Resumo
O fumo se fez presente no Recôncavo Baiano desde o século XVII, quando se deu o início do seu aproveitamento enquanto mercadoria. A implantação das manufaturas de fumo durante o século XIX foi de grande importância no desenvolvimento sócio-econômico da região. A partir da década de 1930 ocorreu um período de decadência e fechamento da maioria das fábricas, tendo como conseqüência o abandono, destruição e alteração das antigas fábricas e armazéns. O que poderia somar para o desenvolvimento sócio-econômico e cultural de uma região está sendo perdido. A atribuição de exemplares de manufaturas de fumo enquanto patrimônio cultural chamaria a atenção para o desenvolvimento de políticas em prol da sua preservação. Para compreender se estas podem ser consideradas enquanto tal é preciso entender o significado do que seria patrimônio cultural e como se dá a sua formação e a escolha dos bens que farão parte desse seleto grupo. Mesmo assim, ainda não seria possível chegar a uma conclusão, devido à falta de pesquisas relacionadas sobre o assunto.
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