenous knowledge.

https://doi.org/10.20396/rua.v25i2.8657541
PDF (Português (Brasil))

References

AUTHIER-RÉVUZ, Jaqueline. Palavras incertas: as não-coincidências do dizer. Trad. Eni P. Orlandi Campinas: Ed. da UNICAMP, 1998.

BARROS, Diana L. P. de. Estudos discursivos da intolerância: o ator da enunciação excessivo. Cadernos de ESTUDOS LINGUÍSTICOS – (58.1), Campinas, jan./abr. 2016. p. 7-24.

BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e Simulação. Trad. Maria João da Costa Pereira. Lisboa: Relógio d’Água, 1991.

BHABHA. Homi K. O local da cultura. Trad. Myriam Ávila, Eliana L. de L. R., Gláucia R. G. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2013.

BRAIT, Beth. Ironia em perspectiva polifônica. Campinas: Ed. Unicamp, 1996.

BROWN, Dee. Bury My Heart at Wounded Knee: An Indian History of the American West. New York: Holt, Rinehart and Winston.

BURMESTER, Ana M. de O. A vida como obra de arte: o sujeito como autor? In: RAGO, Margareth; VEIGA-NETO, Alfredo. (Orgs.). Para uma vida não-facista. Belo Horizonte: Autêntica editora, 2015. p. 27-33.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. Trad. Klauss Brandini Gerhardt. São Paulo: Paz e Terra, 2013.

CORACINI, Maria J. A celebração do outro: arquivo, memória e identidade. Campinas: Mercado de Letras, 2007.

DERRIDA, Jacques. Aporias. Stanford, California: Stanford University Press, 1993.

DERRIDA, Jacques. Politics of Friendship. London; New York: Verso, 1997.

DUNBAR-ORTIZ, Roxanne. An Indigenous Peoples' History of the United States. Boston: Beacon Press, 2014.

ECKERT-HOFF, Beatriz M. Escritura de si e identidade: o sujeito-professor em formação. Campinas: Mercado de Letras, 2008.

ESTRANHO. Dicionário online do Priberam. Disponível em https://dicionario.priberam.org/estranho. Acesso em 23 dez. 2018.

FERNANDES, Cleudemar A. (Org.). A violência na contemporaneidade: do simbólico ao letal. São Paulo: Intermeios, 2017.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

FOUCAULT, Michel A arqueologia do saber. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.

GASPAR, Nádea R. Língua, linguagem, texto e discurso. In: NAVARRO, Pedro. (Org.). Estudos do texto e do discurso: mapeando conceitos e métodos. São Carlos: Claraluz, 2006. p. 45-63.

GIFFORD, Eli; COOK, Michael; JEFFERSON, Warren. How can one sell the air? Summertown: Native Voices, 2005.

GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista crítica de Ciências Sociais, 80, Março de 2008. p. 115-147.

GUERRA, Vânia M. L. O indígena de Mato Grosso do Sul: práticas identitárias e culturais. São Carlos: Pedro & João, 2010.

GUERRA, Vânia M. L. Povos Indígenas: Identidade e Exclusão Social. Campo Grande: Editora da UFMS, 218 páginas, 2015.

GUERRA, Vânia M. L. As fronteiras da exclusão: o discurso do outro e o processo identitário do indígena. In: BESSA-OLIVEIRA, Marcos A.; NOLASCO, Edgar C.; GUERRA, Vânia M. L.; S. FREIRE, Zélia R. N. dos. (Orgs.). Fronteiras platinas em Mato Grosso do Sul. Campinas: Pontes, 2017. p. 95 – 122.

GUERRA, Vânia M. L; TINOCO, João Paulo F. “Controlar sua língua”: a violência como dispositivo de poder a partir da escrita de Gloria Anzaldúa. In: Interletras, v. 7, Edição número 27, abril/setembro de 2018, p. 1-15. Disponível em: https://www.unigran.br/interletras/ed_anteriores/n27/conteudo/artigos/1.pdf. Acesso em: 10 março de 2019.

LORENZETTO; KOZICKI. A desconstrução e as políticas da amizade. Revista da Faculdade de Direito - UFPR, Curitiba, n.47, 2012. p.29-64.

MIGNOLO, Walter D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. In: Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, nº 34, p. 287-324, 2008. Disponível em: http://www.uff.br/cadernosdeletrasuff/34/traducao.pdf. Acesso em: 06 novembro 2018.

NAÇÃO. Dicionário online do Priberam. Disponível em https://dicionario.priberam.org/estranho. Acesso em 13 janeiro 2019.

NOLASCO, Edgar Cézar. Perto do coração selbaje da crítica fronteriza. São Carlos: Pedro & João, 2013.

MOSÉ, Viviane. Fé e Filosofia. 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SAzX83gWNB8. Acesso em: 21 outubro 2018.

NGEMATÜCÜ, Pedro I. Indígena Ticuna da Amazônia, líder do movimento indígena. In: SANTOS, Boaventura de S. (Org.). As vozes do mundo. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2009. p. 183 – 229. Entrevista concedida a Fábio Vaz Ribeiro e Lino João Neves.

ORLANDI, Eni P. As formas de silêncio: no movimento dos sentidos. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.

ORTEGA, Francisco. Para uma política da amizade. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2009.

PÊCHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. Trad. Eni Puccinelli Orlandi. Campinas: Pontes, 2008.

PÊCHEUX, Michel Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. Eni Orlandi. Campinas: Ed. da Unicamp, 2009.

SANTOS, Boaventura de S.; NUNES, João A. Introdução: para ampliar o cânone do reconhecimento, da diferença e da igualdade. In: SANTOS, Boaventura de S. (org.). Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003. p. 25-68.

SANTOS, Boaventura de S. (Org.). As vozes do mundo. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2009.

SANTOS, Boaventura de S.; MENESES, Maria Paula. (Org.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Gráfica de Coimbra, LTDA, 2010.

SPIVAK, Gayatri C. Pode o subalterno falar? Trad. Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa e André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010.

TINOCO, João P. F. O processo identitário do sujeito indígena: uma análise discursiva da Carta do Cacique Seattle. 2016. 147 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Três Lagoas. 2016.

ZIZEK, Slavoj. Violência. Trad. Miguel Serras Pereira. São Paulo: Boitempo, 2014.

WALSH, Catherine E. Interculturality and Decoloniality. In: MIGNOLO, Walter D.; WALSH, Catherine E. (Orgs.). On decoloniality: concepts, analytics, praxis. Durham. Duke University Press, 2018. p. 15 – 32.

O periódico RUA utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Download data is not yet available.