Banner Portal
Limites de gênero e presença feminina nos cursos superiores brasileiros do campo da computação
Remoto

Palavras-chave

Relações de gênero. Computação. Ensino superior. Relações de trabalho

Como Citar

MAIA, Marcel Maggion. Limites de gênero e presença feminina nos cursos superiores brasileiros do campo da computação. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 46, p. 223–244, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645427. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

O artigo discute a presença feminina nos cursos superiores brasileiros do campo da computação, a partir de dados do Censo de Ensino Superior/MEC. Entre 2000 e 2013, enquanto o número de concluintes homens cresceu 98%, o de mulheres decresceu 8%, constituindo um fenômeno raro no ensino superior brasileiro, mesmo quando comparado a campos masculinizados, como o da engenharia. O artigo apresenta, ainda, dados qualitativos que indicam a persistência de limites de gênero no campo estudado.

Remoto

Referências

ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica. Desempenho setorial ago. 2014. ABINEE, São Paulo, 2014. [http://www.abinee.org.br/abinee/decon/decon15.htm – acesso em: 02 dez. 2014].

AGUILHAR, Lígia. Mulheres buscam mais espaço e diversidade no mercado de tecnologia. O Estado de São Paulo, 06 dez. 2014. [<http://blogs.estadao.com.br/link/mulheres-buscam-mais-espaco-ediversidade-no-mercado-de-tecnologia> – acesso em: 04 dez. 2014].

BRASILPOST. Viva a igualdade, com diversidade. Brasilpost, 16 jul. 2015. [http://www.brasilpost.com.br/coding-rights/viva-a-igualdade-comdive_b_7813874.html – acesso em: 20 abr. 2015].

BRUSCHINI, Cristina; LOMBARDI, Maria Rosa. Bipolaridade do trabalho feminino no Brasil contemporâneo. Cadernos de Pesquisa nº 110, São Paulo, Fundação Carlos Chagas, 2000, pp.67-104.

BRUSCHINI, Maria Cristina. Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos. Cadernos de Pesquisa vol.37, nº132. São Paulo, Fundação Carlos Chagas, 2007, pp.537-572.

CASTELLS, Manuel. A Sociedade em rede. São Paulo, Paz e Terra, 2011 [1999].

CASTRO, Bárbara. Afogados em contratos - o impacto da flexibilização do trabalho nas trajetórias dos profissionais de TI. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – IFCH/Unicamp, Campinas, 2013. CHAVES, Reinaldo. Faltam 45 mil profissionais de TI no Brasil. Folha de S. Paulo, 08 jun. 2014. [http://classificados.folha.uol.com.br/empregos/2014/06/1466085- faltam-45-mil-profissionais-de-ti-no-brasil.shtml – acesso em: 02 dez de 2014].

GETSCHKO, Demi. Viva a diferença! O Estado de São Paulo, 12 jul. 2015. [http://blogs.estadao.com.br/demi-getschko/viva-a-diferenca/ – acesso em: 20 abr./2015].

HIRATA, Helena. Reorganização da Produção e transformações do trabalho: uma nova divisão sexual? In: BRUSCHINI, Cristina; UNDEHAUM, Sandra G. (orgs.) Gênero, democracia e sociedade brasileira. São Paulo, FCC/Editora 34, 2002, pp.339-355.

HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Paradigmas sociológicos revistos à luz da categoria de gênero: que renovação aporta a epistemologia do trabalho? Revista Novos Cadernos NAEA vol. 11, nº 1, Belém, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos/Universidade Federal do Pará, 2008, pp.39-50.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira, 2010. Estudos e pesquisas – Informação Demográfica e Socioeconômica nº 27, Rio de Janeiro, IBGE, 2010.

ILO – International Labour Office. Domestic workers across the world: global and regional statistics and the extent of legal protection. Genebra, ILO, 2013.

KERGOAT, Danièle. A relação social de sexo: da reprodução das relações sociais à subversão. Pro-Posições vol.13, nº1 (37), Campinas, Faculdade de Educação da Unicamp, 2002, pp.47-59.

______. Divisão sexual do trabalho e relações de sexo. In: HIRATA, Helena; LE DOARÉ, Hélène; SENOTIER, Danièle (coord.) Dictionnaire critique du féminisme. PUF, 2000, pp.35-44.

LAPA, Thaís. Processo de trabalho, divisão sexual do trabalho e práticas sociais das operárias na indústria eletroeletrônica no contexto da flexibilidade produtiva. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – FFLCH/USP, São Paulo, 2014. LEITE, Marcia de Paula; GUIMARÃES, Pilar. Tudo muda, nada muda: as implicações do uso das tecnologias de informação sobre o trabalho das mulheres no setor eletroeletrônico. Cadernos Pagu (44), Campinas, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 2015, pp.333-366.

LOMBARDI, Maria Rosa. Engenheiras brasileiras: inserção e limites de gênero no campo profissional. Cadernos de Pesquisa nº127, São Paulo, Fundação Carlos Chagas, 2006a, pp.173-202.

______. Engenheira & gerente: desafios enfrentados por mulheres em posições de comando na área tecnológica. Tecnologia e Sociedade nº3, Curitiba, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2006b, pp.63-86.

LOMBARDI, Maria Rosa. Formação e docência em engenharia, na ótica do gênero: um balanço de estudos recentes e dos sentidos da feminização. In: YANNOULAS, Silvia Cristina (Coord.). Trabalhadoras – Análise da Feminização das Profissões e Ocupações. Brasília, Editorial Abaré, 2013, pp.111-136.

SABOYA, Maria Clara. Alunas de engenharia elétrica e ciência da computação: estudar, inventar, resistir. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação/USP, São Paulo, 2009.

VIEIRA, Leonardo; WEBER, Demétrio. Censo do ensino superior mostra queda no número de formandos em faculdades brasileiras. O Globo, 09 set. 2014. [http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/censo-doensino-superior-mostra-queda-no-numero-de-formandos-emfaculdades-brasileiras-13879540 – acesso em: 02 dez de 2014].

Downloads

Não há dados estatísticos.