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Couro imperial Raça, travestismo e o culto da domesticidade
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Como Citar

MCCLINTOCK, Anne. Couro imperial Raça, travestismo e o culto da domesticidade. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 20, p. 7–85, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644595. Acesso em: 24 abr. 2024.

Resumo

Analisando a relação sadomasoquista de um casal vitoriano, a autora argumenta que o travestismo de Hannah Cullwick e seu fetichismo eram tentativas sistemáticas de negociar os perigos do que, segundo ela, foi um dos atos de desaparecimento mais bem sucedidos da história moderna – a ocultação do trabalho doméstico das mulheres. Recusando-se a trocar a sua força desordeira da classe trabalhadora pelas rédeas da respeitabilidade, Hannah se adornou com seus próprios grilhões simbólicos, pondo em questão, de modo dramático, a narrativa vitoriana de progresso e a família humana heterossexual.

Abstract

Analyzing the S\M relationship of a Victorian couple, the author argues that Hannah Cullwicks’travestism and fetichism were a sustained attempt to negociate the perils attending the Victorian erasure of women´s work – one of the most successful vanishing acts of modern history. Refusing to barter her unruly working-class strength for the halter of respectability, she decked herself in her own symbolic chains and threw dramatically into question the Victorian narrative of progress and the heterosexual Family of Man.

Key Words: Fetichism. Sadomasochism. Domestic Work. Victorian Age

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