Banner Portal
MPL e MBL
PDF

Palavras-chave

AAD-69
Formações algorítmicas
MBL

Como Citar

FERRAGUT , Guilherme. MPL e MBL: a avenida paulista e o movimento antes de P e B – uma reflexão sobre a formação algorítmica . Línguas e Instrumentos Linguísticos, Campinas, SP, n. 44, p. 112–134, 2019. DOI: 10.20396/lil.v0i44.8657789. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/lil/article/view/8657789. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este artigo, filiado à teoria da Análise de Discurso, analisa duas imagens da ocupação da Avenida Paulista: a primeira, em 2013, pelo Movimento Passe Livre (MPL), e a segunda, em 2016, pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Para essa análise, mobilizaremos alguns conceitos do campo da AD, como formação discursiva, memória discursiva, memória metálica, imagem, memória digital, para avançarmos teórica e analiticamente sobre aquilo que Dias (2011) nos explica ao afirmar que a cidade é modificada pelo digital. Para tal, mobilizaremos também a noção de condições de produção, trazida por Pêcheux em seu livro AAD-69, e que é essencial para pensarmos as questões aqui colocadas em jogo. Quando pensamos, hoje, em como o autor já se debruçava em interrogações que envolviam o discurso digital, acreditamos olhar para tais questões na tentativa de criar novos dispositivos de análise que auxiliem na compreensão dos avanços alcançados na área.

https://doi.org/10.20396/lil.v0i44.8657789
PDF

Referências

BUCCI, E. (2016) A forma bruta dos protestos – Das manifestações de 2013 à queda de Dilma Rousseff em 2016. São Paulo: Companhia das Letras.

COSTA, G. C. (2014). Uma imagem e suas discursividades: memória, sujeito e interpretação. Revista Línguas e Instrumentos Linguísticos, 101 - 113. Disponível em: http://www.revistalinguas.com/edicao34/artigo6.pdf. Acesso em: 22 de junho de 2019.

D’ALESSIO, V.; SOUKEF, A.; ALBARELLO, E. (2002). Avenida Paulista: a síntese da metrópole. São Paulo: Dileto Latin American Documentary.

DIAS, C. P. (2018). Análise do discurso digital: sujeito, espaço, memória e arquivo. Campinas: Pontes. DIAS, C. P. (2011). e-Urbano: a forma material do eletrônico. In: Dias, C. (Org.) E-urbano [online]. Campinas: Labeurb-Nudecri/Unicamp. Disponível em: http://www.labeurb.unicamp.br/livroEurbano/pdf/eurbano2.pdf. Acesso em: 17 de janeiro de 2019.

ESTADO DE SÃO PAULO, O. (2016). Maior manifestação da história doo País aumenta pressão por saída de Dilma. Disponível em: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,manifestacoes-em-todosos-estados-superam-as-de-marco-do-ano-passado,10000021047. Acesso em: 13 de janeiro de 2019.

FERRAGUT, G. (2018). Sentidos em circulação pelo digital: Justiça e Polícia e seus efeitos na sociedade. Dissertação. Mestrado em Divulgação Científica e Cultural. Campinas: Universidade Estadual de Campinas.

FRÚGOLI JR., H. (2000). Centralidade em São Paulo: trajetórias, conflitos e negociações na metrópole. São Paulo: Cortez Editora da Universidade de São Paulo.

GONZATTO, M. (2015). Quem são os articuladores nacionais dos protestos contra Dilma. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/03/quem-sao-osarticuladores-nacionais-do-protesto-contra-dilma4718377.html#showNoticia=bWo0Nm82eGM5MTkxMDUyNjY0MDM5ODA5MDI0fCpRNjE3NTAxMjAwNDc0MTc0NjU5NiFYRjU3 NzA3MDM5ODY5ODIxMjU1NjgxamwyXn4vSHNocT0tKF0saUU. Acesso em: 10 janeiro de 2019.

HOMEM, M. C. N. (1996). O palacete paulistano e outras formas urbanas de morar da elite cafeeira: 1867-1918. São Paulo: Martins Fontes.

KATO, D. S.; MARTINS, L. A. C. P. (2016). A “sociologia das plantas”: Arthur George Tansley e o conceito de ecossistema (1935). Filosofia e História da Biologia, São Paulo, v.11, n.2, p. 189-202, 2016. Disponível em: http://docplayer.com.br/49855623-Asociologia-de-plantas-arthurgeorge-tansley-e-o-conceito-de-ecossistema-1935.html . Acesso em: 15 de janeiro de 2019.

MATOSO, R. (2015). Redes, cibernética e neuropoder: breve estudo do contexto cibernético actual. Lisboa. Disponível em: https://www.academia.edu/11837553/Redes_Cibern%C3%A9tica_e_ Neuropoder__breve_estudo_do_contexto_cibern%C3%A9tico_actual . Acesso em: 15 de fevereiro 2019.

ORLANDI, E. P. (2012). Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Campinas: Pontes Editores. PARISER, E. (2012). O Filtro Invisível: o que a internet está escondendo de você. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora.

PASSE LIVRE SÃO PAULO. (2011). Sobre o MPL. Disponível em: https://www.facebook.com/pg/MovimentoPasseLivrempl/about/?ref =page_internal. Acesso em: 01 de fevereiro de 2019.

PÊCHEUX, M. (2014). Análise Automática do Discurso [1969]. In: GADET, F. & HAK, T. (orgs.) Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas: Editora da Unicamp.

PÊCHEUX, M. (2015). Papel da memória. In: Papel da memória. Campinas: Pontes.

SPILK, F. R.; NAIME, R. (2012). O padrão da (des)ordem da natureza. Novo Hamburgo: Universidade Feevale. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/299397506_O_padrao_da_d esordem_da_naturez Acesso em: 05 de fevereiro de 2017.

TURNER, F. (2006). From Counterculture to Cyberculture. Chicago e Londres: The University of Chicago Press.

TOLEDO, B. L. de. (1987). Albúm Iconográfico da Avenida Paulista. São Paulo: Ex Libris.

A revista Línguas e Instrumentos Linguísticos utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.