Banner Portal
Carreiras jurídicas e vida privada: intersecções entre trabalho e família
Remoto

Palavras-chave

Profissionalismo. Carreiras jurídicas. Família. Relações de gênero

Como Citar

BONELLI, Maria Gloria. Carreiras jurídicas e vida privada: intersecções entre trabalho e família. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 46, p. 245–277, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645799. Acesso em: 24 abr. 2024.

Resumo

O artigo analisa cinco carreiras jurídicas focalizando o impacto mútuo entre trabalho profissional e vida familiar. Contrasta como a atuação dos operadores e operadoras do Direito no setor privado ou no setor público e a inserção em carreira com maior ou menor participação feminina apresentam impactos distintos sobre a profissionalização e a família. Nesse âmbito, aborda como a criação de filhos marca as trajetórias de carreira e as identificações de homens e mulheres. O objetivo é destacar as interseções entre trabalho e casa e seus reflexos no self, em contraposição ao ideário hegemônico no profissionalismo, que produz discursivamente as fronteiras que sustentam a concepção apartada dessas esferas.

Remoto

Referências

BARBALHO, Rennê Martins. A feminização das carreiras jurídicas e seus reflexos no profissionalismo. Tese (Doutorado em Sociologia) – Programa de Pós-gradução em Sociologia, UFSCar, São Carlos, 2008.

BOLTON, Sharon C.; MUZIO, Daniel. Can't live with 'Em; Can't live without 'Em: gendered segmentation in the legal profession. Sociology vol. 41, nº 1, Londres, 2007, pp.47-64. [http://soc.sagepub.com/cgi/content/abstract/41/1/47. DOI: 10.1177/0038038507072283 – acesso em: 15 set. 2009].

BONELLI, Maria da Gloria et alii. Profissionalização por gênero em escritórios paulistas de advocacia. Tempo Social vol.20, nº1, São Paulo, USP, 2008, pp.265-290.

BRAH, Avtar. Diferença, diversidade e diferenciação. Cadernos Pagu (26), Campinas, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 2006, pp.329-376.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero – Feminismo e subversão da identidade. RJ, Civilização Brasileira, 2003. DAVIES, Celia. The sociology of professions and the profession of gender. Sociology vol. 30, nº 4, Londres, 1996, pp.661-678.

EPSTEIN, Cinthia et alii. Glass ceilings and open doors: women´s advancement in the legal profession. Fordham Law Review vol. 64, Nova York, 1995, pp.291-449.

EVETTS, Julia. A new professionalism? Challenges and opportunities. Current Sociology vol. 59, nº4, Londres, 2011, pp.406-422.

FEUVRE, Nicky Le; LAPEYERE, Nathalie. Les “scripts sexués” de carrière dans le professions juridiques en France. Work & Society vol. 1, nº 3, Londres, Mirella Giannini, 2005, pp.101-126.

FREIDSON, Eliot. Professionalism: the third logic. Cambridge, Polity Press, 2001.

HALL, Stuart. “Quem precisa de identidade?”. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (ed.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, Editora Vozes, 2000, pp.103-133.

______. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&A Editora, 2005.

HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Divisão sexual do trabalho profissional e doméstico: Evolução da problemática e paradigma da conciliação. In: COSTA, Albertina de O. et alli (ed.). Mercado de trabalho e gênero: Comparações internacionais. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2008, pp.263-278.

HOCHSCHILD, Arlie Russel. The commercialization of intimate life: notes from home and work. Berkeley, University of California Press, 2003.

JUNQUEIRA, Eliane Botelho. A mulher juíza e a juíza mulher. In: BRUSCHINI, Cristina; HOLANDA, Heloisa Buarque de (ed.). Horizontes plurais: Novos estudos de gênero no Brasil. São Paulo, Fundação Carlos Chagas e Editora 34, 1998, pp.67-104.

______. A profissionalização da mulher na advocacia. Rio de Janeiro, Fundação Carlos Chagas, relatório de pesquisa, 1999.

KAY, Fiona; HAGAN, John. The persistent glass ceiling: gendered inequalities in the earnings of lawyers. British Journal of Sociology vol. 46, nº 2, Londres, 1995, pp.279-310. LOVELL, Peggy. Race, gender, and work in São Paulo, Brazil, 1960-2000. Latin American Research Review, vol. 41, nº 3, 2006, pp.63-87.

MARQUES JR., Gessé. Mobilidade espacial e profissional entre juízes e juízas paulistas. São Paulo, UFSCar, relatório final de pesquisa CNPq, 2011.

MEAD, George H. Mind, self and society: The Definitive Edition. University of Chicago Press, 2015.

MENKEL-MEADOW, Carrie. Feminization of the legal profession: the comparative sociology of women lawyers. In: ABEL, Richard; LEWIS, Philip Simon Coleman (ed.) Lawyers in Society: comparative perspectives, vol. 3, Berkeley, University of California Press, 1989, pp.221-281.

MOSSMAN, Mary Jane. The first women lawyers: a comparative study of gender, law and the legal profession. Portland/Oregon, Hart Publishing, 2006.

SADEK, Maria Tereza. Magistrados: uma imagem em movimento. RJ, FGV Editora/FGV Direito Rio, 2006.

SANTOS, Cecília MacDowell. En-gendering the police: Women’s police stations and feminism in Sao Paulo. Latin American Research Review, vol. 39, nº 3, 2004, pp.29-55.

SCOTT, Joan W. A Invisibilidade da experiência. Projeto História. São Paulo, EDUC, nº 16, 1998, pp.297-325.

THORNTON, Margaret. Dissonance and distrust: Women in the legal profession. Melbourne, Oxford University Press, 1996.

TILLY, Louise A.; SCOTT, Joan W. Women, Work and Family. New York, Holt, Rinehart e Winston, 1978.

Downloads

Não há dados estatísticos.