Resumo
À ideia de incerteza viva (Volz, 2016) deriva a potência do risco e da instabilidade acerca de normatizações de corpos e subjetividades. Podemos assumir isso como o circuito em que trafegam imaginações artísticas rebeldes, em que os corpos e suas performances dissidentes, desarticulados das convenções e padrões hegemônicos, travam um embate para resistir, existir, permanecer e se (re)inventar nos variados sistemas e expressões artísticas.
Referências
BUTLER, Alison. Women's cinema: the contested screen. London, Wallflower press, 2002.
CAVARERO, Adriana. Relating Narratives: Storytelling and Selfhood, New York, Routledge, 2000.
GONZALES, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro n. 92/93, Rio de Janeiro, jan./jun. 1988a, pp.69-82.
GONZALES, Lélia. Por um feminismo afrolatinoamericano. Revista Isis Internacional, v. 9, Santiago, 1988b, pp.133-141.
HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro, PUC/RIO, 2016.
NOCHLIN, Linda. Por que não existiram grandes mulheres artistas? In: PEDROSA, Adriano; MESQUITA, André (Org.). Histórias da sexualidade: antologia. São Paulo, Masp, 2017, pp.16-37.
VOLZ, Jochen. Jornadas espirais: Incerteza viva. In: VOLZ, Jochen e REBOUÇAS, Júlia. 32a Bienal de São Paulo Incerteza Viva: Catálogo. São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, 2016.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2020 Cadernos Pagu