Banner Portal
Everyday temporalities, deviant reveries and interval territorialities in Walter Benjamin’s and Jacques Rancière’s thought
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Walter Benjamin
Jacques Rancière
Everyday life
Reverie
Fiction

How to Cite

DUARTE, Mariana Falcão; MARQUES, Ângela Cristina Salgueiro. Everyday temporalities, deviant reveries and interval territorialities in Walter Benjamin’s and Jacques Rancière’s thought. RUA, Campinas, SP, v. 30, n. 1, p. 164–189, 2024. DOI: 10.20396/rua.v30i1.8677003. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8677003. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

The aim of this article is to present a possible articulation between Walter Benjamin’s and Jacques Rancière’s approaches regarding the creation of interval territorialities that enable the inauguration of new temporalities. Although through different reflective paths, both authors identify in reverie, or in flânerie, a power capable of enabling attentive observation of everyday life, creating possibilities for the manifestation of inventive and deviant actions. The deviant gesture promoted by the rupture with schemes and expectations that should guide behaviors and ways of life, are capable of reworking the coordinates of the “real” experience allowing liminal spatialities and temporalities to emerge and coexist. We highlight how the authors propose to subvert chronologies or police orders in the search to make new perceptions, criticisms, characters and discourses emerge through “thinking through montages” or scenes of dissensus. We argue that interval operations in the sensible create a gap, an opening for new experiments that, when associated with different territorialities and temporalities, become the source of an operation that seeks to rearticulate the elements of the world through empiricism and inventiveness.

https://doi.org/10.20396/rua.v30i1.8677003
PDF (Português (Brasil))

References

BENJAMIN, Walter. Conceito de Crítica de arte no Romantismo Alemão. São Paulo: Ed. Iluminuras, 1993.

BENJAMIN, W. Obras escolhidas. Vol. I. Trad. Sérgio Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985.

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: _____. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1987.

BENJAMIN, Walter. Diário de Moscou. Prefácio Gershom Scholem; Edição e notas Gary Smith; Tradução Hildegard Herbold – São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

BENJAMIN, Walter. O surrealismo. O último instantâneo da inteligência europeia. In: Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.

BENJAMIN, W. Passagens. Tradução de Irene Aron. Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.

BENJAMIN, Walter. Rua de Mão única. Tradução Rubens Rodrigues Filho. São Paulo; Editora Brasiliense. 5ª edição, 1995.

COSTA, L. B. da. Imagem dialética / imagem crítica: um percurso de Walter Benjamin à George Didi-Huberman. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 5, p. 87–93, 2009.

DIDI-HUBERMAN, G. Quando as imagens tocam o real. Pós, Belo Horizonte, V.2, n.4, p.204-219, nov. 2012.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Walter Benjamin: os cacos da história. Ed Brasiliense, São Paulo, 1982.

GAGNEBIN, J-M. 2020. Sobre a noção de Spielraum em Walter Benjamin : resistência e inventividade. In: SOUZA, Ricardo Timm de et al. (orgs). Walter Benjamin: barbárie e memória ética. Porto Alegre: Ed. Zouk, p.63-73.

JACQUES, Paola B. Nebulosas do pensamento urbanístico: tomo I – modos de pensar. Paola Berenstein Jacques, Margareth da Silva Pereira (organizadoras). – Salvador: EDUFBA, 2018.

JACQUES, Paola B.; VELLOSO, Rita. Enigma das cidades: ensaio de epistemologia urbana em Walter Benjamin. Belo Horizonte, Cosmópolis; Salvador: Edufba, 2023.

JACQUES, Paola Berenstein. Nebulosas do pensamento urbanístico, pensar por montagens. In: Nebulosas do pensamento urbanístico: tomo I – modos de pensar. Paola Berenstein Jacques, Margareth da Silva Pereira (organizadoras). – Salvador: EDUFBA, 2018. 335 p.

MACHADO, Carlos E. J. Walter Benjamin: experiencia histórica e imagens dialéticas. Organização Carlos Eduardo Jordão Machado, Rubens Machado Jr., Miguel Vedda. 1.ed.São Paulo: Editora Unesp, 2015.

MARQUES, Ângela C. S.; VELOSO, Lucas H. N.; PRADO, Marco A. M.. Enquadramentos, cenas dissensuais e o aparecer antierárquico: ação política e resistência em Judith Butler e Jacques Rancière. Comunicação, Mídia e Consumo, v. 18, n. 53, 2021.

MARQUES, Ângela C. S. O Desmedido momento e a montagem da cena nas bordas da fabulação e do inesperado em Jacque Rancière. Dois pontos, Curitiba, São Carlos, v. 19, n. 3, p. 157-176, dezembro de 2022.

MURICY, Katia. Alegorias da dialética: imagem e pensamento em Walter Benjamin. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998.

OLIVEIRA, B. S. C. de. Nápoles: Uma viagem a temas urbanos de Walter Benjamin. Iluminuras, Porto Alegre, v. 21, n. 54, 2020. DOI: 10.22456/1984- 1191.103857.Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/103857. Acesso em: 21 jun. 2023.

OLIVEIRA, Maria Eugênia Dias. Walter Benjamin e as passagens para a modernidade. In: Colóquio Nacional "Morte da arte, hoje", 1993, Belo Horizonte. Anais do colóqui "Mote da arte, hoje". Belo Horizonte: Laboratório de Estética FAFICH/UFMG, 1993. v. 1. p. 172-181.

RANCIÈRE, J. A Noite dos Proletários. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

RANCIÈRE, Jacques. The method of equality: an answer to some questions. In: ROCKHILL, Gabriel; WATTS, Philip (eds.). Jacques Rancière: History, Politics, Aesthetics. Duke University Press, 2009a. p. 273-288.

RANCIERE, Jacques. Les territoires de la “pensée partagée”. Entretien a Jacques Lévy, Juliette Rennes et David Zerbib. In: ______. Et tant pis pour les gens fatiguées. Paris : Éditions Amsterdam, 2009b, p.572-586.

RANCIÈRE, J. “The thinking of dissensus: politics and aesthetics”. In: BOWMAN, P.; STAMP, R. (eds.). Reading Rancière. London: Continuum International Publishing Group, 2011, p.1-17.

RANCIÈRE, Jacques. A escrita é invenção, não um processo de aplicação de ideias, diz Jacques Rancèére. Entrevista Folha de São Paulo 23/03/18. Acesso 02/05/2023 Disponível em https:/ www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/03/a-escrita-e-invencao- nao-umprocesso-de-aplicacao-de-ideias-diz-jacques-ranciere.shtml

RANCIÈRE, Jacques. The method of equality. Interviews with Laurent Jeanpierre and Dork Zabunyan. Cambridge : Polity Press, 2016.

RANCIÈRE, Jacques. As margens da ficção. Editora 34, 2018b.

RANCIÈRE, J. Les temps modernes. Art, temps, politique. Paris: La Fabrique, 2018c.

RANCIÈRE, J. “El tiempo de los no-vencidos”. Revista de Estudios Sociales, n.70, 2019, p.79-86.

RANCIÈRE, Jacques. João Guimarães Rosa: a ficção à beira do nada. Tradução Inês Oseki- Dépré. Belo Horizonte. Editora Relicário, 2021a.

RANCIÈRE, Jacques. Tempos modernos: arte, tempo, políticaa. N-1 Edições. 1ª edição, São Paulo, 2021b.

RANCIÈRE, Jacques. O trabalho das imagens: Conversações com Andrea Soto Calderón. Traduzido por Ângela Marques. Editora Chão da Feira, 2021c.

VELLOSO, Rita. “Empiria delicada”. In: JACQUES, Paola B.; VELLOSO, Rita. Enigma das cidades: ensaio de epistemologia urbana em Walter Benjamin. Belo Horizonte, Cosmópolis; Salvador: Edufba, 2023, p.78-97.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 RUA

Downloads

Download data is not yet available.