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Epiderme em cena: raça, nação e teatro negro no Brasil
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Como Citar

ROSSI, Luiz Gustavo Freitas. Epiderme em cena: raça, nação e teatro negro no Brasil. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 28, p. 427–434, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644813. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Pode-se dizer que os estudos dos mecanismos do maquinário social, através do qual certos símbolos se “universalizam” e passam a elaborar códigos supostamente expressivos de identidades e culturas nacionais, se valeram, em grande medida, da mobilização de materiais provenientes dos mais diversos gêneros da produção cultural. No Brasil, em particular, não seria arriscado afirmar que a literatura e o pensamento social ofereceram um dos pontos de apoio privilegiados para apreender as representações “do nacional”. Na análise exaustiva da história literária e intelectual, importantes trabalhos devassaram os anos de 1920 e 30, entendidos como os momentos catalisadores para a construção e projeção de uma identidade nacional mestiça e, em particular, devedora aos elementos culturais reconhecidos como “negros”. Entretanto, neste período em que símbolos – tais como a malandragem, o samba e a mulata – passaram a aglutinar sentidos renovados de brasilidade, intelectuais, cientistas e literatos não foram os únicos a desempenharem um papel vigoroso na manipulação e divulgação destes símbolos.
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