Banner Portal
Chuvas intensas e ocorrência de alagamentos
PDF

Palavras-chave

Chuva intensa
Alagamentos
Variabilidade espacial da chuva
Urbanização

Como Citar

Bainy, B. K., Avila, A. M. H., & Silva, P. H. da. (2022). Chuvas intensas e ocorrência de alagamentos: um estudo de caso para Campinas SP, 2019. Labor E Engenho, 16(00), e022004. https://doi.org/10.20396/labore.v16i00.8667944

Resumo

Este trabalho teve como objetivo realizar um estudo de caso para chuvas intensas e seus impactos nas ocorrências de alagamentos na cidade de Campinas, São Paulo, no ano de 2019. Dados de chuva acumulada diária foram obtidos de 8 pluviômetros distribuídos na cidade e dados de alagamento foram obtidos junto à Defesa Civil municipal, referentes aos chamados atendidos. Na análise espacial, foi constatada uma relativa concordância com a ocorrência ou não de chuva entre os pluviômetros. No entanto, ficou evidente a variabilidade espacial da quantidade de chuva, o que demonstra a ocorrência de chuva localmente forte. A análise dos dados de alagamento permitiu determinar áreas mais propensas a esse tipo de evento. Aspectos como volume acumulado de chuva e configuração do relevo certamente proporcionam condições ideais para alagamentos. No entanto, a área mais afetada por alagamentos é relativamente mais elevada, o que sugere, por ser parte da região central e amplamente urbanizada, que a urbanização também contribui significativamente para a ocorrência de alagamentos.

https://doi.org/10.20396/labore.v16i00.8667944
PDF

Referências

Aguiar, D. A.; Nunes, L. H. (2006). Variabilidade pluviométrica de alguns municípios da Região Metropolitana de Campinas (SP) em dois períodos homogêneos. Sociedade & Natureza, 18 (35), pp. 55-64.

Bainy, B. K.; Gonçalves, R. R. V.; Troy, A. P. S. (2022). Extreme rainfall events in Campinas, Brazil: definitions and observations. In: 1st Weather and Society Conference. World Meteorological Organization.

Bertilsson, L; Wiklund, K; Tebaldi, I. M; Rezende, O. M; Veról, A. P; Miguez, M. G. (2019) Urban flood resilience – A multi-criteria index to integrate flood resilience into urban planning, Journal of Hydrology, (573), 970-982, https://doi.org/10.1016/j.jhydrol.2018.06.052.

Brasil, Ministério das Cidades (2007). Mapeamento de riscos em encostas e margens de rios. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas. 176 p. http://planodiretor.mprs.mp.br/arquivos/mapeamento.pdf

Caiado, M. C. S., & Pires, M. C. S. (2006). Campinas Metropolitana: transformações na estrutura urbana atual e desafios futuros. In J. M. P. Cunha (org.). Novas Metrópoles Paulistas. População, Vulnerabilidade e segregação (cap.10, pp.275-304). Campinas: NEPO/Unicamp.

Campinas (2006). Plano Diretor Estratégico – Caderno de Subsídios, Capítulo III – Aspectos Demográficos e Sociais. Campinas : Prefeitura Municipal de Campinas. Disponível em https://saude.campinas.sp.gov.br/seplan/publicacoes/planodiretor2006/pdfinal/cap3.pdf . Acesso em 26 ago. 2022.

Campinas. (2018). Lei Complementar nº 189 de 08 de janeiro de 2018 – Plano Diretor Estratégico. Disponível em https://suplementos.campinas.sp.gov.br/admin/download/suplemento_2018-01-09_cod473_1.pdf Acesso em 15 dez. 2021.

Carslaw D. C., & Ropkins, K. (2012). openair — An R package for air quality data analysis. Environmental Modelling & Software, 27-28 (0), 52-61. ISSN 1364-8152, doi: 10.1016/j.envsoft.2011.09.008.

Castellano, M. S. (2010). Inundações em Campinas (SP) entre 1958 e 2007: tendências socioespaciais e as ações do poder público. [Dissertação de mestrado] Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas, Campinas [SP] Brasil. https://bv.fapesp.br/pt/publicacao/75892/inundacoes-em-campinas-sp-entre-1958-e-2007-tendencias-s/

Castellano, M. S., & Nunes, L. H. (2010). Avaliação espacio-temporal das precipitações extremas e seus impactos no meio urbano: um caso brasileiro. Territorium (17), 35-44 https://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/1647-7723_17_4/2390

Chen, Y.; Xie, W.; Xu, X. (2019). Changes of Population, Built-up Land, and Cropland Exposure to Natural Hazards in China from 1995 to 2015. Int. J. Disaster Risk Sci., (10), 557-572. https://doi.org/10.1007/s13753-019-00242-0

Intergovenmental Panel of Climate Change (2021). Climate Change 2021: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [Masson-Delmotte, V., P. Zhai, A. Pirani, S.L. Connors, C. Péan, S. Berger, N. Caud, Y. Chen, L. Goldfarb, M.I. Gomis, M. Huang, K. Leitzell, E. Lonnoy, J.B.R. Matthews, T. K. Maycock, T. Waterfield, O. Yelekçi, R. Yu, and B. Zhou (eds.)]. https://www.ipcc.ch/report/ar6/wg1/

Ifanger, T. V., Bezerra L. M., & Avila, A. M. H. (2017). Avaliação espacial e temporal da precipitação extrema na região urbana de Campinas – SP. In: XVII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Anais: A. Perez Filho & R. R. Amorim (orgs.). Os desafios da geografia física na fronteira do conhecimento (pp.2535-2539). Campinas: Unicamp. https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.2420

Hegger, D. L. T., P. P. J. Driessen, M. Wiering, H. F. M. W. Van Rijswick, Z. W. Kundzewicz, P. Matczak, A. Crabbé, G. T. Raadgever, M. H. N. Bakker, S. J. Priest, C. Larrue, and K. Ek. (2016). Toward more flood resilience: Is a diversification of flood risk management strategies the way forward? Ecology and Society 21(4):52. https://doi.org/10.5751/ES-08854-210452

Jensen, N E., & Pedersen, L. (2005). Spatial variability of rainfall: Variations within a single radar pixel. Atmospheric Research, (77), Issues 1-4, 269-277, https://doi.org/10.1016/j.atmosres.2004.10.029

Ligeti, E., Penney, J., & Wieditz, I. (2007). Cities preparing for climate change: a study of six urban regions. Clean Air Partnership. http://www.sfrpc.com/Climate%20Change/8.pdf

Monteiro, L. R. Kobiyama, M. (2013). Proposta de metodologia de mapeamento de perigo de inundação. Revista de Gestão de Águas da América Latina, 10(2), 13-25. http://dx.doi.org/10.21168/rega.v10n2.p13-25

Nascimento, E. L. (2004) Previsão de Tempestades Severas utilizando-se Parâmetros Convectivos e Modelos de Mesoescala: Uma estratégia Operacional Adotável no Brasil? Revista Brasileira de Meteorologia, 20 (1), 121-140.

Organização das Nações Unidas (2015). Como construir cidades mais resilientes – Um guia para gestores públicos locais. Uma contribuição à Campanha Global 2010-2015. Disponível em http://www.unisdr.org/campaign/resilientcities/ Acessado em fevereiro de 2016.

Siegel, F. R. (2019). Cities and Mega-Cities. Cham: Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-319-93166-1

Shen, L., Shuai, C., Jiao, L., Tan, Y., & Song, X. (2017). Dynamic sustainability performance during urbanization process between BRICS countries. Habitat International, (60), 19-33. https://doi.org/10.1016/j.habitatint.2016.12.004

Tucci, C. E. M. (2007). Inundações urbanas. ABRH/RHAMA, v.11.

Vicente, A. K., & Nunes, L. H. (2004). Extreme precipitation events in Campinas, Brazil. Terrae, (1), p.60-64. https://www.ige.unicamp.br/terrae/V2/PDF-N2/nunes.pdf

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Labor e Engenho

Downloads

Não há dados estatísticos.