Keywords
Identity
Cultural vocation
Art
City
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Abstract
This article addresses the construction of a unique history (Adichie) regarding the city of Cataguases/MG, in which art operates as the main means for reinventing local traditions. The contents that legitimize the idea of cultural vocation are insistently exhumed from a magical past, established by Humberto Mauro and poets from Verde magazine, contributing to keeping the nonconformity in power relations between makers, spectators and art sponsors unchanged. The study was prepared based on consultation of the municipal public collection, in addition to the analysis of texts about the local artistic-cultural apparatus. The objective of this work is to reflect on the condemnation to oblivion of all production that does not comply with the myth of cultural vocation, that is, that which, in the judgment of its cultural elite, escapes an intellectually refined design of culture and art, appropriate to the local archetype. Guided by a theoretical-methodological perspective positioned in counterpoint to coloniality (Seligmann-Silva, 2022a and 2022b; Segato, 2018 and 2021; Rufino, 2021), I propose inverting the gaze towards the other shore, in a space where popular artists with local and national projection are, however, not included in the inventory of the city that presents itself as the Cradle of Brazilian Cinema or even as an open-air Museum
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